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Harry Potter e o Enigma do Príncipe — Análise do Livro

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Agora que a paixão por Harry está atingindo novos patamares, é hora de olhar novamente para a influência do jovem bruxo sobre as crenças cristãs. Afinal, o sexto livro das aventuras emocionantes da autora J. K. Rowling pelo mundo do ocultismo bateu todos os recordes de vendas. O que está acontecendo? Por que o mundo virtual de Harry é tão emocionante? Poderia essa nova mitologia se tornar o maior equalizador de religiões — fundindo as comunidades budista, muçulmana, hindu e cristã com o paganismo do século XXI?

A Nova Ordem Mundial está chegando! Você está preparado?

Compreendendo o que realmente é essa Nova Ordem Mundial, e como está sendo implementada gradualmente, você poderá ver o progresso dela nas notícias do dia-a-dia!!

Aprenda a proteger a si mesmo e aos seus amados!

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"THE CUTTING EDGE"

"O feitiço de Malfoy errou Harry por pouco, despedaçando o candelabro na parede ao lado dele; Harry se atirou para o lado, pensou Levicorpus! e balançou sua varinha, mas Malfoy bloqueou o agouro... Sectumsembra! bradou Harry no chão, sacudindo selvagemente sua varinha. Sangue jorrou do rosto e do peito de Maloy, como se ele tivesse sido atingido por uma espada invisível." [1].

"A história de Harry Potter é uma alegoria: ela é escrita e embalada para parecer uma fantasia quando, na verdade, é uma autêntica descrição cuidadosamente redigida do treinamento e obra de um iniciado em uma ordem ocultista... O enredo da história alinha-se com livros ocultistas reais escritos por Gavin e Yvonne Frost, que dirigem a mais importante escola de bruxaria das Ilhas Britânicas." [2] Peter, um ex-membro da Ordem Hermética da Aurora Dourada. [1].

"Sou fanática. Adoro lê-los. Eles prendem a atenção e você não consegue largar." [3] Ashley, 14 anos de idade.



Agora que a paixão por Harry está atingindo novos patamares, é hora de olhar novamente para a influência do jovem mago sobre as crenças cristãs. Afinal, o sexto livro das aventuras emocionantes da autora J. K. Rowling pelo mundo do ocultismo bateu todos os recordes. Quase sete milhões de exemplares foram vendidos nos Estados Unidos nas primeiras 24 horas — mais de 250.000 por hora! O que está acontecendo? Por que o mundo virtual de Harry é tão emocionante? Poderia essa nova mitologia se tornar o maior equalizador de religiões — fundindo as comunidades budista, muçulmana, hindu e cristã com o paganismo do século XXI?

Um visitante anônimo do nosso website ilustra o poder enfeitiçador de enganar a juventude "cristã":

"Harry Potter é meramente uma obra criada para o deleite dos leitores. Ele ensina as crianças a ler e a imaginar. Nossa sociedade realmente reagiu de forma excessiva a isto, especialmente a igreja. Eu mesmo sou um seguidor fiel que gosto de ler... Harry Potter encoraja a magia e espero que todos vocês tenham o bom senso de celebrar o que os deuses (sic) nos dão por meio de histórias maravilhosas como Harry Potter... Isto é mau? Não devemos celebrar o Dia das Bruxas? Quando você traça a linha de limite?"

Alguns limites muito específicos foram traçados por Deus. Para nos proteger de perigos que não podemos nem mesmo perceber, nosso amoroso Pai Celestial estabeleceu limites claros, e é sábio respeitá-los. [4] Por exemplo, Ele nos diz que qualquer um que pratique bruxaria, feitiçaria, magia, necromancia ou adivinhação (todas as habilidades ocultistas que Harry aprende e pratica na Escola de Magias e Bruxarias de Hogwarts) é uma 'abominação'. [Deuteronômio 18:10-12] O que isso nos diz a respeito da atitude de Deus frente a modelos espirituais como Harry e Dumbledore? Como isso se relaciona com Sua advertência em Romanos 12:9: 'Detestai o mal, apegando-vos ao bem.'"?

Se essas questões o ofendem, talvez queira parar a leitura agora. Não estou tentando "impor minhas crenças" a você ou forçá-lo a ouvir o que não deseja saber. Mas se quiser compreender o poder de uma história tantalizante e como proteger as mentes dos seus filhos da pressão quase aniquilante da conformidade e da contemporização, peço que se junte a mim e vamos analisar algumas estratégias recorrentes do gênio que está por trás de toda a corrupção no mundo.

Usando a Imaginação para Criar uma Experiência Virtual

A imaginação humana é a chave da transformação! Impressionável e crédula, ela pouco questiona e raramente resiste à enganação. Por meio dela, imagens e sugestões ocultistas assumem dimensões reais que podem distorcer e mudar nossos valores mais eficientemente do que os fatos ou a realidade. Não é coincidência que os agentes da mudança educacional querem treinar as crianças a usarem e seguirem essa alternativa popular, em vez de o pensamento racional. Condicionadas a responderem a sugestões estimulantes com sua imaginação em vez de com o intelecto, as crianças podem facilmente serem conduzidas e manipuladas. [Leia "Brainwashing in America"].

O Dr. Donald A. Cowan, presidente emérito da Universidade de Dallas, resumiu bem a estratégia. "O que tomará o lugar da lógica, do fato e da análise na era vindoura?", ele perguntou. Então deu a seguinte resposta para sua própria pergunta retórica:

"A forma central de pensamento para essa nova era será a imaginação... A imaginação será o agente ativo e criativo da cultura, transformando materiais brutos em um estado mais elevado e inteligível." [5].

É claro, essa vulnerabilidade da nossa imaginação não está perdida em nosso sábio Criador. Ele nos disse que "... é mau o desígnio íntimo do homem desde a sua mocidade" [Gênesis 8:21]. Em Mateus 5:28, Jesus iguala o impacto moral de imaginar algo com o fato real. "... qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela."

O fato de os fãs entusiasmados de Harry Potter "meramente" imaginarem a feitiçaria, a bruxaria e as maldições mortais não anula o impacto das imagens mentais. Portanto, para a paz e segurança dos nossos corações, somos instruídos a não acolhermos essas coisas em nossas mentes! Isto pode soar intolerante para aqueles que reinventaram um deus mais positivo ou permissivo para o nosso tempo, mas nossa negação humana não muda o coração ou a vontade do nosso Deus soberano. A negação apenas O afasta, deixando-nos sozinhos com os nossos próprios recursos inúteis. [Leia Provérbios 1:27-33].

Deus tem bons motivos para nos alertar a evitarmos o ocultismo virtual e real. Nossas mentes podem ser capazes de separar os dois, mas nossas emoções misturam essas divisões. Pense nisso. Os fãs de Harry Potter se entristecem com a morte de heróis de ficção assim como com a morte de heróis da vida real. Em suas mentes, eles comemoram cada feitiço vitorioso lançado por Harry — assim como comemoram o gol do seu jogador preferido. Na imaginação, a fantasia e a realidade fluem juntas.

Assim também ocorre com as forças da luz e das trevas no ocultismo. As aventuras de Harry levam o leitor a imaginar que a magia do jovem bruxo é boa e a magia de Voldemort é má, porém, na realidade, o poder que está por trás de ambas é o mesmo. Ambos recorrem (1) a um comando intencional e focado da vontade humana e (2) a algum tipo de fórmula ocultista criada para invocar uma força sobrenatural. Embora o "lado das trevas" pareça mais mortal, o "lado da luz" é bem mais enganador. As pessoas abaixam a guarda por que ele parece bom, e não mau. Ele parece emocionante e não assustador.

Veja as seguintes cenas do último livro. Elas mostram alguns encontros que os fãs têm indiretamente com Harry e seus amigos e inimigos. Que tipo de crenças e valores são plantados nas mentes "abertas"? Que visão de mundo é selada na memória do leitor?

No primeiro encontro temos o professor Snape, o antigo e hostil instrutor de "Poções", que foi agora promovido para lecionar "Defesa Contra as Artes das Trevas".

"'— Vocês irão agora se dividir em pares', prosseguiu Snape. 'Um tentará enfeitiçar o outro sem falar. O outro tentará repelir o agouro igualmente em silêncio. Prossigam.'
... Uma quantidade razoável de trapaça ocorreu; muitas pessoas estavam meramente sussurrando o encanto ao invés de pronunciá-lo em voz alta...
'— Patético, Weasley [o amigo de Harry, Ron]', disse Snape, após alguns instantes. '— Aqui — deixe-me mostrar.'
Ele voltou sua varinha para Harry tão rápido que Harry reagiu instintivamente; esquecendo todo pensamento de magias não verbais, e gritou 'Protego!' O Encanto de Escudo foi tão forte que Snape perdeu o equilíbrio e bateu em uma mesa. Toda a classe se voltou para ver e agora observava Snape se recompor, irritado.
'— Você se lembra de eu ter dito que estávamos praticando encantos não verbais, Potter?'
'— Sim', disse Harry com firmeza.
'— Sim, senhor.'
'— Não precisa me chamar de 'senhor', professor.'
As palavras lhe escaparam antes que ele pudesse perceber o que estava dizendo. Diversas pessoas arfaram, incluindo Hermione. Atrás de Snape, no entanto, Ron, Dean e Seamus sorriram em aprovação.
'— Detenção, sábado à noite, no meu escritório', disse Snape. 'Eu não aturo insolência de ninguém, Potter... nem mesmo do 'Escolhido'.'
'— Aquilo foi brilhante, Harry!' Ron gargalhou assim que estavam seguros a caminho do recreio, pouco depois.
'— Você realmente não deveria ter dito aquilo', disse Hermione, reprovando Ron." [179-180; tradução nossa].

A personagem-chave da próxima cena é Ginny Weasley, a irmã mais nova de Ron e a paixão secreta de Harry. Alguns se lembrarão que em Harry Potter e a Câmara Secreta ela foi possuída e controlada pelo maligno Voldemort após encontrar seu antigo diário implantado com uma parte de sua alma. Que tipo de valores isso pode transmitir aos leitores?

"'-Como é que você foi parar aí, Ginny?'
'— Ele me viu amaldiçoar Zacharias Smith', disse Ginny. 'Você se lembra daquele idiota da Lufa-Lufa que estava no D. A.? Ele ficava perguntando sem parar sobre o que aconteceu no Gabinete e me irritou tanto que eu o amaldiçoei — quando Slughorn apareceu. Pensei que eu fosse para a detenção, mas ele simplesmente achou que era um agouro realmente bom e me convidou para almoçar! Loucura, não é?" [147; tradução nossa].

Provocando emoções e criando memórias

Nossas mentes são muito mais receptivas a valores opostos do que gostamos de admitir. E quanto mais essas imagens e sugestões ocultistas estimulam nossas emoções — seja amor, alegria, medo, ódio ou raiva, mais eficientemente implantam novos valores em nossas mentes e selam esses valores em nossa memória. Como resultado, a juventude de todo o mundo aprendeu a amar o mal e a desprezar a verdade — exatamente como Deus nos alertou: "Tu amas mais o mal do que o bem, e a mentira mais do que o falar a retidão." [Salmos 52:3].

O dia 16 de julho ilustrou bem esse princípio. O lançamento antecipado do sexto livro provocou comoção e uma lealdade feroz em todo o mundo! À meia-noite e um minuto, centenas de milhares de crianças estavam enfileiradas à porta das livrarias mais próximas para receberem seu desejado exemplar das últimas aventuras de Harry. Vestidas com capas pretas, óculos e chapéus de ponta — e com cicatrizes em suas testas e varinhas em suas mãos — elas celebraram o domínio do poder tantalizador e os arrepios místicos de Harry Potter.

"Sou uma fanática", disse Ashley, de 14 anos de idade, que aparentemente leu cada um dos cinco primeiros livros cinco vezes. "Adoro lê-los. Eles prendem a atenção e você não consegue largar." Sua irmã Lauren, de dez anos, confirmou o zelo de Ashley. "Ela os leva para toda a parte". [3].

É claro, Harry Potter não é o primeiro personagem — real ou fictício — que aprendeu a emocionar as massas por meio de imagens evocadas e palavras hábeis. O reverenciado líder chinês Mao Tsé-Tung conhecia bem o poder do "trabalho emocional". É por isso que conquistou tão efetivamente o coração as pessoas. Ele sabia como provocar "amargura" contra os latifundiários, ódio contra os cristãos, amor aos comunistas e um espírito de sacrifício para que as pessoas se doassem inteiramente para seu regime totalitário. Identificando e isolando o "inimigo-chave" como o mal mais ameaçador, os novos males não pareciam tão ruins.

Algumas das estratégias de Mao, agora vistas em igrejas assim como em outras organizações, foram descritas por Elizabeth J. Perry em um seminário na Universidade de Harvard na primavera de 2000. Referindo-se aos efeitos manipuladores da fantasia na criação de mitos (expressos aqui por meio do teatro comunitário em vez por livros, mas com efeitos semelhantes), ela disse:

"O crescimento do movimento revolucionário foi marcado pela atenção crescente à importância da 'instigação da emoção' no processo de mobilização das massas."

"O teatro foi um meio crítico para produzir uma reação emocional que foi utilizada intencionalmente para solidificar o comprometimento popular... As apresentações públicas encenadas constituíram o coração e a alma da Revolução Comunista Chinesa... Isso não quer dizer, entretanto, que as emoções expressas em tais contextos eram de alguma forma falsas ou não autênticas. Uma faceta distinta dos sentimentos humanos é, obviamente, sua ambivalência e maleabilidade; o gênio da Revolução Comunista Chinesa se distinguia pela sua capacidade de apreciar e capitalizar essa realidade fundamental." [6].

Quando a autora J. K. Rowling escreveu o primeiro livro, não podia prever nem planejar a influência que um dia exerceria. A história, ela disse, veio à sua mente muito tempo atrás durante uma viagem de trem. [7] Mas muitos outros estão intencionalmente pegando carona na idéia dela. A editora americana Scholastic, que publica os livros de Rowling, preparou um currículo para as escolas públicas com base em sua cosmovisão pagã. As igrejas estão preparando lições da Escola Dominical e diálogos em pequenos grupos inspirados em Harry Potter — uma "cenoura" promotora de crescimento para envolver as crianças e os jovens em atividades "pedagógicas" divertidas. Uma grande parte da aprendizagem ocorre em pequenos grupos usando o processo dialético. Orientados por um professor/facilitador, eles são treinados para pensarem dialeticamente — para o bem da unidade e da tolerância, eles praticam a reconciliação dos opostos relevantes.

Mas como você reconcilia opiniões que lidam com o cristianismo versus o paganismo, unidade versus separação, o bem versus o mal, etc.? Quais atitudes as crianças aprendem entre si acerca do bem e do mal nos livros do Harry Potter?

Seria natural para elas reconciliarem os conflitos entre os mitos pagãos e a verdade bíblica redefinindo palavras tradicionais, encontrando interpretações mais tolerantes da Bíblia, racionalizando as restrições bíblicas e promovendo o consenso do grupo. Elas poderiam até celebrar sua recém-descoberta "liberdade" de "pensar além" de uma Bíblia cada vez mais desagradável. Mas nenhuma dessas "soluções" pode se contrapor às verdades das Escrituras, como esta:

"Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo! Ai dos que são sábios a seus próprios olhos e prudentes em seu próprio conceito!" [Isaías 5:20-21].

Considere o próximo exemplo. Harry e seus colegas de classe estão ouvindo o efusivo professor Slughorn, o instrutor de poções que substituiu o professor Snape. Ele lhes mostra uma garrafa com um líquido dourado, a qual Harry logo "ganhou" por meios duvidosos:

"— Bem, isto, senhoras e senhores, — é uma pequena poção muito curiosa chamada Felix Felicis. Eu presumo", ele se volta sorridente, para Hermione, que deixa um audível suspiro escapar, "que você sabe o que a Felix Felicis faz, srta. Granger?"
"— É sorte líquida", disse Hermione empolgada. "Ela o torna sortudo!"
"— Exatamente... Sim, é uma poçãozinha engraçada, a Felix Felicis", disse Slughorn. "Desesperadamente melindrosa para ser produzida e desastrosa para dar errado. Entretanto, se produzida corretamente, como esta aqui, você verá que todos os seus empreendimentos tendem a ser bem-sucedidos... pelo menos até o efeito acabar." [187-188; tradução nossa].
[Algum tempo depois, no mesmo ano] "'-Então, Harry — você vai usar a Felix Felicis ou o quê?', Ron indagou.
'-Sim, acho melhor usar', disse Harry. 'Não acho que vou precisar de tudo... Duas ou três horas devem ser o bastante.'
'— É uma sensação maravilhosa quando você a toma', afirmou Ron reminiscentemente. 'É como se você não pudesse errar.'
'— Do que você está falando?', perguntou Hermione, rindo. 'Você nunca a experimentou!'
'— Sim, mas eu achava que tinha experimentado, não achava?', disse Ron, explicando o óbvio. 'É a mesma diferença realmente...'" [pág. 476; tradução nossa].
"'— Bem, lá vai', disse Harry, que ergueu a garrafinha e tomou um gole cuidadosamente medido.
'— Como é a sensação?', suspirou Hermione.
Harry não respondeu de imediato. Então, devagar mas firmemente, um animador senso de oportunidade infinita o tomou; ele sentiu como se pudesse fazer qualquer coisa, sem exceção... Ele voltou à realidade, sorrindo, repleto de confiança.
'— Excelente', ele disse... 'Vou falar com o Hagrid, estou tendo uma boa sensação de ir até a casa do Hagrid.'
'— Você está tendo uma boa sensação de ir enterrar uma aranha gigante?', perguntou Ron, parecendo estupefato.
'— Sim', respondeu Harry, retirando sua Capa de Invisibilidade da mochila. 'Sinto que é o melhor lugar para ir esta noite, você entende?'
'— Não', disseram Ron e Hermione juntos, ambos parecendo positivamente alarmados agora...
'— Confiem em mim', [Harry] disse. "Sei o que estou fazendo... ou, pelo menos,' — atravessou a porta confiante — 'a Felix sabe.'" [págs. 477-478 no original; tradução nossa].

Imersão Sensorial

"A imersão sensorial ajuda os estudantes a assimilarem a realidade através da ilusão", escreveu o professor Chris Dede, da Universidade de Harvard, um líder global no desenvolvimento de programas de tecnologia da educação.

É claro, a "realidade" que esses "estudantes" assimilam por meio da "imersão sensorial" não é a realidade verdadeira, mas uma ilusão aprazível — uma pseudo-realidade destinada a agradar nossa natureza humana e mudar a forma como pensamos. Essas ilusões seduzem tanto os adultos como as crianças. Conhecer a diferença entre a verdade e a ficção não importa realmente. Podemos estar perfeitamente cientes de que uma cenoura ou um pedaço de frango será melhor para o nosso corpo do que um doce, mas nossos sentimentos nos levam a escolher o último. [Veja "The Power of Suggestion"].

Por meio da televisão, dos filmes, da música e dos anúncios, a maioria das pessoas está imersa em um ambiente sensorial que bombardeia suas mentes e emoções. Sem qualquer esforço de nossa parte, somos treinados a sermos receptivos e "abertos". Todavia, estamos despreparados para resistirmos a essas pressões culturais. As idéias pós-modernas de hoje — que desdenham dos fatos, da verdade e da certeza — removeram as ferramentas mentais necessárias para a tomada de decisões sábias. E, a cada repetição, as farsas se tornam mais críveis.

"… até que, enfim, as mentes das crianças sejam essas sugestões, e a soma das sugestões seja a mente das crianças", escreveu Aldous Huxley mais de setenta anos atrás em Admirável Mundo Novo. "E não apenas a mente das crianças. A mente dos adultos também — por toda a sua vida. A mente que julga, que deseja e que decide — formada por essas sugestões." [9].

Quando as crianças ficam tão cativadas por Harry Potter que lêem cada livro diversas vezes, conversam sobre ele com seus amigos, dialogam em grupos na sala de aula e escrevem "histórias fictícias" inspiradas no mito, elas o "tornam seu próprio mito". Suas mentes e emoções sentem-se tão "em casa" na história que sua antiga casa familiar pode parecer estranha e alheia quando comparada.

Um ex-aluno do Colégio Governador Clinton, em Arkansas, que alegremente leu e brincou em um ambiente irreal de aprendizagem isolado da sua família, resumiu bem: "Os estudantes… dizem: 'Este é o lugar perfeito. Não quero voltar para casa nunca mais.' Eu me peguei dizendo isso diversas vezes." [10].

Esse Colégio do Governador para futuros líderes adotou inúmeras técnicas de lavagem cerebral que nos ajudam a compreender as estratégias atuais para mudança:

"Seria impossível para mim descrever o quão emocionante e incomum é essa aventura educacional, disse o ex-governador Bill Clinton. Isso foi antes de um ex-aluno ficar tão deprimido que cometeu suicídio. [10].

Imergir as crianças e jovens em um sistema de crenças pagão selvagemente emocionante mudará suas mentes, memórias, crenças e valores. Os fãs "cristãos" que acham a história irresistível enfrentarão uma dissonância cognitiva, uma forma de confusão mental e emocional. Para os agentes de mudança social e educacional, essa dissonância intencional é um passo essencial no processo de "descongelar" as mentes e "abri-las" a uma nova forma de pensar. [11]. Isso ocorre quando a criança tenta reconciliar as surpreendentes novas sugestões com as crenças ensinadas por seus pais.

A próxima cena envolve três personagens tão obviamente malignos que Harry e outros "bons" ocultistas parecem quase santos em comparação. Esses três vilões servem a Voldemort, o mal supremo da história. Narcisa é a mãe do colega de classe ridicularizado de Harry, Draco Malfoy. Sua irmã, Belatriz, um membro do cruel exército de Comensais da Morte de Valdemort, matou o "avô" de Harry, Sirius Black, e torturou até a morte os pais da amiga de Harry, Neville, usando uma magia excruciante. Considere o impacto da seguinte sugestão ocultista em uma criança que aprendeu a enxergar a realidade a partir de uma perspectiva bíblica.

"— Certamente, Narcisa, farei o Voto Inquebrável", ele (Snape) disse calmamente. "— Talvez sua irmã consinta em ser o nosso Elo."
Belatriz ficou boquiaberta. Snape se abaixou de modo a ficar ajoelhado ao lado de Narcisa, na direção oposta. Debaixo do olhar estupefato de Belatriz, eles deram a mão direita.
"— Você precisará da sua varinha, Belatriz", disse Snape friamente.
Ela a pegou... e colocou a ponta da sua varinha sobre suas mãos unidas.
Narcisa falou. "— Severo, você cuidará do meu filho Draco, enquanto ele tentar cumprir os desejos do Lorde Negro?"
"— Cuidarei", respondeu Snape.
Uma tênue língua de fogo brilhante emanou da varinha e circundou suas mãos como um arame incandescente e vermelho.
"— Você irá, com o máximo da sua capacidade, protegê-lo do perigo?"
"— Eu o protegerei", respondeu Snape.
Uma segunda língua de fogo emanou da varinha...
"— Se for necessário... se parecer que Draco irá falhar...", suspirou Narcisa... "você cumprirá a tarefa que o Lorde Negro ordenou que Draco realizasse?"
"— Cumprirei", respondeu Snape. [36-37; tradução nossa].

Este voto, feito no começo do livro, foi cumprido no fim. O odioso professor Snape — que, afinal, é o misterioso Príncipe Mestiço — fez o que o hostil colega de classe de Harry, Draco Malfoy, não conseguiu fazer: Matar Alvus Dumbledore, quando o reverenciado diretor caiu ferido no alto de uma escada. Mas essa tragédia fictícia provavelmente fortalecerá a influência de Harry no mundo real. Pois — assim como o terrorismo justifica o aumento da vigilância governamental — essa má ação ajuda a justificar o fato de Harry usar a magia negra para finalizar sua missão profana.

Isolamento e Incerteza

Embora milhões de crianças em todo o mundo estejam agora absorvendo a mensagem do sexto livro, a maioria delas faz essa jornada sombria e perturbadora rumo ao reino ocultista sozinha. A não ser que o livro seja lido em voz alta em grupo, cada leitor encontra Harry, Dumbledore, Snape e os Comensais da Morte em sua própria mente e imaginação. Até mesmo se os pais discutirem a ação depois, cada leitor deve encarar sozinho a atmosfera nefasta, as magias despropositadas, as observações incisivas e a crueldade assassina. Ninguém mais compartilha de suas reações pessoais a cada página.

Uma vez implantadas na mente, essas memórias continuarão a colorir a visão de Deus da criança. Ela provavelmente continuará buscando mais emoções ocultistas. Em cada novo livro, a leitura reforçará a crescente familiaridade com os reinos proibidos. Poucos se dão conta de que o verdadeiro mundo do ocultismo é muito mais sombrio e assustador do que podem conceber. E poucos conhecem Deus e Sua Palavra bem o suficiente para discernirem as distorções espirituais. Essas Escrituras vitais parecem alienígenas para aqueles que abraçaram a mentalidade pós-moderna.

Recebo muitas cartas de crianças, jovens, pais, pastores e professores que afirmam serem cristãos e, ainda assim, amam Harry Potter. Seus argumentos emocionais demonstram que sua compreensão da Palavra de Deus foi terrivelmente comprometida. Em muitos casos, sua expressão de fé encaixa-se perfeitamente na transformação espiritual que descrevo no artigo O Despontar da Religião Mundial (disponível na área restrita aos assinantes).

Vitória

Somente Deus pode nos manter a salvo das atrações e ilusões tentadoras que bombardeiam nossos filhos nesta cultura que busca aventuras e emoções. E Ele prova Sua lealdade repetidamente para aqueles que confiam Nele.

Falei em uma Convenção da Escola Dominical cerca de quinze anos atrás sobre o tópico "O Poder Profano das Simpatias e dos Símbolos". Os pais e professores ainda se amontoavam no pequeno auditório quando comecei a mostrar transparências de símbolos simples como o yin-yang, o símbolo da paz e a cruz ansata. Discutimos seus significados — e por que a popularidade deles aumentou tanto ultimamente.

Mostrei os meus símbolos compostos, mas não tive tempo de preparar uma transparência com o multifacetado símbolo teosófico. Então, passei a desenhar suas diversas partes em uma transparência vazia: primeiro um grande círculo, depois dois triângulos sobrepostos formando um hexagrama, depois um pequeno pentagrama e a suástica... Subitamente, algo grande e tenebroso me atingiu com força no peito. Por um momento, perdi tanto o ar quanto o equilíbrio. Então, em um piscar de olhos, percebi o que estava acontecendo. Tornei-me vulnerável ao realizar inconscientemente o que pode ter sido um ritual de alquimia medieval e de outras tradições religiosas.

Ainda diante da multidão e ao microfone, clamei: "Perdoe-me, Senhor! Cubra-me com Teu sangue. Em nome de Jesus Cristo, proclamo Tua vitória sobre o maligno. Em Ti, somos 'mais que vencedores'! Obrigado, Jesus, meu Senhor e meu Rei!"

Tão rápido quanto veio, a entidade desapareceu! Desculpei-me com a assustada audiência, pedindo perdão por ter imprudentemente, embora de forma não intencional, evocado aquele mal. Então, agradecemos a Deus por sua lição e proteção.

Entre as pessoas que se aproximaram de mim mais tarde, uma mulher me disse: "Acho que sei o que aconteceu. Enquanto você desenhava aquele símbolo, o homem que estava sentado ao meu lado movia suas mãos de forma estranha e murmurava algo como se estivesse lançando algum encanto. Ele pode ter trazido uma interferência ocultista."

Somente nosso Deus soberano e onisciente sabe exatamente o que aconteceu naquele dia. Não posso compreender totalmente os detalhes da guerra espiritual em andamento que está se intensificando no plano invisível, mas Ele imprimiu em nossas mentes três importantes lições:

  1. A realidade do poder do Maligno que está operando no mundo físico, assim como no espiritual, que habitamos.
  2. A vitória que temos em Cristo que nos torna "mais que vencedores" quando O conhecemos, amamos e seguimos.
  3. A importância de viver cada momento neste mundo em guerra preparados, com "a espada do espírito... a Palavra de Deus" em mãos para utilizá-la contra qualquer investida contra nossa mente ou corpo.

"Portanto, vigiai… estai de sobreaviso", Jesus alertou seus discípulos.

Hoje, mais do que nunca, precisamos estar alertas e preparados. Precisamos nos "proteger Nele", vestindo Sua armadura — a cobertura protetora do nosso Senhor. Não podemos correr o risco de sermos presunçosos; não podemos nos esquecer que sempre que escolhemos nosso caminho em vez do Dele, removemos a "couraça da justiça" e ficamos vulneráveis em meio à batalha. Mas andando com Ele, nos Seus caminhos, estamos seguros.

"Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis." [Efésios 6:10-13].

Notas Finais

1. J. K. Rowling, Harry Potter and the Half-Blood Prince (Arthur A. Levine Books, Scholastic Inc., 2005), página 522.

2. "Ask Peter" — "Harry Potter: The Story Behind the Stories" em www.crossroad.to\ask-peter\hp-overview-1.htm

3. Paul Rogers, "Harry works his magic," Mercury News, 16/7/2005.

4. Twelve reasons not to see Harry Potter movies at www.crossroad.to\articles2\HP-Movie.htm

5. Anunciado em um fórum em 1988 no Dallas Institute of Humanities and Culture. Esse discurso formou o núcleo de seu livro Unbinding Prometheus: Education for the Coming Age.

6. Elizabeth J. Perry, "Once Again — With Feeling: The Chinese Revolution Revisited." Relato dado na Universidade de Harvard CBRSS Events, Spring 2000. (Aparentemente o artigo não está mais disponível on-line.).

7. Deus nos diz que "o mundo jaz no Maligno." [1 João 5:19] Não conhecemos todas as formas como as pessoas "jazem", mas a meta do Maligno sempre foi "libertar" as mentes da verdadeira devoção a Jesus Cristo e manipular nossos pensamentos e sentimentos para que o sirvamos no lugar de Deus.

8. Chris Dede, The Transformation of Distance Education to Distributed Learning. Embora esta e outras publicações do professor Dede estejam focadas na tecnologia da educação, esta enfatiza o valor da imersão sensorial em ambientes sintéticos como uma ferramenta para moldar as mentes ao incutir uma percepção programada da "realidade". http://www.gsu.edu/~wwwitr/docs/distlearn/index.html

9. Aldous Huxley, Admirável Mundo Novo, págs. XVI, 28 (no original).

10. A Model School for the Global Community em www.crossroad.to\text\articles\littleton5-99.html

11. Artigo "Reinventing the World", em http://www.crossroad.to/articles2/Reinvent1.htm

12. Marcos 13:9, 22-23, 33, 37; Mateus 24:42, 44; 25:13.



Se você recebeu Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, mas vive uma vida espiritual morna, precisa pedir perdão e renovar seus compromissos. Ele o perdoará imediatamente e encherá seu coração com a alegria do Espírito Santo de Deus. Em seguida, você precisa iniciar uma vida diária de comunhão, com oração e estudo da Bíblia.

Se você nunca depositou sua confiança em Jesus Cristo como Salvador, mas entendeu que ele é real e que o fim dos tempos está próximo, e quer receber o Dom Gratuito da Vida Eterna, pode fazer isso agora, na privacidade do seu lar. Após confiar em Jesus Cristo como seu Salvador, você nasce de novo espiritualmente e passa a ter a certeza da vida eterna nos céus, como se já estivesse lá. Assim, pode ter a certeza de que o Reino do Anticristo não o tocará espiritualmente. Se quiser saber como nascer de novo, vá para nossa Página da Salvação agora.

Esperamos que este ministério seja uma bênção em sua vida. Nosso propósito é educar e advertir as pessoas, para que vejam a vindoura Nova Ordem Mundial, o Reino do Anticristo, nas notícias do dia-a-dia.

Fale conosco direcionando sua mensagem a um dos membros da equipe de voluntários.

Se desejar visitar o site "The Cutting Edge", dê um clique aqui http://www.cuttingedge.org

Que Deus o abençoe.

Autora: Berit Kjos (Kjos Ministries, em http://www.crossroad.to)
Tradução: Eduardo Perez Neto
Data da publicação: 8/10/2005
Revisão: http://www.TextoExato.com
A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br/db055.asp