O Homem como um Deus: Vivenciando a Primeira Mentira

Autor: Carl Teichrib, Forcing Change, Volume 3, Edição 7.

Em julho de 1997 tive a oportunidade de participar de um evento esotérico (ocultista) na cidade de Fort Wayne, em Indiana. O título era: 1999: O Ano da Aliança, uma conferência de um dia de duração promovida pela Unidade Espiritual das Nações (SUN, de Spiritual Unity of Nations), uma divisão da Comunhão Copta Internacional. Os apresentadores incluíam o egiptologista Ahmed Fayed, que é um guia pessoal da atriz Shirley MacLaine e de Henry Kissinger, [1] e o curandeiro esotérico Roger Stair, que nos disse: "Minha verdade espiritual é tão mutável quanto minhas convicções." [2] Tenho certeza que as convicções dele mudam; afinal esta é a natureza da espiritualidade de Nova Era.

Foi um dia interessante — muitos ensinos ocultistas, e uma sessão de canalização e visualização em grupo que poderia ser descrita como um encontro de hipnose das massas. Meu trabalho como um pesquisador era simplesmente observar, aprender e identificar as novas tendências que o Movimento de Nova Era estava seguindo. Entretanto, de todas as diferentes atividades do dia, uma se destacou sobre todas as demais.

Os participantes foram instruídos a ficar em pé, a dar as mãos uns aos outros e formar um grande círculo. O moderador explicou que as energias dariam poder ao círculo. Outro membro da equipe organizadora se dirigiu até o centro e começou a cantar:

"Eu SOU o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. O Primeiro e o Último. Eu SOU. EU SOU... EU SOU a Palavra de Deus. EU SOU o Cordeiro.... EU SOU o Rei dos Reis e o Senhor dos Senhores. EU SOU Santo, Santo Senhor. Deus Onipotente, que era, que é e que há de vir... EU SOU O QUE SOU..."

Quando a última frase da canção estava terminando, o moderador reverentemente disse: "— O Cristo que está em mim saúda, honra e respeita o Cristo que está em cada um de vocês." As pessoas que estavam ao meu redor começaram a se inclinar umas diante das outras e reconhecer o "Cristo que estava dentro de cada uma delas".

Assisti atônito. Tive então uma súbita percepção: eu tinha acabado de testemunhar uma repetição da Grande Mentira.

A Grande Mentira

De acordo com Gênesis 3, a Queda a Humanidade estava centrada no fruto proibido. Satanás, após abordar Eva, sutilmente questionou a autoridade de Deus e colocou um enfoque positivo naquilo que seria um ato de clara deslealdade ao Criador. A tática de Satanás não era de negar Deus; mas era uma estratégia de engano, de dúvida e de desobediência:

"Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim? E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais. Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal. E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela." [Gênesis 3:3].

A essência da mensagem insinuadora de Satanás focou a dúvida e a promessa ilusória de autodivinização por meio de novos conhecimentos — "Sereis como Deus, sabendo o bem e o mal." O ponto de foco não era intelectual, embora possamos ver que Eva estava desejosa por conhecimento; ao contrário, era um desafio direto da criatura à autoridade do Criador.

Deus é restritivo e está impedindo o progresso de vocês, assim indicava a mensagem. Chegou a hora de vocês definirem seu próprio rumo. Vocês também podem ser "como Deus".

A humanidade então acreditou na mentira e deu o mergulho de cabeça, somente para descobrir a dor, tristeza e morte resultantes — e a separação do Criador. O "conhecimento" obtido nunca pôde compensar o relacionamento perdido ou a aflição de viver para morrer um dia.

Todavia, desde aquele tempo a humanidade tem reempacotado a Grande Mentira de uma infinidade de formas. Afinal, "sabemos melhor". Assim a proclamação do autoconhecimento, "O Homem Como um Deus", é um tema repetido. Em uma minissérie para a televisão em 1987, Shirley MacLaine e um amigo estão em uma praia com os braços abertos e anunciam audaciosamente: "Eu sou Deus".

A Teosofia, um desenvolvimento religioso dos anos 1880s, que gerou o moderno Movimento de Nova Era e os ensinos esotéricos da Maçonaria, também proclama esse conceito de autoconhecimento:

Teosofia:

"O homem não existe para ser coagido; ele existe para ser livre. Ele não é um escravo, mas um Deus no processo de formação." — Annie Besant, Esoteric Christianity, pág. 220.

"Para sermos perfeitos como o Pai, precisamos ser iguais a ele e, portanto, temos aqui a doutrina ensinada na antiguidade pelos brâmanes: cada homem é Deus e uma parte de Deus. Isto apóia a unidade da humanidade como um todo espiritual..." — William Q. Judge, Points of Agreement in All Religions. Discurso ao Parlamento das Religiões, 17 de abril de 1894.

Maçonaria:

"Aqui está o grande segredo da Maçonaria — o segredo que torna um homem consciente daquela divindade que está dentro dele." – Joseph Fort Newton, The Builders, pág. 293.

"O homem é um deus em formação e, como nos mitos místicos do Egito, na roda do oleiro ele está sendo moldado. Quando sua luz brilha para elevar e preservar todas as coisas, ele recebe a coroa tripla da divindade..." — Manly P. Hall, The Lost Keys of Freemasonry, pág. 92.

Tudo isto se assemelha ao Movimento de Nova Era. John Randolph Price, um autor e expoente da Nova Era se vangloria do autoconhecimento e da divindade pessoal:

"Nada pode me tocar, exceto a ação direta de Deus e Deus é meu Eu Onipotente. Posso todas as coisas pela Força do Cristo Eu SOU. EU Sou a FORÇA! [3] [maiúsculas no original].

Hoje, a apresentadora Oprah Winfrey usa sua presença na televisão, no rádio e na Internet para promover esse mesmo sistema de crenças. Se Oprah fosse uma apresentadora de um programa de pouca audiência, seu endosso à religião esotérica da Nova Era poderia ser facilmente negligenciado. Entretanto, o nome Oprah é uma marca reconhecida em todo o mundo. Em 2001, a Time/CNN disse: "Ela é das poucas pessoas cujo primeiro nome somente já garante o reconhecimento... ela tem um patrimônio estimado em 800 milhões de dólares e uma base de fãs cuja lealdade e poder de compra não têm rivais." [4]. É por isto que Oprah é importante. Aquilo que ela divulga vende e as pessoas acreditam naquilo que ela promove.

E ela promove Um Curso em Milagres, em seu programa de rádio e em sua página na Internet. Se você ainda não sabe, Um Curso em Milagres é um programa de Nova Era destinado a ajudá-lo a redescobrir seu eu maior. Aqui estão algumas das "verdades" ensinadas nas lições:

Oprah também endossa Eckart Tolle, um autor que ensina a evolução da consciência mais elevada (uma crença de Nova Era):

"Você pode substituir 'Cristo' por presença, se isso for mais significativo para você. Cristo é sua essência de Deus, ou o Ego, como é algumas vezes chamado no Oriente. A única diferença entre Cristo e presença é que Cristo se refere à divindade que reside em você." – Eckhart Tolle, The Power of Now, pág.104.

Sério? Tenho de olhar para dentro de mim para encontrar minha "divindade residente?" Além disso, minha salvação vem de mim mesmo?

Entretanto, se eu examinar meu coração e for honesto comigo mesmo, sou forçado a reconhecer que não há nada dentro de minha natureza que seja puro ou divino. Ao contrário, meu coração é tenebroso. Minha natureza interior é a mesma que a de toda a humanidade: afetada pelo pecado, enganosa e orgulhosa. Não somente isto é evidente em meus caminhos caídos, mas é um fato declarado pela Bíblia:

"Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus." [Romanos 3:22].

"Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades como um vento nos arrebatam." [Isaías 64:6]

Não posso "salvar a mim mesmo"; esta é uma impossibilidade lógica e espiritual. Preciso de alguém que não esteja manchado para ser "a minha salvação", daí o dom da salvação de Jesus Cristo — o perfeito Cordeiro de Deus (João 1:29). Contudo, para aceitar esse dom, preciso reconhecer minha condição de pecador e crer em Jesus Cristo como o Filho de Deus. Para o homem caído isso não vem de forma natural ou fácil, especialmente para nós adultos, que dizemos com orgulho: "Fiz tudo o que sempre quis". Afinal, admitir que sou um infrator aos olhos de Deus, sem desculpas e sem a capacidade de corrigir a situação por meus próprios esforços é um ato de humildade.

Só isto basta para eu saber que não sou Deus.

Opiniões, Política e Pessoas

Opinião:

De acordo com Christian Smith e Melinda Denton, pesquisadores e autores de Soul Searching: The Religious and Spiritual Lives of American Teenagers, 60% dos adolescentes americanos aderem a alguma noção de universalismo religioso, concordando com a ideia que "Todas as religiões compartilham a mesma versão da verdade subjacente." [5].

Até mesmo os cristãos estão aceitando essa linha hoje. Um participante em uma discussão on-line certa vez escreveu:

"Sou um cristão, mas acredito que existam muitos caminhos para Deus. Estou farto de ouvir outras pessoas da minha fé dizerem que este é o 'único caminho'..."

Hoje, adesivos COEXIST adornam muitos carros; as letras nesse adesivo representam vários símbolos religiosos. Mas, não se trata realmente de "coexistência" — já fazemos isso sendo uma sociedade pluralista. Na verdade, trata-se de proclamar a igualdade na verdade entre as religiões: a corrente cultural dominante da agenda interfé.

E aqui ficamos novamente face a face com Gênesis 3. Dizer que todas as religiões são expressões de fé válidas é dizer que a posição de Deus na questão, que pode ser encontrada no Velho e no Novo Testamentos, não é a posição correta. Em outras palavras, minha opinião interfé suplanta a intolerância da afirmação exclusiva de Deus:

"Anunciai, e chegai-vos, e tomai conselho todos juntos; quem fez ouvir isto desde a antiguidade? Quem desde então o anunciou? Porventura não sou eu, o SENHOR? Pois não há outro Deus senão eu; Deus justo e Salvador não há além de mim. Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro." [Isaías 45:21-22].

"Nossos pontos de vista religiosos estão certos e Deus está errado" — este é o verdadeiro fundamento lançado pela afirmação interfé e suas raízes podem ser encontradas na essência da Grande Mentira. Dizer que todas as religiões são caminhos válidos para Deus, quando o próprio Deus diz o contrário, é elevar nossa opinião acima das palavras do Criador; é fazer a opinião do homem suplantar a de Deus.

Política:

Outra forma do "Homem como um Deus" pode ser encontrada na arena política. Durante a maior parte do século 20, a ideia de um governo mundial foi apresentada como a potencial salvação política do mundo. Para este fim, a Organização das Nações Unidas é vista por muitos como a mestra internacional mais relevante.

Sri Chinmoy, líder do Grupo de Meditação da ONU por 37 anos, era um entusiasta dessa estrutura política e espiritual global:

"... existe a possibilidade que as Nações Unidas sejam a última palavra em perfeição humana. Em seguida, as Nações Unidas poderão facilmente florescer em excelência e se firmar como o pináculo da iluminação divina." [6].

Robert Muller também imaginou uma entidade espiritual/política em linhas globais: "... algum dia nosso planeta será uma democracia espiritual mundial." [7]. Considere o que esse ex-assessor do Secretário-Geral da ONU escreveu em seu livro New Genesis: Shaping a Global Spirituality (O Novo Gênesis: Moldando uma Espiritualidade Global):

"O mundo necessita hoje é de uma convergência das diferentes religiões... Existe um quadro famoso que mostra Cristo batendo na porta do edifício das Nações Unidas, querendo entrar. Frequentemente visualizo em minha mente outra pintura até mais precisa: a das Nações Unidas como o corpo de Cristo." [8].

Existe inclusive uma religião específica que vê a chegada de um governo mundial como o salvador da humanidade, a Fé Bahá'í. [9]. Veja o seguinte: o governo no nível global pode ser "Deus".

Pessoas:

Mas o que acontece se esse governo mundial se tornar tirânico? Como o mundo pode ter certeza que essa estrutura política agirá como um salvador benevolente? Precisamos é de líderes esclarecidos, é o que dizem os especialistas. Mais especificamente, o planeta necessita de um indivíduo especial — uma figura transcendente — para definir o rumo para a paz mundial.

São os povos do mundo tão ingênuos? Sim.

Observe os cultos de personalidades do passado e do presente — em que massas de pessoas dentro das nações ou em todo o mundo viram um indivíduo politicamente fortalecido como um tipo de salvador. (Nota: A lista seguinte não implica que esses indivíduos são necessariamente similares uns aos outros, mas apenas que exerceram uma atração sobre o público que estava muito acima do normal.)

- Josef Stalin: Líder da URSS de 1924 a 1953. Stalin é frequentemente (e corretamente) usado como um exemplo de culto à personalidade, criado de forma magistral por meio do uso da propaganda, das manobras políticas e do jornalismo tendencioso para criar a imagem de um herói público.

- Adolf Hitler: O carismático líder da Alemanha sob o Partido Nacional Socialista. O magnetismo e dinamismo de Hitler conquistaram a nação. Ele incorporava o conceito de um messias germânico.

- Mao Tsé-Tung: Líder do comunismo chinês e considerado o "Grande Timoneiro" que lideraria a China rumo ao progresso. Embora Mao tenha morrido já há muito tempo, sua imagem e sua personalidade política ainda são predominantes em toda a China.

- Mikhail Gorbachev: Com o advento de um novo relacionamento russo-ocidental após a ruptura da União Soviética, as pessoas em todo o mundo olharam para Gorbachev como um herói internacional. A elite política em Washington o bajulava — nada do que ele fazia era errado e um ativista da paz exclamou: "— Gorbachev é como Jesus. Ele apenas continua a fazer coisas boas, como apresentar propostas para o controle das armas, mas só recebe rejeições." [10].

- Papa João Paulo II: Como líder espiritual de centenas de milhões de indivíduos em todo o mundo, João Paulo II foi tanto um líder religioso como uma figura política internacional. Os reis e os plebeus o amavam; esse "Papa do Povo" conquistou a atenção do mundo. Cerca de dois milhões de pessoas foram a Roma para prantear sua morte e a CNN reportou que "quatro reis, cinco rainhas e pelo menos 70 presidentes e primeiros-ministros compareceram ao funeral." [11].

- Presidente Barack Obama: Nenhum outro presidente dos EUA já foi o foco de tanto frenesi. Obama tem seguidores do culto à sua personalidade. Considere as seguintes declarações:

"... estamos aqui para evoluir para um plano superior... A razão por que amo Barack Obama é por que ele é um líder evoluído que pode trazer uma liderança evoluída para o nosso país..." — Oprah Winfrey, 12/9/2007.

"Obama, para mim, não é apenas um ser humano comum, mas uma Alma Avançada que veio para liderar e tirar a América desta situação de bagunça..." — comentarista do Chicago Sun-Times, 21 de março de 2008.

"Vejo Barack Obama como um líder para este momento transcendente, o agente de transformação em uma era de revolução, como uma figura singularmente qualificada para abrir a porta para o século 21 e converter as ameaças em uma grande e nova oportunidade." — Gary Hart, Politics as Transcendence, Huffington Post, 13 de fevereiro de 2008.

Uma coleção muito interessante de histórias e imagens do culto à personalidade de Obama pode ser encontrada em http://obamamessiah.blogspot.com.

O que esse culto de personalidade mostra? Que a humanidade deseja grandemente não o Deus verdadeiro, mas um messias político que traga paz e prosperidade ao mundo. Isto é ilusório? Sim, mas o mundo está disposto a trocar a verdade pela ilusão de segurança.

Um pequeno documento intitulado A Transformação do Mundo leva isto um passo adiante. Distribuído por uma organização não governamental durante o Fórum do Milênio da ONU, esse livreto afirma que o que é necessário é uma forma humanista de governo mundial, completo com um "Rei do Mundo":

"... o mundo necessita realmente de um coordenador instruído nas relações internacionais e capacitado a resolver os problemas globais. Mais do que isto, esse coordenador precisa ser um fator de estabilização, na verdade a autoridade de última instância na Terra. Ele precisa conquistar a confiança de cada homem e de cada nação. As pessoas precisam estar absolutamente seguras que esse coordenador solucionará qualquer problema de uma forma justa e humana. Todos precisam ter a certeza que nele encontrarão compreensão e simpatia, que ele tratará cada nação como seu próprio filho... pode a comunidade mundial viver sem um coordenador? Definitivamente não." [12].

Dê-nos um deus, qualquer deus — seja ele baseado em nossas opiniões, na política, ou em personalidades — mas não peça para o mundo reconhecer o verdadeiro Deus. Afinal, somente queremos dobrar nossos joelhos às imagens do nosso próprio orgulho. Como Maurice Strong, ex-Assessor Especial da ONU escreveu: ".... somos deuses agora, deuses na chefia do nosso próprio destino." [13].

Isto me faz lembrar de uma canção de Frank Sinatra, que diz:

"O que é um homem? O que ele possui? Se não a si mesmo, então ele não é nada. Dizer aquilo que ele realmente pensa e não as palavras de alguém servil. Minha história mostra que tomei pancadas na vida. Mas, fiz tudo do jeito que eu sempre quis. Sim, fiz tudo do jeito que eu sempre quis."

A canção "My Way" proclama que o homem tem domínio de si mesmo e insinua que Deus não é necessário. Por que Ele seria, se você é mestre do seu próprio mundo? Você está em total controle do seu destino, não está? Você detém o poder de vida e morte em suas próprias mãos, certo?

Talvez você tenha simplesmente se esquecido do ensino de Nova Era da divinização pessoal. Mas, então, novamente, que tipo de deus é você que precisa ser informado que é um deus?

Somos tolos se pensarmos que cada um pode ser seu próprio salvador, que a opinião humana pode suplantar as leis do Criador, que uma máquina política mundial nos resgatará de nós mesmos, e que um Rei do Mundo humano liderará seus "súditos leais" com benevolência.

O homem como Deus? Tudo o que fazemos é continuar reempacotando a Grande Mentira.

"Filhos dos homens, até quando convertereis a minha glória em infâmia? Até quando amareis a vaidade e buscareis a mentira?" [Salmos 4:2]

Notas Finais

1. 1999 Year of the Covenant, programa da conferência. 10 de julho de 1999, Spiritual Unity of Nations.

2. O autor gravou em áudio este evento e tem as fitas em seu arquivo. A declaração de Stair está na Fita 1.

3. John Randolph Price, The Planetary Commission (Quartus Foundation, 1984), pág. 133.

4. Global Influentials 2001, http://www.time.com/time/2001/influentials/yboprah.html.

5. Christian Smith and Melinda Lundquist Denton, Soul Searching: The Religious and Spiritual Lives of American Teenagers (Oxford University Press, 2005), pág. 74.

6. Sri Chinmoy, Dag Hammarskjold Lecture, janeiro de 1973.

7. Robert Muller, New Genesis: Shaping a Global Spirituality (World Happiness and Cooperation, 1982), pág.10.

8. Idem, pág. 126-127.

9. Veja o artigo "A Fé Bahá'í: Ligando a Política e a Religião na Busca pela Unificação Global".

10. Conforme citado no livro de Richard Nixon, 1999: Victory Without War (Simon and Schuster, 1988), págs. 29-30.

11. "Papa João Paulo II enterrado em cripta no Vaticano, CNN, 9 de abril de 2005. Esse artigo da CNN está arquivado em http://web.archive.org/web/20080316102402/http://www.cnn.com/2005/WORLD/europe/04/08/pope.funeral/index.html.

12. Yermentay Sultanmurat, Transformation of the World (2000), pág. 25.

13. Maurice Strong, Where on Earth Are We Going? (Knopf, 2000), pág. 29.


Autor: Carl Teichrib, artigo original em http://www.forcingchange.org, Volume 3, Edição 7.
Data da publicação: 18/7/2011
Revisão: http://www.TextoExato.com
A Espada do Espírito: https://www.espada.eti.br/mentira.asp