As Raízes Revolucionárias da ONU

As mentes radicais que estão por trás da Nova Ordem Mundial criaram um projeto socialista e totalitário de abrangência global. Rastreando os primeiros passos graduais rumo a um governo mundial, podemos encontrar o fundamento definido por uma mistura eclética de visionários socialistas, financistas globalistas, revolucionários comunistas, sociedades secretas, líderes da Nova Era, ricos capitalistas e suas fundações isentas de impostos.




"Locksley Hall"
Alfred Lord Tennyson, 1842

Pois mergulhei no futuro tão profundamente quanto o olho humano consegue enxergar,
Tive a Visão do mundo e das maravilhas que viriam a ocorrer...

Até que os tambores de guerra não retumbassem mais e as bandeiras da batalha fossem enroladas.
No Parlamento do homem, na Federação do mundo.
Lá o senso comum da maioria regerá um reino inquieto em Temor,
Que a amável terra adormecerá, embalada pela lei universal. [1, pág. 12].



As raízes das Nações Unidas — a parte mais visível do novo sistema administrativo global — podem ser comparadas às inúmeras raízes profundas e alastradas de uma videira tenaz. Alguns dos caules da raiz são curtos e superficiais. Outros são compridos e profundos, firmemente encaixados em poderosas instituições sociais, políticas e financeiras da Europa e da América do Norte, os quais — por diversas razões — compartilham da visão de Lord Tennyson de uma "federação do mundo".

As complexas raízes dessa videira se espalharam sob a superfície da vida pública até 1945, quando delegados de cinqüenta países reuniram-se em San Francisco para assinar a Carta da ONU. O espião comunista Alger Hiss foi co-autor daquela carta fundadora e serviu como o primeiro Secretário-Geral da ONU. Esse vislumbre inicial da florescente videira deveria ter levantado uma grande bandeira vermelha. Mas o mundo cansado da guerra já estava cego pela bem divulgada visão de um planeta em paz, "embalado pela lei universal". Quem ousaria se opor a tão nobre propósito?

Na verdade, muitos americanos de fato viram as placas de sinalização colocadas ao longo do caminho, mas suas advertências foram sufocadas pelos louvores ressoantes da mídia oficial. Não é para menos! Os 25 principais jornais dos EUA haviam sido comprados pelo Golias bancário J. P. Morgan — um dos caules mais fortes do complexo sistema de raízes da videira.

A jovem videira cresceu rapidamente e seus ramos se espalharam por todo o mundo. Os sinais do comprometimento político e social se multiplicaram. Não era segredo que cada um dos consecutivos secretários-gerais — Trygve Lie (Noruega), Dag Hammarskjöld (Suécia), U Thant (Burma), Kurt Waldheim (Áustria), etc. — simpatizava com o comunismo e ajudava a construir uma imponente rede de declarações e tratados internacionais (leis "suaves") que sobrepujaria os direitos constitucionais e as leis domésticas nos EUA.

Menos conhecido é o fato de que apenas líderes comunistas preenchiam o mais alto posto militar da ONU: Subsecretário-Geral de Assuntos do Conselho Político e de Segurança. Quatorze dos quinze homens que detiveram esse posto vital até 1995 (e provavelmente no novo século 21) representavam a URSS. A única exceção foi Dragoslav Protitich, um comunista da Iugoslávia. Portanto, quando os soldados americanos combateram o comunismo na Coréia e no Vietnã em parceria com a ONU, os principais líderes militares da ONU eram comunistas. Não é de se espantar que os soldados americanos travaram duas guerras inúteis e mortais. [2].

Como o público pôde ser tão enganado? Parte da resposta reside no poder sutil do gradualismo — os passos incrementais que funcionam como o proverbial sapo na panela com água sendo aquecida de forma bem lenta. Você se acostuma tanto com a mudança gradual que dificilmente percebe o próximo passo.

Igualmente importante é a grande visão de paz e de unidade global que arde no coração de muitos idealistas que aprenderam a odiar a guerra. Ambos — visão e gradualismo — servem para motivar e iludir as massas ao mesmo tempo. Obviamente, os líderes que utilizam essas estratégias têm outros objetivos em mente.

A busca pela paz e pela unidade global começou muito antes de Alfred Lord Tennyson escrever seu poema visionário, Locksley Hall. A História aponta feitos monumentais como a Torre de Babel, as vastas civilizações hitita, babilônia e persa e, mais tarde, os impérios grego, romano, bizantino e muçulmano. Em tempos mais modernos o mundo assistiu com assombro nações "civilizadas", como a Rússia e a Alemanha, sacrificarem a liberdade pessoal e milhões de vidas nos altares aos sonhos soviético e nazista do socialismo totalitário.

O passado nos ajuda a rastrear os primeiros passos incrementais rumo a um governo mundial, e podemos agora enxergar o fundamento estabelecido por uma mistura eclética de visionários socialistas, financistas globalistas, revolucionários comunistas, sociedades secretas, líderes da Nova Era, ricos capitalistas e fundações isentas de impostos principalmente na Grã-Bretanha e nos EUA. Muito antes de as Nações Unidas se tornarem um órgão oficial sob a liderança socialista, aquela antiga visão havia se difundido por todas as principais instituições do mundo ocidental: educação (especialmente universidades), governo, sistemas de saúde, sociedade civil, igrejas... Como uma videira invasiva em uma floresta tropical, suas raízes invisíveis avançavam em todas as direções. Marilyn Ferguson, em seu livro de 1980, A Conspiração Aquariana, resumiu bem sua natureza:

"Mais ampla que uma reforma, mais profunda que uma revolução, essa conspiração benigna por uma nova agenda humanista deflagrou o mais rápido realinhamento cultural da história... Existem legiões de conspiradores. Eles estão nas grandes empresas, nas universidades e hospitais, nas faculdades da universidade pública, nas fábricas e consultórios médicos, nas agências estaduais e federais, nos conselhos municipais e no corpo de funcionários da Casa Branca, nas legislaturas estaduais, nas organizações voluntárias, virtualmente em todas as arenas de promoção política do país... Eles se aglutinaram em pequenos grupos em todas as cidades e instituições." [pág. 23-24 no original; tradução nossa].

Para cumprir esse sonho de uma Nova Ordem Mundial que serviria aos sublimes interesses econômico e social de seus primeiros visionários, dois passos eram essenciais:

  1. Estabelecer um eficiente sistema administrativo global que unisse as nações do mundo por meio de processos que parecessem "democráticos" e produzissem cooperação com conjuntos de metas e padrões específicos.

  2. Usar esse sistema administrativo para moldar as mentes, enfraquecer a soberania, estabelecer a solidariedade social e treinar uma força de trabalho móvel global por meio de:

Para os profetas pragmáticos e os flautistas de Hamelin que estão por trás desse esquema, a perda de vidas, da propriedade e da liberdade pouco importa, pois o fim utópico justifica seus meios inescrupulosos. Experimentos sociais que mataram milhões na Rússia, na Alemanha nazista e na China tornaram-se um caminho de pedras útil para as fundações e os financiadores milionários do Reino Unido e dos EUA, que ajudaram a financiar essas guerras e revoluções — e para os líderes poderosos (do Reino Unido e dos EUA), que forneceram as armas e a tecnologia tanto para os aliados quanto para os supostos inimigos.

Nesse ponto da "progressão" revolucionária, o presidente George W. Bush e o primeiro-ministro britânico Tony Blair, como o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, servem bem como representantes visíveis e eleitos para mestres que estão trás dos bastidores e que já mapearam a rota básica (se não todos os detalhes). Por trás do visível Kofi Annan estão Maurice Strong e outros "corretores do poder". Por trás de George W. Bush estão os "notáveis" influentes que estão guiando a mudança há décadas. Alguns dos nomes atuais são familiares: George Shultz, David Rockefeller, Zbigniew Brzezinski, Henry Kissinger, Brent Scowcroft... Esses homens, todos membros do Conselho de Relações Exteriores (CFR, de Council on Foreign Relations), servem nos gabinetes presidenciais — ou trabalham silenciosamente por trás dos bastidores. Eles podem se intitular republicanos ou democratas; isso realmente não importa.

Poucos fizeram mais para expor essa agenda revolucionária do que Carroll Quigley, o professor de História na Escola de Serviço Exterior da Universidade de Georgetown, que foi homenageado por Clinton em seu discurso de posse na Convenção Democrata de 16 de julho de 1992. [Veja as credenciais de Quigley, na parte final] Em seu tomo de 1.300 páginas, Tragedy and Hope: A History of the World in Our Time (Tragédia e Esperança: Uma História do Mundo em Nosso Tempo), ele escreveu:

"O problema principal da vida política norte-americana tem sido, há tempos, como tornar os dois partidos do Congresso mais nacionalizados e internacionalizados. O argumento de que os dois partidos devem representar ideais e políticas opostas, um talvez de Direita e o outro de Esquerda, é uma idéia tola aceitável apenas para os pensadores teóricos e acadêmicos. Ao invés disso, os dois partidos devem ser quase idênticos, de modo que o povo americano possa 'colocar os calhordas para fora' em cada eleição sem realizar qualquer mudança profunda ou significativa na política." [Quigley, 1247-1248].

Em outras palavras, nossos representantes eleitos vêm e vão, mas os líderes não-eleitos que estão por trás dos bastidores continuam seu reinado.

Resumindo um ponto-chave em Tragedy and Hope, o Dr. Stanley Monteith escreveu em seu bem pesquisado livro, Brotherhood of Darkness (Irmandade das Trevas): "O professor Quigley assegura aos seus leitores que a ameaça do comunismo foi exagerada, e que ele havia pesquisado os homens e as organizações que governam o mundo. Naqueles dias, muitas pessoas acreditavam que o Departamento de Estado havia levado a Europa Oriental e a China ao comunismo porque o governo americano estava dominado por agentes subversivos." O professor Quigley clarifica essa confusão:

"Esse mito, como todas as fábulas, possui de fato um pouco de verdade. Realmente existe, e tem existido há uma geração, uma rede anglófila internacional que opera, em certa medida, da forma como a Direita radical acredita que o Comunismo age. De fato, essa rede, que podemos identificar como os Grupos da Távola Redonda, não tem aversão a cooperar com os comunistas, ou qualquer outro grupo, e freqüentemente faz isso. Conheço a operação dessa rede porque a estudei durante vinte anos, e recebi permissão, por dois anos, no início da década de 60, de examinar seus documentos e registros secretos." [Quigley, pág. 950; tradução nossa].

"Uma das revelações mais chocantes do professor Quigley", escreveu o Dr. Monteith, "foi o fato de que o Partido Comunista americano foi parcialmente financiado pela casa bancária J. P. Morgan... J. P. Morgan e seus associados financiaram o Partido Republicano, o Partido Democrata, os grupos conservadores, as organizações liberais, os grupos comunistas e as organizações anticomunistas. Portanto, não devemos ficar surpresos ao saber que alguém comprou a editora do professor Quigley e destruiu as chapas da primeira metade de seu livro, de forma que ele não pudesse ser reimpresso." [1, pág. 99-100; tradução nossa].

O CFR se tornaria o equivalente nos EUA ao Instituto Real de Relações Internacionais (Royal Institute of International Affairs, ou RIIA), da Grã-Bretanha. O professor Quigley explica:

"No fim da guerra de 1914, ficou claro que a organização desse sistema precisaria ser grandemente estendida... as tarefas foram confiadas a Lionel Curtis, que estabeleceu, na Inglaterra e em cada domínio, uma organização de fachada para o Grupo da Távola Redonda local existente. Essa organização de fachada, chamada Instituto Real de Relações Internacionais, tinha como seu núcleo em cada área o Grupo da Távola Redonda existente submerso. Em Nova York, ele era conhecido como Conselho das Relações Exteriores (CFR), e era uma fachada para J. P. Morgan e Companhia... De fato, os planos originais para o Instituto Real de Relações Internacionais e o Conselho de Relações Exteriores foram delineados em Paris." [Quigley, 951-952; tradução nossa].

Os bancos e as fundações isentas de impostos foram essenciais para essa visão global:

"Os poderes do capitalismo financeiro têm outro alvo muito abrangente, nada menos do que criar um sistema mundial de controle financeiro em mãos privadas, capaz de dominar o sistema político de cada país e a economia do mundo como um todo..."

"O ápice do sistema seria o Banco de Compensações Internacionais, em Basiléia, na Suíça, um banco privado que pertence e é controlado pelos bancos centrais de todo o mundo, que eram, por sua vez, empresas privadas. Cada banco central... buscava dominar seu governo por meio de sua capacidade de controlar os empréstimos do Tesouro, manipular o câmbio, influenciar o nível de atividade econômica no país e influenciar os políticos colaboradores, com subseqüentes recompensas econômicas..." [Quigley, pág. 324; tradução nossa].

"Em 1924, o presidente do conselho do Banco Midland disse: '... os bancos podem criar e realmente criam dinheiro... E aqueles que controlam o crédito do país dirigem a política do governo e detêm na palma de suas mãos o destino da população.'" [Quigley, 325].

"Durante as primeiras décadas do século XX", explica o Dr. Monteith, "os três maiores bancos dos EUA eram de propriedade dos Rockefellers, dos Morgan e dos Mellon." Ao contrário das especulações populares, os poderosos bancos centrais europeus precediam a Casa de Rothschild. Os banqueiros judeus "nunca controlaram as instituições financeiras do mundo." [1, pág. 35; tradução nossa] [Quigley, 50-62].

Aí você tem uma amostra da oculta estrutura de poder anglo-americana e seus braços europeus. Para ver como todas as peças se encaixam, sugerimos que você leia Brotherhood of Darkness, do Dr. Stanley Monteith. Muitas das citações abaixo foram tiradas desse livro (com a devida permissão do autor):

1842. Alfred Lord Tennyson escreveu o poema Locksley Hall, expressando sua crença de que a "Grã-Bretanha tinha a obrigação moral de consolidar o mundo sob o domínio britânico." [1, pág. 12].

Anos 1870. John Ruskin, professor na Universidade de Oxford, abraçou a visão de Tennyson com seus estudantes, persuadindo-os de que "eles tinham a obrigação moral de disseminar a cultura inglesa e unir o mundo sob o domínio britânico." [1, pág. 14, 7] No início dos anos 1900, muitos desses alunos ocuparam posições estratégicas no governo inglês, mas nenhum de seus discípulos avançaria a visão mais eficientemente do que Cecil Rhodes.

1877. O ex-aluno de Oxford Cecil Rhodes escreveu Confession of Faith (Confissão de Fé) — apresentando um plano grandioso para levar o mundo ao domínio britânico. Parte do plano incluía o controle total da mídia de notícias: "A Sociedade deveria inspirar e até possuir partes da imprensa", escreveu, "pois a imprensa controla a mente das pessoas." [Cuddy, 40] Rhodes ficou tão impressionado com as idéias de Ruskin que carregaria as anotações de seu mentor consigo pelo resto de sua vida — como Harry Truman, que carregava o poema de Lord Tennyson em sua carteira. [1, pág. 12].

1888. Edward Bellamy também abraçou a visão de Tennyson, e seu livro Looking Backward (Olhando Para Trás) ajudou a disseminar a visão de um governo mundial socialista. [1, pág. 15] Os clubes de Bellamy começaram a se formar nos EUA. Entre seus seguidores estava Andrew Carnegie, que acreditava no capitalismo monopolista — o socialismo (um sistema de bem-estar social universal) com uma classe dominante de capitalistas poderosos que controlariam tanto o governo quanto as pessoas. [1, pág. 16].

1891. Para selecionar e treinar líderes mundiais dignos de sua visão, Cecil Rhodes criou o Rhodes Trust e a Bolsa de Estudos Rhodes. Ele havia acumulado a riqueza necessária para perseguir suas ambições globais nas minas de ouro e diamante da África do Sul.

O poder e a influência dos Acadêmicos Rhodes, que seguiram a visão de seu patrono ajudaram, ao longo do último século, a impulsionar o "progresso" rumo ao domínio global. O Dr. Monteith escreveu:

"Durante o século passado, cerca de 4.600 jovens foram enviados à Universidade de Oxford, onde foram doutrinados em socialismo e em governo mundial. O presidente Bill Clinton, o general Wesley Clark, Strobe Talbot, o senador Bill Bradley e milhares de outros homens proeminentes são bolsistas de Rhodes. Eles trabalham em gabinetes do governo, em bancos internacionais, nas diretorias das grandes empresas, em fundações isentas de impostos, na Suprema Corte, na mídia, em nossas universidades, na Organização das Nações Unidas e no Conselho de Relações Exteriores." [1, pág. 22].

1902. Cecil Rhodes morreu e Lord Alfred Milner assumiu o controle do Rhodes Trust.

1909. O Grupo da Távola Redonda secreto de Lord Milner foi criado. O professor Quigley expôs algumas das ligações crescentes entre a fraternidade bancária global e esses crescentes "grupos lobistas de discussão semi-secretos", que ajudaram a fomentar a Primeira Guerra Mundial como um meio de aumentar o apoio público a uma Liga das Nações:

"Por volta de 1915, Grupos da Távola Redonda existiam em sete países, incluindo a Inglaterra... e os Estados Unidos... Desde 1925, houve contribuições substanciais de indivíduos milionários e de fundações e firmas associadas à fraternidade bancária internacional, especialmente... organizações associadas ao J. P. Morgan e às famílias Rockefeller e Whitney..." [Quigley, 950-951].

1913 (janeiro) O presidente Woodrow Wilson escreveu em seu livro The New Freedom (A Nova Liberdade): "Estamos em um novo mundo... Na nova ordem, o governo e as empresas precisam estar intimamente associados... Estamos diante de uma revolução... que virá com uma aparência pacífica...".

"... algumas mudanças radicais que devemos promover em nossa lei e nossa prática... algumas reconstruções... que uma nova era e novas circunstâncias impõem sobre nós." [Cuddy, 24-25].

1915. Segundo o Comitê Reece (o Comitê Especial do Congresso para Investigar as Fundações Isentas de Impostos), que mais tarde investigaria as fundações isentas de impostos que financiaram as organizações comunistas e suas metas internacionais, a Fundação Carnegie Para a Paz Internacional lançou um programa de propaganda em 1915 para persuadir o povo americano a lutar na Primeira Guerra Mundial. Durante essas investigações nos anos 1950, o Comitê do Congresso descobriu que:

Nas minutas oficiais da Fundação Carnegie Para a Paz Internacional, o Comitê Reece também encontrou as seguintes questões específicas que eram discutidas pelos membros da Carnegie:

"Há algum meio conhecido pelo homem mais eficiente do que a guerra, assumindo que você deseja alterar a vida de toda uma população?"

"Como envolver os Estados Unidos em uma guerra?"

"Como controlar o aparato diplomático dos Estados Unidos?" [A conclusão: "Nós" precisaremos controlar o Departamento de Estado] [The Tax-Exempt Foundations, pág. 60].

1917. O Dr. Monteith escreveu que "o J. P. Morgan e seus associados controlavam vinte e cinco dos jornais mais influentes. As histórias das atrocidades da guerra tinham o objetivo de fazer aumentar o apoio público à entrada americana na Primeira Guerra Mundial" — um passo essencial rumo à aceitação pública de um governo mundial. Segundo o Registro do Congresso (2-17-1917):

"... os interesses bancários do J. P. Morgan... e suas organizações subsidiárias reuniram 12 homens do topo do mundo jornalístico e os empregaram para selecionar os jornais mais influentes dos Estados Unidos e um número suficiente deles para controlar ordinariamente a política da imprensa diária dos EUA... Eles descobriram que somente era necessário adquirir o controle de 25 dos principais jornais... um editor foi designado para cada jornal para supervisionar e editar adequadamente as informações..." [1, pág. 9].

1917 (28/11). Após o triunfo de Lênin na Rússia, o coronel Mandell House, principal assessor do presidente Woodrow Wilson e — conforme o presidente Wilson o chamava, "meu alter-ego" — telegrafou ao presidente a seguinte mensagem de Paris: "Foram publicadas aqui afirmações feitas pelos jornais americanos informando que a Rússia deve ser tratada como inimiga. É muito importante que essas críticas sejam abafadas." [Dennis Cuddy, 32].

De acordo com o Dr. Dennis Cuddy, o coronel House foi "o principal responsável pela Declaração da Liga das Nações (influenciada pelos rascunhos dos socialistas fabianos para a Liga)", e seria também grandemente responsável pela fundação do Conselho de Relações Exteriores. Em junho de 1923, ele escreveu na publicação Foreign Affairs:

"Se a guerra não tivesse ocorrido em 1914 de maneira feroz e exagerada, a idéia de uma associação de nações teria provavelmente permanecido latente, pois grandes reformas raramente se materializam a não ser com grandes agitações... Se a lei e a ordem estão bem nos estados, não pode haver razões para que elas não estejam bem entre os países." [Cuddy, 30].

1917. Em seu relatório publicado em 1954, o Comitê Reece (o Comitê Especial do Congresso para Investigar as Fundações Isentas de Impostos) explicou e citou as minutas oficiais do Quadro de Associados da Fundação Carnegie Para a Paz Internacional:

"Esses associados, em uma reunião por volta de 1917, tiveram a petulância de se parabenizarem pela sagacidade de sua decisão original porque o impacto da guerra já havia indicado que... poderia alterar a vida neste país... eles até tiveram a audácia de... enviar um telegrama ao presidente Wilson, aconselhando-o a fazer com que a guerra não terminasse rápido demais..."

"A preocupação se tornou, conforme expressado pelos associados, garantir que não haveria uma regressão para a vida no país tal como ela era antes de 1914. Eles chegaram à conclusão que, para evitar uma regressão, precisariam controlar a educação, e então abordaram a Fundação Rockefeller e disseram: 'Vocês assumirão a responsabilidade de controlar a educação, uma vez que ela envolve assuntos que são internos em sua relevância? Nós assumiremos a base dos assuntos que tiverem uma relevância internacional...' E foi acordado... Eles decidiram que a chave era o ensino da História americana, e que precisariam mudar isso. " [The Tax-Exempt Foundations, pág. 60-61].

1918. "A Rússia está indicando o caminho de uma grande e conturbada mudança mundial. Não é apenas na Rússia que a antiga ordem está perecendo... Há muito da antiga ordem nos EUA, e ela está sumindo também... Estou satisfeito que seja assim." William Boyce Thompson, diretor do Banco da Federal Reserve e membro fundador do Conselho de Relações Exteriores escreveu essas palavras na edição de janeiro do New York World. [3] [Charlotte Iserbyt, pág. 10].

1918 (7 de agosto). O financista Bernard Baruch, presidente da Associação da Indústria Bélica (que, em 1944, assessorou o presidente Roosevelt a respeito dos "Planos de Guerra e Pós-Guerra"), afirmou:

"A vida de todo homem está nas mãos da nação e assim deve ser com a propriedade de cada homem. Estamos vivendo hoje em um Estado de socialismo altamente organizado. O Estado é tudo; o indivíduo somente tem importância na medida em que contribuir para o bem-estar do Estado. A propriedade do indivíduo é sua apenas enquanto o Estado não precisar dela. Ele deve manter sua vida e seus bens à disposição do Estado." [Cuddy, 32].

1919 (fevereiro). A Liga das Nações. "As terríveis perdas da Primeira Guerra Mundial produziram... uma exigência pública crescente para que fosse descoberto algum método para evitar a renovação do sofrimento e da destruição, que eram vistos como uma parte inevitável da guerra moderna. Tão grande foi a força dessa exigência que dentro de poucas semanas após a abertura da Conferência de Paz de Paris, em janeiro de 1919, um acordo unânime foi alcançado sobre o texto do Pacto da Liga das Nações." [Brit-13-851] O coronel House redigiu o primeiro rascunho desse pacto.

1919. O coronel House deliberadamente enganou os líderes mundiais para que rejeitassem qualquer moção para bloquear a Revolução Bolchevique. A seguinte declaração é de seu diário: "Tive uma conversa particular com Clemenceau [Premiê da França] sobre o bolchevismo na Rússia e sua marcha rumo ao Ocidente. Eu o fiz confessar que as intervenções militares eram impossíveis... Mais tarde naquela noite, quando Orlando [Premiê da Itália] telefonou, usei com ele um discurso muito parecido... Estou tentando, e tenho sido parcialmente bem-sucedido, em assustar não apenas o presidente Wilson, mas também os ingleses, franceses e italianos a respeito do que pode ser chamado de 'a ameaça russa'." [Cuddy, 34-35].

1921. Criação do Conselho de Relações Exteriores (CFR) — principalmente por influência do coronel House. Para formar a rede necessária de grupos de apoio globalistas, ele dispersaria dezenas de milhões de dólares anualmente por meio das principais fundações isentas de impostos, como Carnegie e Rockefeller. [Global Tyranny, pág. 54].

O CFR seria o equivalente americano ao RIIA britânico, o Instituto Real das Relações Internacionais. Conforme o professor Quigley escreveu:

"... os planos originais para o Instituto Real das Relações Internacionais e o Conselho de Relações Exteriores foram delineados em Paris." [Quigley, 952].

1922. A descrição do prefeito da cidade de Nova York, John Hylan, do governo oculto projetando-se em nível nacional encaixa-se também na transformação internacional:

"A ameaça verdadeira à nossa república é esse governo invisível que, como um polvo gigante, estende sua envergadura viscosa sobre a cidade, o estado e a nação. Como o polvo na vida real, ele opera sob a cobertura de uma mancha que ele mesmo cria. Com seus longos e poderosos tentáculos ele agarra nossos gabinetes executivos, nossos corpos legislativos, nossas escolas, nossas tribunais, nossos jornais e cada agência criada para a proteção do público." [1] [D. L. Cuddy].

1925. A Agência Internacional de Educação foi fundada com uma doação da Fundação Rockefeller. Mais tarde, ela se tornou parte da UNESCO. [1] [Cuddy, pág. 15].

1931 (novembro). Arnold Toynbee fez um discurso no Instituto de Estudos das Relações Internacionais, em Copenhague, no qual explicou:

"Estamos no presente trabalhando discretamente com todo o nosso poder para arrancar essa força misteriosa chamada soberania dos Estados-nações do mundo. A todo tempo, negamos com nossos lábios o que fazemos com nossas mãos, pois impugnar a soberania dos Estados-nações do mundo ainda é uma heresia pela qual um estadista ou homem público pode... ser afastado ou desacreditado." ['The Trend of International Affairs Since the War', International Affairs, publicação do Instituto Real das Relações Internacionais] [Cuddy, 50].

1932. O presidente da Fundação Rockefeller, Max Mason, informa seus associados que "As Ciências Sociais se ocuparão da racionalização do controle social... o controle do comportamento humano." [2] [Cuddy 18].

1932. O Dr. Ernst Rüdin, o diretor nazista do Instituto Kaiser Wilhelm de Psiquiatria (financiado pela Fundação Rockefeller), foi indicado presidente da Federação de Eugenia Global.

1934 (fevereiro) Um "relatório de progresso" da Fundação Rockefeller (feito por um dos chefes de divisão) indaga: "Podemos desenvolver tão profunda e extensivamente a genética de modo que podemos esperar, no futuro, criar homens superiores?" [2] [Cuddy, 18].

1935. O símbolo maçônico do olho na pirâmide foi oficialmente colocado na cédula de um dólar americano. Henry A. Wallace, Secretário de Agricultura do presidente Roosevelt (um socialista e teosofista que mais tarde se tornou o vice de Roosevelt), explicou:

"Roosevelt, quando olhou para a reprodução colorida do Selo, ficou imediatamente impressionado com a representação do 'Olho Que Tudo Vê', uma representação maçônica do Grande Arquiteto do Universo... Roosevelt, assim como eu, era um maçom do Grau 32. Ele sugeriu que o Selo fosse colocado na cédula de um dólar." [Henry A. Wallace, o socialista Secretário de Agricultura e, mais tarde, vice de Roosevelt.

1935. Em um relatório apresentado no 72º Encontro Anual da Associação Nacional de Educação (NEA), Willard Givens (que mais tarde se tornaria secretário-executivo da NEA) escreveu: "Um moribundo laissez-faire deve ser completamente destruído e todos nós... devemos ficar sujeitos a um amplo grau de controle social... A função principal da escola é a orientação social do indivíduo. Ela deve procurar lhe dar uma compreensão da transição para uma nova ordem social." [1] [Cuddy, pág. 20].

1937. John Foster Dulles, ex-presidente (?) da Fundação Rockefeller e do comitê executivo do Conselho Federal de Igrejas (substituído pelo Conselho Nacional de Igrejas), glorificou o totalitarismo dizendo:

"... o comunismo e o fascismo estão mudando quase do dia para a noite as características de populações inteiras. Milhões de indivíduos foram transformados em pessoas diferentes e, em geral, melhores... o orgulho pessoal (individualismo)... é substituído por... auto-sacrifício e disciplina. Há uma subordinação consciente do eu com a finalidade de que um grande objetivo possa ser alcançado." [Religion in Life, Vol. 6, pág. 197].

1939. O futuro Secretário de Estado John Foster Dulles (membro do CFR) fez um discurso na Associação Cristã de Moços. Ele declarou: "Precisa haver uma diluição da soberania em detrimento imediato das nações que agora possuem a preponderância de poder..." [The New York Times, 29 de outubro].

1941 (6 de janeiro). Em seu discurso na Sessão Conjunta do Congresso, o presidente Franklin D. Roosevelt afirmou: "Desde o início da nossa história americana, estamos envolvidos na mudança — em uma revolução pacífica e perpétua — uma revolução que prossegue constantemente, adaptando-se silenciosamente às mudanças das condições... A Ordem Mundial que buscamos é a cooperação de países livres, trabalhando em conjunto em uma sociedade amigável e civilizada... Liberdade significa a supremacia dos direitos humanos em todo lugar." [http://www.greatseal.com].

1941. "A Declaração das Nações Unidas foi assinada por 26 países... definindo os alvos de guerra das forças aliadas.".

1942 (fevereiro ou março). "... seis anos antes do Conselho Mundial de Igrejas ser formalmente lançado, seus organizadores dentro do Conselho Federal de Igrejas realizaram uma conferência de Estudo Nacional na Universidade Wesleyana, em Ohio. Entre os trinta delegados havia quinze bispos, sete presidentes de seminários e oito presidentes de colégios e universidades.".

John Foster Dulles, que mais tarde se tornou o Secretário de Estado durante a administração Eisenhower, presidiu a conferência. Como chefe da Comissão Para o Estudo das Bases de uma Paz Justa e Duradoura, do Conselho Federal, Dulles apresentou o relatório da conferência, que recomendava:

1942 (16 de março) A revista Time publicou um resumo do relatório. Em sua declaração, abaixo, observe as seguintes palavras: "uma nova ordem... por meio da cooperação voluntária a partir da estrutura da democracia ou por meio de revolução política explosiva." Essa solução, "voluntária a partir da estrutura da democracia", nos dá uma idéia do verdadeiro significado de belas palavras como democracia, voluntariado, participação (envolver todos no processo do consenso), parcerias e sociedade civil:

"Algumas das opiniões econômicas da conferência foram quase tão sensacionais quanto o extremo internacionalismo de seu programa político. Ela defendia que uma 'nova ordem da vida econômica é tão iminente quanto imperativa' — uma nova ordem que certamente virá, seja 'por meio da cooperação voluntária a partir da estrutura da democracia, ou por meio da revolução política explosiva'. Sem condenar o interesse de lucro como tal, ela denunciava diversas falhas no sistema de lucro por fomentar a guerra, os demagogos e os ditadores... Em vez disso, 'a igreja deve exigir ajustes econômicos mensurados pelo bem-estar humano...'" [16].

1942. O editor do jornal da NEA, J. Elmer Morgan, redigiu um editorial intitulado "Os Povos Unidos do Mundo". Nele, o editor explicava a necessidade de um governo mundial possuir um braço educacional, um sistema mundial de moeda e crédito, uma força policial mundial, "uma carta mundial de direitos e deveres". (dezembro de 1942), pág. 261.

1943. John Foster Dulles — juntamente com líderes como Alger Hiss (exposto pelo FBI em 1939 como sendo um espião comunista) — convocou outra conferência do Conselho de Igrejas. Ela endossou os "Seis Pilares da Paz", um apelo por uma organização política mundial — as Nações Unidas. Em seu discurso, registrado no Relatório Bienal de 1944 do Conselho, Dulles disse:

"O interesse por esse assunto foi grandemente aumentado pela declaração da Conferência de Moscou, que enfatizou a necessidade de criar o mais rápido possível uma organização internacional geral... Pessoas dentro e fora das igrejas foram encorajadas a 'permanecerem unidas e vigorosas para alcançar essa organização internacional'... Essa declaração, assinada por mais de 1.000 líderes protestantes, foi entregue à imprensa e enviada ao presidente e a membros do Congresso." [17].

1944 (21/8-7/10): "A formação de uma organização internacional para substituir a Liga das Nações também foi realizada por técnicos especialistas dos países aliados. Nos Estados Unidos, inúmeros departamentos estaduais e comitês interdepartamentais estudaram os intricados problemas de organização, afiliação, procedimento de votação e sanções... Em Dumbarton Oaks, Washington, os especialistas americanos, britânicos, russos e chineses [incluindo o co-autor Alger Hiss] finalmente se reuniram para redigir a Carta da Organização das Nações Unidas... os especialistas conseguiram chegar a um acordo em tudo, exceto em dois temas... [1] se um membro permanente do Conselho de Segurança poderia empregar o veto em um caso em que estivesse envolvido... [2] se as dezesseis repúblicas soviéticas deveriam desfrutar de afiliações individuais. Esses dois temas precisaram ser resolvidos por Roosevelt, Churchill e Stalin na Conferência de Yalta." [Brit-23-806].

1944. O presidente Roosevelt escolheu Alger Hiss como diretor do Gabinete de Assuntos Políticos Especiais do Departamento de Estado, à frente de todo o planejamento pós-guerra — ignorando toda a evidência do FBI sobre suas atividades comunistas.

1945 (2 a 4 de fevereiro): "A Conferência de Yalta — Churchill, Roosevelt e Stalin se reuniram para discutir as resoluções pós-guerra. Alger Hiss acompanhou Roosevelt como seu assessor. Roosevelt continuou ignorando os alertas do FBI sobre Hiss.".

"... Além dos problemas militares e políticos imediatos, os participantes discutiram a Carta da Organização das Nações Unidas, que havia sido elaborada recentemente, em Dumbarton Oaks. Uma fórmula de contemporização para reger a votação do Conselho de Segurança foi considerada aceitável..." [Brit-23-807].

1945 (1º de abril, San Francisco): Alger Hiss, que foi co-autor da Carta da ONU, serviu como Secretário-Geral na conferência de criação da Organização das Nações Unidas. Mais tarde, John Foster Dulles recomendou que Hiss presidisse a multimilionária Fundação Carnegie Para a Paz Internacional.

"Com base nas propostas apresentadas pela China, URSS, Reino Unido e EUA, a Conferência da Organização das Nações Unidas Sobre a Organização Internacional (UNCIO), realizada em San Franciso, na Califórnia, elaborou a Carta das Nações Unidas. Ela foi assinada em 26 de junho e passou a valer a partir de 24 de outubro de 1945."

"A conferência de San Francisco contou com a presença de representantes dos 46 países que haviam assinado a Declaração das Nações Unidas. Quatro outros países (Ucrânia, Bielorússia, Argentina e Dinamarca) foram admitidos durante a conferência..."

"As propostas de Dumbarton Oaks, algumas propostas chinesas depois adotadas pelos Quatro Grandes (EUA, Reino Unido, USSR e China) e o acordo de Yalta... formaram a agenda da conferência."

"O Secretariado Internacional forneceu intérpretes e tradutores e distribuiu documentos e discursos diariamente nos cinco idiomas oficiais (inglês, francês, espanhol, russo e chinês). A presidência das sessões do plenário foi dividida entre os Quatro Grandes..."

"A Carta que emergiu da conferência seguiu as linhas gerais das propostas de Dumbarton Oaks, porém deu um peso maior à Assembléia Geral." [Brit-22-556].

1945 (16 de abril): a revista Time deu uma prévia da conferência internacional: "Como secretário-geral, administrando a agenda, ele [Alger Hiss] terá muito a dizer por trás dos bastidores a respeito de quem dá as cartas.".

1945 (26 de junho): após décadas de planejamento, propaganda e manipulações políticas e financeiras, a Organização das Nações Unidas foi oficialmente lançada, tendo Alger Hiss como seu primeiro Secretário-Geral. Representantes de 50 países se reuniram em San Francisco para assinar a Carta da ONU. Em 28 de junho, o presidente Harry Truman afirmou: "Teremos de ratificar essa Constituição (da ONU) de San Francisco... Será tão simples para as nações se entenderem em uma república do mundo quanto é para nós nos entendermos na república dos Estados Unidos.".

Por um longo período de sua vida, Harry Truman carregou o poema Locksley Hall, de Lord Tennyson, em seu bolso. Lembre-se de suas sóbrias palavras:

"Até que os tambores de guerra não retumbem mais e as bandeiras da batalha sejam enroladas
No Parlamento do homem, na Federação do mundo."

1945. A UNESCO, uma agência especializada da ONU, sediada em Paris, foi fundada para "contribuir para a paz mundial, promovendo a cooperação internacional em educação, ciência e cultura". Seu primeiro diretor-geral, Julian Huxley, escreveu em seu livro UNESCO: It's Purpose and It's Philosophy (UNESCO: Seu Propósito e Sua Filosofia):

1946. "A filosofia geral da UNESCO deve ser um humanismo mundial científico, global em extensão e de fundo evolucionário... Em seu programa educacional ela pode... familiarizar todos os povos com as implicações da transferência da soberania absoluta de nações distintas para uma organização mundial... A tarefa da divisão de mídia da UNESCO será promover o crescimento de uma visão de mundo comum compartilhada por todas as nações e culturas... para auxiliar no aparecimento de uma cultural mundial única." [tradução nossa] [Veja mais em http://www.crossroad.to/Quotes/globalism/julian-huxley.htm].

1946. No editorial da NEA, "O Professor e o Governo Mundial", J. Elmer Morgan escreveu: "Na luta para estabelecer um governo mundial adequado, o professor... pode fazer muito para preparar os corações e as mentes das crianças... Acima de todas as agências que assegurarão a vinda do governo mundial deve estar a escola, o professor e a profissão organizada." [The NEA Journal (janeiro de 1946)].

1946. A NEA publicou National Education in an International World (A Educação Nacional em um Mundo Globalizado, Teacher's College): "A criação da UNESCO marca o ápice de um movimento pela criação de uma agência internacional de educação... Os países que se tornam membros da UNESCO assumem conscientemente a obrigação de revisar os livros didáticos utilizados nas escolas... Cada país-membro... tem a obrigação de assegurar que nada em seu currículo... seja contrário aos objetivos da UNESCO.".

1946. Uma "Conferência Mundial dos Profissionais de Pedagogia" patrocinada pela NEA elaborou uma Constituição para a Organização Mundial da Profissão de Pedagogo. Ela seria "uma força poderosa para auxiliar a UNESCO", disse William Carr (secretário associado da Comissão de Políticas Educacionais da NEA). [1] [Cuddy, 24].

1946. Os Estados Unidos filiaram-se à UNESCO, uma agência da ONU. Segundo Charlotte Iserbyt: "essa legislação foi acompanhada pela famosa declaração do presidente Harry Truman: 'A educação deve estabelecer a unidade moral da humanidade.' A sugestão de Truman foi reforçada pelo médico psiquiatra Brock Chisholm, que se tornaria o primeiro diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), uma agência especializada da ONU.".

1946. O Dr. Brock Chisholm apresentou um trabalho científico intitulado A Psiquiatria da Paz e do Progresso Social Permanentes em uma conferência nos EUA sobre saúde mental. Ele foi publicado pela (agora prestigiosa) revista Psychiatry, e pelo seu amigo comunista Alger Hiss, editor da revista socialista International Conciliation. Hiss, então presidente da Fundação Carnegie Para a Paz Internacional, escreveu o prefácio do trabalho de Chisholm. Considere as palavras do Dr. Chisholm:

"A responsabilidade de mapear as mudanças necessárias no comportamento humano pertence claramente às ciências que trabalham nesse campo. Psicólogos, psiquiatras, sociólogos, economistas e políticos devem encarar essa responsabilidade..."

"Podemos identificar as razões pelas quais travamos as guerras? Muitas delas são fáceis de listar — preconceito, isolacionismo, a capacidade de acreditar emocionalmente e sem críticas em coisas irracionais..."

"A única força psicológica capaz de produzir essas perversões é a moralidade, o conceito de certo e errado... Por muitas gerações temos curvado nossos pescoços ao fardo da convicção do pecado. Temos engolido todas as formas de certezas venenosas oferecidas por nossos pais e pelos professores das escolas regulares e dominicais..."

"... há tempos tem sido aceito de modo geral que os pais têm o direito perfeito de impor qualquer ponto de vista, qualquer mentira ou temor, superstição, preconceito, ódio ou fé aos seus filhos indefesos. Entretanto, somente recentemente se tornou um fato comprovado que essas coisas causam neuroses, desordens comportamentais, incapacidades emocionais e falhas no desenvolvimento de um estado de maturidade emocional que permita que alguém se torne um cidadão de uma democracia..."

"Certamente a educação das crianças em casa e nas escolas deve ser, no mínimo, uma preocupação pública tão grande quanto a vacinação para sua própria proteção... Indivíduos que possuem incapacidades emocionais por seus próprios temores, culpas e inferioridades, certamente projetarão seus ódios sobre os outros... Eles são uma ameaça muito real... Custe o que custar, devemos aprender a viver amigavelmente e em paz com... todos os povos do mundo..."

"Há algo a ser dito... para gentilmente colocar de lado os antigos modos equivocados dos nossos ancestrais, se isso for possível. Se não puder ser feito gentilmente, deve ser feito hostilmente ou até violentamente..."

"Pode um programa de reeducação como esse... ser elaborado?" [8] [Veja um excerto maior em http://www.crossroad.to/Quotes/globalism/chisholm.htm].

1948. A Organização Mundial da Saúde (OMS) é fundada sob a liderança do Dr. Brock Chisholm, seu primeiro diretor-geral.

1948. A Assembléia Geral da ONU adotou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, um contrato de comprometimento legal de todos os países que, como os EUA, a ratificaram. Ela parece boa, como todos os intrusivos tratados sobre direitos humanos da ONU. O Artigo 18 sustenta "o direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião..." O Artigo 19 afirma "o direito à liberdade de opinião e de expressão... e de buscar, receber e transmitir informações e idéias por meio de qualquer mídia e independente de fronteiras". Mas o Artigo 29 declara que "esses direitos e liberdades não podem, em nenhuma circunstância, ser exercidos de modo contrário aos propósitos e princípios das Nações Unidas.".

Em outras palavras, esses "direitos" ou "liberdades" não se aplicam àqueles que criticam a ONU ou suas políticas. Seus direitos são condicionados pela sua submissão. Apenas se a sua mensagem apoiar a ideologia oficial você é livre para se expressar. Conforme Andrei Vishinsky escreveu em The Law of the Soviet State (A Lei do Estado Soviético): "Não pode haver espaço para a liberdade de expressão, imprensa e assim por diante para os inimigos do socialismo." [Encyclopaedia Britannica (1968), Vol. V, pág. 164].

1949. O livro-texto da UNESCO intitulado Toward World Understanding (Rumo ao Entendimento Global) afirmava: "Enquanto as crianças respirarem o ar poluído do nacionalismo, a educação de conscientização globalizadora poderá produzir apenas resultados precários. Conforme indicamos, freqüentemente é a família que infecta as crianças com o nacionalismo extremo.".

1953. Durante as investigações do Comitê Reece, o presidente da Fundação Ford, H. Rowan Gaither, fez a seguinte confissão a Norman Dodd, diretor de equipe de investigação:

"... você sabe que nós do nível executivo daqui estivemos ativos, em algum momento ou outro, seja no OSS (Escritório de Serviços Estratégicos), no Departamento de Estado ou na Administração Econômica Européia. Durante esses momentos... operamos sob diretrizes estabelecidas pala Casa Branca. Continuamos sendo guiados somente por essas diretrizes... A substância dessas diretrizes era que deveríamos realizar todos os esforços para alterar a vida nos Estados Unidos de modo a tornar possível uma fusão confortável com a União Soviética." [William H. McIlhany, II, The Tax Exempt Foundations (1980), pág. 63].

1966. Publicação do livro Tragedy and Hope: A History of the World in Our Time, de Carroll Quigley. Resumindo um ponto-chave do livro, o Dr. Monteith escreveu: "O professor Quigley assegurou aos seus leitores que a ameaça do comunismo foi exagerada, e que ele havia pesquisado os homens e as organizações que governam o mundo. Naqueles dias, muitas pessoas acreditavam que o nosso Departamento de Estado havia levado a Europa Oriental e a China ao comunismo porque nosso governo era dominado por agentes subversivos." O professor Quigley ridicularizou essa idéia:

"Esse mito, como todas as fábulas, possui de fato certa verdade. Realmente existe, e tem existido há uma geração, uma rede anglófila internacional que opera, em certa medida, da forma como a Direita radical acredita que o comunismo age. De fato, essa rede, que podemos identificar como os Grupos da Távola Redonda, não tem aversão a cooperar com os comunistas, ou qualquer outro grupo, e freqüentemente faz isso. Tenho conhecimento da operação dessa rede porque a estudei durante vinte anos, e tive permissão por dois anos, no início dos anos 60, para examinar seus documentos e registros secretos."

Anos 1960. O Dr. Robert Muller, Subsecretário-geral da ONU, preparou um "Currículo Mundial" com a seguinte meta: "Auxiliar a criança a se tornar um indivíduo integrado capaz de lidar com a experiência pessoal enquanto vê a si mesma como uma parte de 'um todo maior'." Em outras palavras, promover o desenvolvimento da idéia de grupo, de modo que o bem grupal, a compreensão grupal, as inter-relações grupais e o bem-estar do grupo substituam todos os objetivos limitados e egocêntricos, levando à consciência de grupo.".

1973. Criação da Comissão Trilateral, principalmente por David Rockefeller (presidente do Banco Chase Manhattan, controlado pela Fundação Rockefeller), que a financiava. Ele foi inspirado por uma proposta de Zbigniew Brzezinski, um professor globalista da Universidade de Colúmbia que sugeriu uma tríplice parceria entre a Europa Ocidental, a América do Norte (EUA e Canadá) e o Japão.

Os membros americanos incluíam Brzezinski; o ex-presidente George H. Bush; Richard Gardner (Universidade de Colúmbia); Alan Greenspan (Federal Reserve); Samuel Johnson (Johnson & Son Inc.); Robert McNamara (ex-presidente do Banco Mundial); Brent Scowcroft; Donna Shalala (Chanceler da Universidade de Wisconsin e Secretária do Departamento de Saúde e Serviços Humanos na Administração Clinton); Albert Shanker (presidente da Federação Americana de Professores); Strobe Talbott (editor-chefe da revista Time); Lester Thurow (MIT, Instituto de Tecnologia de Massachussetts); Paul Volcker (Universidade de Princeton).

1973. Após uma viagem à China, David Rockefeller elogiou Mao Tse-Tung, que massacrou cerca de 40 milhões de pessoas. Seu relato "From a China Traveler" destaca as metas apresentadas em relatórios da ONU como "A Comissão de Governo Global" e "Nossa Diversidade Criativa", da UNESCO. Ambos estão focados em ideais sublimes como a paz, a harmonia e a união na aldeia "global" comunitária — uma visão que requer o controle absoluto e a participação universal em pequenos grupos facilitados (inspirados na hierarquia dos "sovietes", os conselhos existentes nos países comunistas):

"Qualquer um fica imediatamente impressionado pelo senso de harmonia nacional... Independente do preço da Revolução Chinesa, ela obviamente triunfou... em promover a ética elevada e o propósito comunitário. Os progressos sociais e econômicos gerais não são menos impressionantes... Os enormes avanços sociais da China se beneficiaram grandemente da singularidade de ideologia e de propósito... O experimento social na China sob a liderança do presidente Mao é um dos mais importantes e bem-sucedidos da história." [The New York Times, 10-8-1973].

1974. Em seu livro Wall Street and the Bolshevik Revolution, Anthony Sutton "documentou o fato de que os bancos de Rockefeller e Morgan financiaram os bolcheviques com empréstimos, ao passo que a indústria norte-americana os abastecia com os equipamentos e as tecnologias de que precisavam. A Westinghouse, Henry Ford, Averill Harriman, Armand Hammer, Exxon e outras empresas norte-americanas construíram a infra-estrutura que permitiu à União Soviética sobreviver." [1, pág. 71].

1983. Discursando em Annapolis, o Secretário da Marinha, John Lehman, disse à classe de formandos que "em semanas, muitos de vocês estarão observando, a uma distância de apenas centenas de metros, algumas das tecnologias mais modernas já inventadas nos EUA. Infelizmente, elas estarão a bordo de navios soviéticos." [1, pág. 71].

1992 (21 de maio). "Em um discurso à organização Bilderberg em uma reunião em Evian, na França, Henry Kissinger disse:

"Hoje, os americanos ficariam indignados se as forças da ONU entrassem em Los Angeles para restaurar a ordem. Amanhã, ficarão agradecidos! Isso será especialmente verdadeiro se lhes for dito que há uma ameaça externa do além, seja real ou promulgada, que põe em risco a nossa própria existência. Será então que todos os povos do mundo se submeterão aos líderes mundiais para serem protegidos desse mal. A única coisa que todos os homens temem é o desconhecido. Quando inseridos nesse cenário, os direitos individuais serão voluntariamente abdicados em troca da garantia de que o bem-estar será assegurado pelo governo mundial." [Transcrito de uma gravação em fita feita por um dos delegados suíços].

Notas Finais

1. Stanley Monteith, Brotherhood of Darkness (Oklahoma City: Hearthstone Publishing, 2000).

2. Nesta lista dos Subsecretários de Assuntos do Conselho Político e de Segurança da ONU está faltando a última década. Uma busca inútil no sítio da ONU na Internet me fez lembrar que a ONU não é "do povo ou para o povo". Sua versão da Declaração de Direitos está condicionada à submissão absoluta à ideologia da ONU e — ao contrário dos EUA — não há uma "Lei de Liberdade de Informação".

3. William H. McIlhany, II, The Tax-Exempt Foundations (Westport, CT: Arlington House, 1980).



Manly P. Hall explicou o significado que está por trás do Grande Selo (veja a imagem no topo da página) e relacionou a pirâmide inacabada ao desenrolar da história mundial: "No Grande Selo do nosso país há uma pirâmide inacabada que representa a própria sociedade humana, imperfeita e incompleta. Acima dela paira o símbolo das ordens esotéricas, o triângulo radiante com o olho que tudo vê." [Para mais informações, veja http://www.greatseal.com].



CARROLL QUIGLEY, Professor de História da Escola de Serviço Diplomático da Universidade de Georgetown, anteriormente lecionou em Princeton e em Harvard. Ele realizou pesquisas nos arquivos da França, Itália e Inglaterra e é o autor do amplamente elogiado Evolution of Civilizations (Evolução das Civilizações). Membro do quadro editorial do periódico mensal Current History, é um freqüente conferencista e consultor de agências públicas e semipúblicas. É membro da Associação Americana Para o Progresso da Ciência, da Associação Antropológica Americana e da Associação Econômica Americana, bem como de inúmeras associações históricas. Foi professor de História da Rússia no Colégio Industrial das Forças Armadas desde 1951, e de História da África na Instituição Brookings, desde 1961, e lecionou em muitos outros locais, incluindo o Laboratório de Armamentos Navais dos EUA, o Instituto de Serviço Estrangeiro do Departamento de Estado e o Colégio Naval de Norfolk, na Virgínia. Em 1958, foi consultor do Comitê de Seleção do Congresso que criou a atual agência espacial nacional. Foi um colaborador em História da Instituição Smithsoniana após 1957, em conexão com a fundação do novo Museu de História e Tecnologia. No verão de 1964, foi para a Escola de Pós-Graduação da Marinha, em Monterey, na Califórnia, como consultor do Projeto Seabed, que tentou visualizar como seriam os sistemas de armamentos dos EUA em doze anos.

"TRAGEDY AND HOPE (Tragédia e Esperança) mostra os anos 1895-1950 como um período de transição do mundo dominado pela Europa do século XIX para o mundo de três blocos do século XX. Com clareza, perspectiva e um impacto cumulativo, o professor Quigley examina a natureza dessa transição por meio de duas guerras mundiais e uma depressão econômica global. Como um historiador interpretativo, ele tenta mostrar cada evento na complexidade total de seu contexto histórico. O resultado é uma obra singular e notável em muitos aspectos. Ela faz um retrato do mundo em termos da influência recíproca das diferentes culturas e visões de mundo; mostra, de forma mais completa do que em qualquer outra obra semelhante, a influência da ciência e da tecnologia sobre a vida humana; e explica, com uma clareza sem precedentes, como os intricados padrões financeiro e comercial do ocidente antes de 1914 influenciaram o desenvolvimento do mundo atual." [retirado da sobrecapa de Tragedy and Hope].

"Clinton, Quigley e a Conspiração: O que está acontecendo aqui?" — Autor: Daniel Brandt:

"Perto do fim do seu discurso de posse na Convenção Democrata, de 16 de julho de 1992, Clinton mencionou que 'quando adolescente ouviu o chamado de John Kennedy aos cidadãos. Depois, como estudante em Georgetown, ouviu esse chamado ser esclarecido pelo professor Carroll Quigley, que nos disse que os EUA eram o maior país da história mundial porque nosso povo sempre acreditou em duas coisas: que o amanhã pode ser melhor do que hoje e que cada um de nós tem uma responsabilidade moral pessoal para tornar isso uma realidade."

"Essa não foi a primeira vez que Clinton prestou homenagem à memória de seu professor em Georgetown. Alguns dias antes, uma história da formação de Clinton mencionou que ele jamais havia esquecido a última aula de Quigley. 'Ao longo de sua carreira ele evocou essa aula em discursos como o fundamento retórico de sua filosofia política', segundo o Washington Post, que ofereceu outra citação de Clinton louvando a perspectiva e a influência de Quigley. [1] Um velho e amável professor sendo admirado por um estudante impressionável e idealista? É assim que foi interpretado por quase todos que o ouviram..."

"Carroll Quigley foi um historiador da conspiração, porém ele diferia por não fazer críticas. A maior parte de sua pesquisa sobre conspiração se referia ao papel dos Grupos da Távola Redonda de Rhodes-Milner, na Grã-Bretanha, de 1891 até a Segunda Guerra Mundial. Sua principal obra, Tragedy and Hope (1966), contém referências esparsas aos seus vinte anos de pesquisa nessa área, mas sua história detalhada da Távola Redonda foi escrita em 1949. A principal razão por que ele não fazia críticas estava no fato de que seu trabalho não era ameaçador para as pessoas nos altos postos. A pesquisa de Quigley era obscura demais, e muita coisa havia acontecido no mundo depois dos eventos que ele descreveu. Quigley também era membro do esquema, de modo que suas críticas aos grupos que ele estudava eram amenas..."

Ele foi consultor da Instituição Brookings, do Departamento de Defesa, do Departamento de Estado e da Marinha [4] e lecionava História e Civilização Ocidentais. Em 1962, o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS) foi criado no campus de Georgetown, que mantinha ligações com a Escola de Serviço Diplomático. O CSIS incluía em sua equipe diversas pessoas com conexões no alto escalão da CIA. Quigley perambulou por esses círculos até sua morte em 1977:"

"Tenho conhecimento da operação dessa rede [os Grupos da Távola Redonda] porque a estudei durante vinte anos, e tive permissão por dois anos, no início dos anos 60, para examinar seus documentos e registros secretos. Não tenho aversão a essa rede ou à maioria de suas metas e, por um longo período da minha vida, tenho estado próximo dela e de muitos de seus instrumentos. Eu me opus, tanto no passado quanto em tempos recentes, a algumas de suas políticas, mas em geral, minha principal divergência de opinião é que ela deseja permanecer desconhecida, e eu acredito que seu papel na história é relevante o bastante para se tornar conhecido." [5].

"Em sua análise detalhada da ligação da Távola Redonda de Cecil Rhodes — Oxford — Alfred (Lord) Milner em 1949, publicada postumamente em 1981 como The Anglo-American Establishment (O Sistema Anglo-Americano), Quigley foi mais incisivo em suas críticas. Embora endossasse as elevadas metas internacionalistas dessa elite, Quigley escreveu que 'não posso concordar com eles nos métodos', e acrescentou que achava as implicações antidemocráticas de seus poderes e riquezas herdados 'aterrorizantes'. Eis o quão duro ele foi em seus comentários:"

"Nenhum país que valoriza sua segurança deveria permitir o que o Grupo de Milner conseguiu na Grã-Bretanha — isto é, que um pequeno número de homens possa exercer tanto poder na administração e na política, possa ter o controle quase completo da publicação dos documentos relativos às suas ações, possa exercer tanta influência sobre as vias de informação que criam a opinião pública, e possa monopolizar de forma tão completa o registro e o ensino da história do seu próprio período." [6].

"Quigley também afastava as críticas porque seus livros são o produto de anos de cuidadosas pesquisas em fontes diplomáticas primárias. Para se qualificar como um crítico de suas análises, a pessoa teria que duplicar essa pesquisa — e até o momento ninguém fez isso. Também ajudou o fato de que Quigley realizou a maior parte de seu trabalho em um período em que as teorias de conspiração eram consideradas curiosas e fantasiosas, mas não ameaçadoras. Clinton, em todo caso, não tinha razões para se sentir desconfortável ao citar o virtualmente desconhecido Quigley em seu discurso de posse na Convenção." [http://radiobergen.org/powergame/clinton.html].


Autora: Berit Kjos — visite o site Kjos Ministries, em http://www.crossroad.to
Tradução: Eduardo Perez Neto
Data da publicação: 26/1/2006
Patrocinado por: L. O. G. — Florianópolis / SC
Revisão: http://www.TextoExato.com
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