Escolha uma cor para o fundo:  

"As Crônicas de Nárnia: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa" — Uma Análise — Parte 3

Recursos úteis para sua maior compreensão

Título do Livro 1


Título do Livro 2


Título do Livro 3

Uma discussão entre os fãs evangélicos e seculares de As Crônicas de Nárnia ocorre há décadas: Elas devem ser consideradas cristãs? O lançamento do filme da Disney reacendeu esse debate. O diretor Andrew Adamson nega a conexão com o cristianismo e diz que os temas espirituais são comuns no gênero fantasia. As Crônicas apresentam um caminho pós-moderno para a fé e a salvação? As evidências de taoísmo na teologia de C. S. Lewis.

A Nova Ordem Mundial está chegando! Você está preparado?

Compreendendo o que realmente é essa Nova Ordem Mundial, e como está sendo implementada gradualmente, você poderá ver o progresso dela nas notícias do dia-a-dia!!

Aprenda a proteger a si mesmo e aos seus amados!

Após ler nossos artigos, você nunca mais verá as notícias da mesma forma

Agora você está com a
"THE CUTTING EDGE"



"O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa'... merece o apoio de todas as pessoas, sejam conservadoras ou liberais, que acreditam em contar histórias de uma forma clássica e humanista... A discussão em debates é se C. S. Lewis teve a intenção de fazer de Aslam um símbolo de Cristo... mas é claro que o leão é também um símbolo real e divino em religiões em todo o mundo; existem diversas figuras divinas na forma de leão no antigo Egito, na Babilônia, na Grécia, e simbolismo religioso hindu e budista...

"A própria Feiticeira Branca parece ser um atavismo de várias feiticeiras e deusas nas mitologias celta e grega. O cabelo dela é penteado com cachos na forma de serpentes, como a Medusa... É talvez por que como uma xamanista, a Feiticeira Branca adota a aparência exterior do leão de modo a assumir seus poderes mágicos, ou para significar alguma conexão mais profunda com a figura de Aslam — uma conexão que está acima da dualidade do bem e do mal? Por que a Feiticeira Branca estaria vestida com trajes leoninos no fim, exceto talvez como um sinal que ela e Aslam são duas metades de um todo, e que estão representando na forma de um ritual uma batalha cósmica eterna, onde o bem e o mal, a luz e as trevas, o verão e o inverno se alternam em ascendência a cada ciclo de tempo? [1].



Uma discussão entre os fãs evangélicos e seculares de Nárnia ocorre há décadas: As Crônicas de Nárnia devem ser consideradas cristãs? O lançamento do filme da Disney reacendeu esse debate. O diretor Andrew Adamson nega a conexão com o cristianismo e diz que os temas espirituais são comuns no gênero fantasia. Tampouco o produtor, Mark Johnson, vê uma mensagem cristã. Ele disse: "Quando li o livro na infância, eu o aceitei como uma pura história de aventuras. Nunca passou pela minha cabeça que Aslam era algo mais do um grande leão." [2].

Até mesmo Douglas Gresham, o enteado de Lewis, disse recentemente: "As igrejas na Grã-Bretanha e na América estão promovendo o filme como cristão, mas ele não é... e os livros de Nárnia não são livros cristãos." [2].

Os evangélicos discordam. "Acreditamos que Deus anunciará o evangelho de Jesus Cristo por meio desse filme", [2] disse Lon Allison, diretor do Centro Billy Graham de Illinois.

Uma carta de 1961, que C. S. Lewis escreveu para um de seus muitos jovens fãs, pode encerrar esse debate.

"Supondo que realmente houvesse um mundo como Nárnia... e supondo que Cristo quisesse ir a esse mundo e salvá-lo (como fez com o nosso) o que poderia ter acontecido? As histórias são a minha resposta. Como Nárnia é um mundo de animais falantes, acho que ele se tornaria um animal falante ali, como se tornou um homem aqui. Eu o imagino se tornando um leão ali porque A) o leão é considerado como o rei dos animais; B) Cristo é chamado de 'leão de Judá' na Bíblia... Toda a história de Nárnia é sobre Cristo." [3]

Essa carta, enviada do Magdalene College, em Cambridge, nos leva de volta à outra pergunta: Essas histórias são verdadeiras à Bíblia?

"Lewis era qualquer coisa menos um evangélico clássico, social ou teologicamente", escreveu Bob Smietana, em um artigo publicado na revista Christianity Today, intitulado "C. S. Lewis Superstar". Ele faz essas provocantes afirmações:

"Embora compartilhasse as crenças cristãs básicas com os evangélicos, ele não subscrevia à crença na inerrância da Bíblia ou à substituição penal. Ele acreditava no purgatório e na regeneração pelo batismo. Como alguém com esse pedigree se torna um Elvis Presley teológico, adorado pelos evangélicos?... Parte do apelo atual de Lewis... é um interesse pós-moderno em 'locais finos' — lugares em que o mundo físico e o espiritual se encontram — e para o mito que faz sentido da vida de um modo que o pensamento racional não pode. Para sua dose de mito, os pós-modernos se voltam para Matrix, O Senhor dos Anéis, Guerra nas Estrelas, Harry Potter e, é claro, Nárnia.

"A fantasia permite que você explique, compreenda e integre na sua vida coisas que não são lógicas... É dizer que podemos contar uns aos outros a verdade na história." [4].

Mas quando você comunica "a verdade na história", a verdade pode ser estendida como um elástico. Ela assume novas cores e um novo caráter. O autor cria o contexto a partir da imaginação, e a história provavelmente mudará de tempos em tempos — e de uma pessoa que a conta para outra. Essa "verdade" não é em nada semelhante à verdade bíblica, que foi escrita para toda a eternidade de acordo com as palavras e inspiração do próprio Deus. Na realidade, Ele nos adverte repetidamente contra qualquer interferência em Sua mensagem. Não podemos adicionar ou excluir nada dela. As certezas Dele não podem ser manchadas pelas nossas incertezas.

O último livro escrito por C. S. Lewis mostra a visão de mudança e ambigüidade do autor. Em The Discarded Image: An Introduction to Medieval and Renaissance Literature, ele nos diz que quando as pessoas não gostam mais do antigo Paradigma ou do "modelo" cultural com suas crenças e valores, elas simplesmente o descartam. Nada é permanente; tudo muda junto com o pensamento, imaginação, filosofias e preferências humanas:

"Quando as mudanças na mente humana produzem uma suficiente aversão ao antigo Modelo e um suficiente desejo por algo novo, fenômenos para suportarem esse novo irão obedientemente acontecer." [5, pág. 221].

"Precisamos reconhecer que aquilo que tem sido chamado 'um gosto nos universos' é não somente perdoável, mas inevitável. Não podemos mais desconsiderar a mudanças de Modelos como um simples progresso do erro para a verdade. Nenhum Modelo é um catálogo das realidades máximas finais, e nenhum é uma mera fantasia. Cada um é uma séria tentativa de receber todos os fenômenos conhecidos em um dado período... Mas também, com não menos certeza, cada um reflete a psicologia prevalecente em uma época quase tanto quanto reflete o estado do conhecimento dessa época..." [5, pág. 222].

Lewis termina seu livro com esta predição:

"Não é impossível que nosso próprio Modelo [incluindo a cosmovisão bíblica] morra de uma morte violenta, implacavelmente esmagado em um ataque não provocado de novos fatos — não provocado como a estrela nova de 1572. Mas acho que é mais provável mudar quando, e por que, mudanças de longo alcance no temperamento mental de nossos descendentes exigirem que ele deva mudar. O novo Modelo não será estabelecido sem evidência, mas a evidência aparecerá quando a necessidade interior dela se tornar suficientemente grande. Ela será a verdadeira evidência." [5, págs. 222-223].

"O que Lewis imaginava não ser impossível após algumas gerações — a morte do modelo ou da cosmovisão moderna — está acontecendo", escreveu o pastor Brian McLaren, uma liderança pós-moderna, que descartou a verdade absoluta, exatamente como Lewis predisse.

Se você ler as resenhas dos leitores do livro The Discarded Image, na Amazon.com, encontrará outros comentários interessantes a respeito desse livro. A terceira pessoa que analisou o livro escreveu o seguinte:

Neste contexto, talvez seja honesto advertir os potenciais leitores que vêm ao livro direto de Lewis-o-cristão que ele exibe em todo esse livro uma admirável simpatia por uma variedade de visões (pagãs, neoplatônica, católica medieval, e assim por diante) que eles talvez achem preocupantes. O foco principal é a educação, não a edificação...

Para usar uma frase-chave introduzida na academia em 1962 por Thomas Kuhn, em Structure of Scientific Revolutions, Lewis está apresentado um "antigo paradigma" do universo, as mesmas pressuposições que foram substituídas por uma série de "novos paradigmas" durante os quatro últimos séculos. Ele descreve um vasto, mas finito mundo de hierarquias naturais... "É um esforço para equipar o aluno para pensar e talvez até sentir em termos medievais, não modernos. Não posso pensar em ninguém mais que tenha conseguido com tanto sucesso evocar a sensação de viver em um cosmo ptolomaico ou aristotélico." [6].

Em outras palavras, Lewis tem uma impressionante capacidade de trazer os leitores cristãos a novos mundos ou cosmovisões e fazê-los sentir-se à vontade no meio dos rituais pagãos, dos mistérios ocultos e das forças mágicas. Ao fazer isso, ele apresenta visões antibíblicas dos dons mais importantes que Deus nos deu: Sua verdade, justiça, paz, fé e salvação.

3. A Paz de Deus Para Ter e Compartilhar

A paz de Deus está baseada nesta certeza: a confiança absoluta que Deus será e fará aquilo que prometeu em Sua Palavra — independente de quão difíceis sejam as circunstâncias. Essa paz é incompatível com a crença pós-moderna que tudo precisa mudar e nada é absoluto.

Da mesma forma, ela se choca com o processo dialético, que está dirigindo a transformação das igrejas e das escolas, das empresas, do governo e dos lares. Em outras palavras, não pode haver paz quando a verdade (a tese) e o mito ou opiniões opostas (a antítese) continuamente se fundem (síntese) em um consenso em constante evolução. Nesse contexto, tudo se torna incerto e sujeito à mudança com cada novo pensamento, emoção ou opinião do grupo. Qualquer crença ou suposição precisa ser afirmada como uma "verdade" por uma pessoa ou grupo. Nesse contexto, Nárnia pode ser interpretada de infindáveis formas. Isso nos traz de volta à velha questão:

"O jornal USA Today perguntou: 'É o mundo criado por C. S. Lewis uma emocionante peça de fantasia — ou um conto de fadas repleto de imagens cristãs?' A resposta é: as duas coisas. E isso permite uma pergunta relacionada: Pode a Disney ser bem sucedida em vender o filme como uma espécie de meio termo entre O Senhor dos Anéis e A Paixão de Cristo?" [6].

Esse não é o caminho de Deus para a paz. Ao contrário dos caminhos da natureza humana, Sua mensagem não se alterna, como que levada pelo vento, entre dois mundos. Mas a natureza humana tenta continuamente contemporizar. O apóstolo Paulo sabia disso e escreveu aos coríntios:

"Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo. Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis." [2 Coríntios 11:3-4; ênfase adicionada].

O Senhor Jesus nunca anunciou Sua mensagem com emoções do entretenimento ou com a contemporização dialética. Nós também não devemos! Como Ele, precisamos trazer a verdadeira luz ao mundo, mesmo sabendo que os homens preferem amar mais as trevas do que à luz.

"E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más." [João 3:19].

Alguns ouvirão e outros odiarão essa verdade.

"Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. Para estes certamente cheiro de morte para morte; mas para aqueles cheiro de vida para vida. E para estas coisas quem é idôneo?" [2 Coríntios 2:15-16].

"Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco; assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós." [João 20:21].

"Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo." [João 16:33].

4. O Escudo da Fé — Confiança Absoluta Que a Palavra de Deus É Verdade e Certa

Cinqüenta anos atrás, quando C. S. Lewis escreveu As Crônicas de Nárnia, a prática real da feitiçaria e do antigo ocultismo estava em geral fora do alcance das pessoas. Em uma era de cristianismo cultural politicamente correto, poucos conheciam bem a Bíblia e menos ainda conheciam muita coisa a respeito das outras religiões. As histórias pareciam seguras, porém emocionantes e longes da realidade. As pessoas gostavam, mas não acreditavam nelas.

Os tempos agora são outros. Os poderes mágicos são reais e tantalizantes. Entre os adolescentes, a feitiçaria é a religião que mais cresce e está acessível a todos por meio da Internet. As crianças nas escolas públicas estão sendo treinadas para ver todas as religiões por meio de um filtro pluralista que descarta qualquer afirmação que um "Deus" é melhor do que qualquer um dos outros.

"A fé está nos olhos de quem vê", declarou Tilda Swinton, que representou no filme o papel da Feiticeira Branca. "O livro original de Lewis é mais 'espiritual' do que religioso... Você pode fazer uma alegoria religiosa com qualquer coisa, se é nisso que está interessado." [2].

Como muitos hoje, bem no início de sua vida Lewis tinha sido cativado pelos mundos místicos que preenchiam sua mente e coração. Como ele escreveu em Surprised by Joy:

"A possibilidade que o mundo visível possa esconder enormes reinos desconhecidos — iniciou em mim algo com o que, de tempos em tempos, tenho tido muita dificuldade — o desejo pelo preternatural, ou simplesmente a paixão pelo oculto. Nem todos têm essa doença; aqueles que a têm saberão o que quero dizer... É uma lascívia espiritual; e, como a lascívia do corpo, ela tem o poder fatal de fazer tudo o mais no mundo parecer desinteressante enquanto ela dura. É provavelmente essa paixão, mais até do que o desejo por poder, que torna os mágicos..."

"A vagueza, o caráter meramente especulativo, de todo esse ocultismo começou a se espalhar — sim, e a se espalhar deliciosamente — para as severas verdades do credo. A coisa toda tornou-se uma questão de especulação: Eu estava logo (nos mundos famosos) alterando "eu creio" para 'alguém sente'. E, ah, o alívio disso!... Do meio-dia tirano da revelação passei para o anoitecer frio do Pensamento Superior, onde não havia nada para ser obedecido e nada para ser crido exceto aquilo que trazia conforto ou interesse." [7] [tradução nossa].

Uma obsessão similar aparentemente levou o antigo Israel para longe do cuidado amoroso de Deus. Fascinado pelas crenças e práticas de seus vizinhos pagãos, eles colocaram sua fé em sua própria imaginação e ignoraram as advertências de Deus:

"Quando entrares na terra que o SENHOR teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações. Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante de ti." [Deuteronômio 18:9-12].

Pode ser tentador permitir que as fantasias confundam a magia com o poder onipotente de Deus, mas as duas coisas são incompatíveis. Deus reina sobre tudo! Somente Ele é digno da nossa fé.

"E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria. Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado. E eu estive convosco em fraqueza, e em temor, e em grande tremor. A minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder; para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus." [1 Coríntios 2:1-5; ênfase adicionada].

5. O Capacete da Salvação — Uma Esperança Contínua na Prometida Vitória de Deus

A Última Batalha, o livro final em As Crônicas de Nárnia, nos dá uma rápida visão da compreensão da salvação e da vida eterna de Lewis. O ídolo da nação vizinha era Tash, uma criatura grande e atemorizadora que caminhava como um homem, mas tinha a cabeça similar a de um abutre. Após a destruição final dos mundos, todos os personagens maus morreram. Mas Emeth, um dos fiéis servos do maligno Tash, termina na nova Nárnia celestial junto com os súditos leais de Aslam.

"Diga-nos quem é e o aconteceu com você", pergunta Jill, um humano 'salvo' que se reuniu com o rei Pedro, o rei Edmundo e a rainha Lúcia. Assim, Emeth inicia sua longa história: "... sempre, desde que era um menino, tenho servido a Tash, e meu grande desejo era conhecê-lo mais e mais... Mas o nome de Aslam eram odioso para mim." Ele então descreve os eventos da batalha final entre as forças do mal de Tash e os seguidores fiéis de Aslam. Finalmente, ele compartilha sua surpresa ao se encontrar no novo mundo — face a face com Aslam:

"O Glorioso abaixou sua cabeça dourada e tocou minha fronte com sua língua e disse: 'Filho, você é bem-vindo.' Mas eu disse: 'Desculpe-me, Senhor, não sou seu filho, sirvo a Tash.' Ele respondeu: 'Filho, todo o serviço que você fez a Tash, conto como um serviço feito a mim...'

"Superei meu temor e questionei o Glorioso dizendo: 'Senhor, é então verdade... que o senhor e Tash são um?'

'O leão rugiu para que a terra tremesse (mas sua ira não era contra mim) e disse: 'É falso. Não por que ele e eu somos um, mas por que nós somos opostos, tomo para mim os serviços que você fez para ele. Por que eu e ele somos de tipos tão diferentes que nenhum serviço que é vil pode ser feito por mim, e nenhum que não é vil pode ser feito por ele. Portanto, se qualquer homem jurar por Tash e mantiver seu juramento, é por mim que ele verdadeiramente jurou, embora não saiba disso, e sou eu quem o recompenso.'

"Mas eu também disse: 'Mas eu tenho buscado Tash durante todos os meus dias.'

'Amado, disse o Glorioso, a não ser que o seu desejo tenha sido por mim, você não teria buscado por tanto tempo e de forma tão verdadeira. Porque todos encontram aquilo que verdadeiramente procuram." [8] [tradução nossa].

O que essa passagem sugere? Que uma pessoa que serve a Satanás fielmente colherá bênçãos eternas se fizer algumas coisas "boas"? Que essas "boas obras" o salvarão, mesmo se ela confiar em um falso deus e rejeitar o verdadeiro evangelho? Que Rick Warren está certo e aqueles que resistirem à sua "Segunda Reforma" estão errados? Lembre-se que essa Reforma propõe uma mudança no foco cristão da doutrina e das crenças para as obras e comportamento. [9].

Não acredite nisso! A Palavra de Deus nos diz que:

"E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste." [João 17:3].

"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie." [Efésios 2:8-9; ênfase adicionada].

"E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim." [Mateus 24:14].

6. A Espada do Espírito: A Palavra de Deus

Nunca nossos filhos ficaram cercados por tantas falsificações espirituais, sugestões sedutoras, encantos digitais e imagens ocultistas. E, raras vezes esteve a comunidade cristã menos preparada para resistir a essas tentações espirituais. Não podemos confiar nas escolas cristãs ou nos pastores de jovens para cumprir essa atribuição dada a nós por Deus. Mas, quando nós — como famílias — confiamos em Deus, memorizamos Sua Palavra, revestimos-nos de Sua armadura, andamos em Seus caminhos e o louvamos juntos, conheceremos uma comunhão em nossas famílias que excede de longe as efêmeras fantasias que o mundo oferece.

"Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andai nele, arraigados e sobreedificados nele, e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, nela abundando em ação de graças."

"Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo; porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade; e estais perfeitos nele, que é a cabeça de todo o principado e potestade." [Colossenses 2:6-10].

Notas Finais

1. Jason Apuzzo & Govindini Murty, "Narnia' a Classic Tale for the Ages," (12/5), em http://view.e.newsmax.com/?ffcb10-fe8d1679716d067d7d-fe2515797d610678701271-ff2c1d70746d

2. Jim Meyers, "Disney's 'Narnia': Christ Need Not Apply" (9/12/05) em http://www.newsmax.com/archives/articles/2005/12/8/204407.shtml

3. Christopher Morgan, "Narnia's lion really is Jesus" (4/12/05) em http://www.timesonline.co.uk/article/0,,2087-1903338,00.html

4. Bob Smietana, C. S. Lewis Superstar, Christianity Today, 23/11/2005, em http://www.christianitytoday.com/ct/2005/012/9.28.html

5. C. S. Lewis, The Discarded Image (Cambridge University Press, 1964), págs. 221-223.

6. Customer Reviews of The Discarded Image, http://www.christianity-books.com/The_Discarded_Image__An_Introduction_to_Medieval_and_Renaissance_Literature_0521477352.html

7. C. S. Lewis, Surprised by Joy (C. S. Lewis PTE Limited, 1955), págs. 60-61. Nesta passagem, Lewis explica algo que a igreja emergente orientada pelas experiências deve amar: "Uma razão por que o Inimigo achou isso tão fácil foi que, sem saber, eu já estava desesperadamente ansioso para me livrar da minha religião... Eu tinha definido para mim mesmo um padrão. Nem uma cláusula da minha oração deveria ter a permissão de ser julgada aceitável a não ser que fosse acompanhada por aquilo que chamei de uma 'realização', com o que quero dizer certa vividez da imaginação e as afeições. Minha tarefa todas as noites era produzir pelo simples poder da vontade um fenômeno que o poder da vontade nunca poderia produzir... e o que, mesmo quando ele ocorresse, era de valor espiritual muito medíocre. Se somente alguém tivesse lido para mim a velha advertência de Walter Hilton que nunca devemos procurar na oração extorquir por 'maestria' aquilo que Deus não dá!" págs. 61-62 [tradução nossa].

8. C. S. Lewis, The Complete Chronicles of Narnia (Harper/Collin Publishers), pág. 517.

9. Artigo "O Plano P.E.A.C.E. de Rick Warren e os Objetivos da ONU", em http://www.crossroad.to/articles2/05/peace-un.htm



Se você recebeu Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, mas vive uma vida espiritual morna, precisa pedir perdão e renovar seus compromissos. Ele o perdoará imediatamente e encherá seu coração com a alegria do Espírito Santo de Deus. Em seguida, você precisa iniciar uma vida diária de comunhão, com oração e estudo da Bíblia.

Se você nunca depositou sua confiança em Jesus Cristo como Salvador, mas entendeu que ele é real e que o fim dos tempos está próximo, e quer receber o Dom Gratuito da Vida Eterna, pode fazer isso agora, na privacidade do seu lar. Após confiar em Jesus Cristo como seu Salvador, você nasce de novo espiritualmente e passa a ter a certeza da vida eterna nos céus, como se já estivesse lá. Assim, pode ter a certeza de que o Reino do Anticristo não o tocará espiritualmente. Se quiser saber como nascer de novo, vá para nossa Página da Salvação agora.

Esperamos que este ministério seja uma bênção em sua vida. Nosso propósito é educar e advertir as pessoas, para que vejam a vindoura Nova Ordem Mundial, o Reino do Anticristo, nas notícias do dia-a-dia.

Fale conosco direcionando sua mensagem a um dos membros da equipe de voluntários.

Se desejar visitar o site "The Cutting Edge", dê um clique aqui http://www.cuttingedge.org

Que Deus o abençoe.

Autora: Berit Kjos (Kjos Ministries, em http://www.crossroad.to)
Data da publicação: 15/12/2005
Revisão: http://www.TextoExato.com
Patrocinado por: S. F. F. C. — Vargem Grande Paulista / SP
A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br/db061.asp