Dominionismo: A Ideia Vã Que a Igreja Pode Implantar o Reino de Cristo

Autor: Jeremy James, 9/4/2018.

Existe muita confusão dentro da igreja com relação a uma matéria muito simples, uma questão que a Escritura responde repetidas vezes e com surpreendente clareza.

Um grande número de cristãos está adotando a visão que a igreja progressivamente evangelizará todo o mundo e que, em resposta a esse florescer mundial da fé, o Espírito Santo dará início à era dourada prometida nas Escrituras.

Esta é a crença central. Ela assume muitas formas e tem muitos aspectos secundários, mas todos apontam para o mesmo resultado. Neste cenário extático, a humanidade como um todo atingirá o nível de maturidade espiritual requerido por Deus. Quando isto acontecer, e somente então, Cristo retornará.

Esta crença tem vários nomes, como Reino Agora, Dominionismo, ou simplesmente Grande Reavivamento do Fim dos Tempos, onde a humanidade finalmente amadurece e consegue cumprir o mandado de Cristo. (Faremos referência a ela como Dominionismo.)

Muitos acreditam que esse mandado está encapsulado nas palavras finais proferidas por Cristo no fim de Seu ministério, em particular as seguintes:

"E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém." [Mateus 28:18-20].

"E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura." [Marcos 16:15].

"E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dentre os mortos, e em seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém. E destas coisas sois vós testemunhas. E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder." [Lucas 24:46-49].

"Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra." [Atos 1:8].

Estes versos são frequentemente acoplados com um verso do Gênesis:

"E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra." [Gênesis 1:26].

Estas passagens são normalmente interpretadas pelos dominionistas para indicar que a igreja recebeu uma grande tarefa para completar antes que Cristo possa retornar à Terra. Somente quando a tarefa for concluída com sucesso o mundo terá atingido a condição espiritual necessária para Cristo retornar. Se a igreja deixar de realizar a tarefa, então Cristo nunca retornará. Como as Escrituras tornam claro que Cristo retornará, então a igreja precisa já possuir o poder que necessita para realizar a tarefa. Esse poder foi dado em Pentecostes, quando os discípulos foram "revestidos de poder do alto". A tarefa poderia ter sido cumprida muito tempo atrás, mas a igreja vacilou e deu passos para frente e para trás. Agora é hora de a igreja reconhecer que tem esse poder e autoridade. Os líderes da igreja devem formular estratégias específicas para assegurar o domínio sobre a Terra, para converter governos e nações e tomar de volta aquilo que Satanás tomou de Adão. Somente então o homem terá domínio, somente então Cristo poderá retornar.

Uma Filosofia Tentadora

Para muitos, esta é uma filosofia tentadora. Ela explica o não aparecimento de Cristo nos últimos dois mil anos e por que a igreja, em grande parte, tem tido uma influência pequena nas questões internacionais. Ela também imbui a igreja com um novo senso de propósito e revela as etapas que agora são necessárias para executar a tarefa dada por Cristo. Tomando a iniciativa e alterando o mundo, não simplesmente pela pregação do Evangelho, mas demonstrando seu poder, a igreja finalmente cumprirá aquilo que está dentro de sua capacidade. Além disso, somente ao dar o passo à frente e tomar a iniciativa a igreja formará a parceria dinâmica necessária com o Espírito Santo, o que não tem sido evidente desde o tempo dos apóstolos.

A Nova Reforma Apostólica é, provavelmente, a maior expoente dessa filosofia, mas ela também pode ser encontrada — embora de uma forma modificada — em muitas outras denominações e ambientes.

Tendo dito tudo isto, precisamos perguntar se algo disto é bíblico? É claro que não é! Esta filosofia absurda está repleta de distorções grotescas da Palavra de Deus.

Vamos examinar suas principais afirmações.

Domínio

Primeiro, o domínio. Deus deu domínio a Adão, porém ele o perdeu quando se rebelou contra Deus. O homem não tem domínio. Sua posição como rei da Terra foi tomada por um usurpador demoníaco. Esse usurpador governa a Terra por meio de seus servos humanos, os luciferianos, que fizeram um pacto com ele em troca de poder, prestígio e recompensas materiais. Cristo destruiu o fundamento da soberania de Satanás no Calvário, mas colocou em espera a execução desse julgamento glorioso até que Seu povo escolhido, o remanescente fiel, volte-se para Ele como uma nação e busque Sua salvação. Até que os judeus como uma nação O invoquem, Ele não retornará como o segundo Adão, para exercer o domínio sobre a Terra. Isto é explicado de forma muito clara na Palavra de Deus, notavelmente em Zacarias 12-14.

Os cristãos usufruem de uma amostra do domínio de Cristo por meio do penhor que Ele deu a cada um de nós, como fiéis cristãos, ou seja, por meio da habitação do Espírito Santo. O Maligno perdeu todo o poder sobre os fiéis cristãos. As correntes do pecado e da influência demoníaca foram despedaçadas pelo sangue de Cristo. Assim, vivemos na expectativa do retorno iminente de Cristo para assumir sua legítima posição como Rei dos reis.

O reino não existe na Terra hoje e não há nada que o homem possa fazer para inaugurá-lo. O reino está em um estado de suspensão, até que o Rei retorne e afirme o estabelecimento de Seu trono em Jerusalém.

Qualquer tentativa feita pelos homens para produzir o reino é uma vã expressão de seu orgulho pecaminoso, o que, ironicamente, foi o que fez o homem perder o reino originalmente.

Poder

Agora, vamos ver a questão do poder.

O poder dado aos fiéis cristãos por meio da habitação do Espírito Santo não deve ser confundido com poder ou influência terreais. O poder não é nosso, mas do Espírito Santo. Ele é o poder. Somos simplesmente pó e cinzas, a quem foi concedido o privilégio de compartilhar o Evangelho de Cristo. Os cristãos que ultrapassam a marca e presumem ter a capacidade de fazer aquilo que somente Cristo pode fazer estão tremendamente enganados.

A oração não é um dispositivo sobrenatural. Falamos do poder da oração, mas não há poder em nossas palavras. O poder reside somente no Deus misericordioso e maravilhoso que ouve nossas orações. E que poder é este! Aqueles que oram em sua própria força estão grandemente errados.

Os sinais sobrenaturais não levam à salvação pela fé. Jesus disse que esta geração — em sua condição rebelde e obstinada — não receberia outro sinal além do sinal de Jonas, as notícias sobre a morte e ressurreição de Cristo. Somos salvos por meio de algo que o mundo despreza como loucura, mas para aqueles que são salvos o Evangelho é a própria vida:

"Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação." [1 Coríntios 1:21].

O Dominionismo diminui a Cruz e torna a veracidade do Evangelho condicional aos sinais e milagres. Ao fazer isto, ele rejeita o poder salvífico do Evangelho e oferece pouco mais do que um convite ao Cristianismo cultural. A igreja então se enche de almas não regeneradas que nunca reconheceram o horror de sua condição caída. Estas são as pessoas que "decidiram seguir a Jesus". Há um mundo de diferença entre uma decisão e um arrependimento genuíno de coração, entre ouvir as palavras do Evangelho e reconhecer que elas se aplicam a nós pessoalmente.

A Grande Comissão

O Dominionismo distorce a grande comissão, o mandado de Cristo para cada fiel cristão compartilhar o Evangelho em todo o mundo. Esta é a "loucura da pregação" sobre a qual o apóstolo Paulo falou. O Senhor pediu que cada um de nós seja um portador das boas novas. Ele não nos pediu para transformarmos o mundo e torná-lo um lugar melhor para viver. As duas tarefas estão em conflito. O fiel cristão vê a impiedade do mundo e sua oposição fundamental a tudo o que o Evangelho ensina. Ele pode compartilhar o Evangelho, ou pode tentar transformar o mundo, mas não as duas coisas ao mesmo tempo. Um mundo repleto de fiéis cristãos é um lugar melhor, mas as bênçãos vêm de Deus, não do homem.

Os Quatro Reinos na Visão do Profeta Daniel

Para compreender onde estamos hoje, precisamos prestar muita atenção ao que a Palavra de Deus nos diz no livro de Daniel.

O sonho de Nabucodonosor de uma estátua gigantesca de um homem, constituída por quatro níveis distintos, relacionados com as quatro grandes épocas na história mundial antes de Cristo retornar e destruir o sistema mundial satânico:

"Então foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como pragana das eiras do estio, e o vento os levou, e não se achou lugar algum para eles; mas a pedra, que feriu a estátua, se tornou grande monte, e encheu toda a terra." [Daniel 2:35].

O Reino Milenar de Cristo na Terra será o quinto reino.

O próprio Daniel recebeu uma visão correspondente dos quatro reinos no capítulo 8, com relação à qual o anjo disse:

"E veio perto de onde eu estava; e, vindo ele, me amedrontei, e caí sobre o meu rosto; mas ele me disse: Entende, filho do homem, porque esta visão acontecerá no fim do tempo." [Daniel 8:17].

O anjo explicou que a visão estava relacionada, em parte, a um indivíduo que conhecemos como Antíoco Epifânio, que mais tarde profanou o Templo e perseguiu os judeus implacavelmente. Entretanto, o anjo também vinculou a passagem com o rebelde máximo no fim dos tempos, o Anticristo, quando disse:

"Mas, no fim do seu reinado, quando acabarem os prevaricadores, se levantará um rei, feroz de semblante, e será entendido em adivinhações. E se fortalecerá o seu poder, mas não pela sua própria força; e destruirá maravilhosamente, e prosperará, e fará o que lhe aprouver; e destruirá os poderosos e o povo santo. E pelo seu entendimento também fará prosperar o engano na sua mão; e no seu coração se engrandecerá, e destruirá a muitos que vivem em segurança; e se levantará contra o Príncipe dos príncipes, mas sem mão será quebrado." [Daniel 8:23-25].

O Príncipe dos príncipes, é claro, é o próprio Cristo.

O primeiro reino foi o de Nabucodonosor e seus sucessores; o segundo foi o dos medos e persas; e o terceiro foi o de Alexandre, o Grande, e os reinos regionais estabelecidos pelos quatro generais que assumiram o poder após sua morte. O quarto reino foi o do Império Romano, que Daniel confirma que continuará a controlar a Terra até a Segunda Vinda de Cristo. Até aqui as famílias dinásticas que governam esse reino — em grande parte por trás dos bastidores — têm reinado por mais de dois mil anos. Elas podem rastrear suas linhagens sanguíneas até os imperadores romanos, e até às famílias aristocráticas na Turquia, Irã, Grécia e Egito.

Precisamos compreender bem este fato, pois do contrário, perderemos de vista o modo como a profecia bíblica está se desdobrando no mundo hoje. Estas pessoas têm reinado continuamente, com sucesso variado e muitas lutas internas, desde o tempo de Cristo. O deus deles é Baal e eles desprezam o Cristianismo. Eles reverenciam os deuses do antigo Egito e constituem o núcleo daquilo que conhecemos hoje como os Illuminati.

O Dominionismo É uma Mentira Ímpia

O Dominionismo é uma mentira ímpia fabricada por estes indivíduos para disfarçar seu verdadeiro propósito. Por meio de incontáveis estratagemas subversivos, eles solapam a Palavra de Deus e abalam a confiança naquilo que ela diz de forma bem clara. Já examinamos muitos desses estratagemas em estudos anteriores. O Dominionismo é apenas mais uma dessas bem elaboradas enganações.

Qualquer cristão que acredite que a humanidade pode inaugurar o Reino foi enganado e levado a rejeitar a Palavra de Deus. O livro de Daniel — junto com diversas outras passagens na Bíblia — confirma que o quarto reino, aquele que domina hoje, será esmagado por Cristo e SOMENTE por Cristo. Esse reino continuará imperialmente e com grande arrogância até o fim, até a hora fatídica quando os bilionários do mundo empresarial e a elite financeira ouvirem as notícias que farão a terra toda tremer: "E clamou fortemente com grande voz, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia." [Apocalipse 18:2].

Como disse Isaías, o choque será tão grande que eles acharão quase impossível acreditar naquilo que ouvirem: "... e será que somente o ouvir tal notícia causará grande turbação." [Isaías 28:19b].

Portanto, quando Cristo retornar, Ele encontrará não um grande reino a recebê-lo, mas um grande reino a lhe fazer oposição!

Os cristãos que são atraídos à doutrina do Dominionismo precisam pensar sobre isto!

Esta doutrina não é apenas uma má interpretação da Palavra de Deus, mas uma doutrina descaradamente falsa, um ensino que tem graves implicações para o futuro da humanidade.

O Que o Maligno Ganha com o Dominionismo

Pode ser útil neste estágio considerar o que o Maligno ganha com o falso ensino do Dominionismo. Embora esteja aparentemente baseado em um objetivo benigno e seja promovido com as melhores intenções (assim é dito), ele está, na realidade, carregado com heresia e perversas ditorções da Palavra de Deus.

Aqui estão apenas alguns dos modos como o Maligno se beneficia com este falso ensino:

1. O Dominionismo glorifica o homem

Em vez de apresentar o homem pecador, uma criatura caída redimida pela graça, o Dominionismo apresenta o homem como um herói que triunfa sobre a adversidade e faz o reino iniciar. Sozinho, ele consegue fazer aquilo que a Palavra de Deus diz claramente que somente Cristo fará!

2. O Dominionismo diminui Cristo

Isto é implícito pelo primeiro, mas também surge a partir do modo com esta doutrina faz Cristo depender de algo que o próprio homem precisa primeiro realizar. Em algumas variações dessa doutrina, Cristo nem retorna à Terra, mas vive na igreja por meio do coração dos santos. Esta é verdadeiramente uma corrupção perniciosa das promessas feitas por Deus.

3. O Dominionismo modifica o papel do Espírito Santo

Em vez de fazer os cristãos focarem na vinda gloriosa de Cristo, esta falsa doutrina os faz se concentrarem no poder do Espírito Santo. Dado que o papel do Espírito Santo é nos apontar para Cristo, essa transição radical é altamente prejudicial ao nosso bem-estar espiritual. Ela enfraquece nosso relacionamento com Cristo e atribui ao Espírito Santo um papel que não pode ser encontrado em parte alguma na Palavra de Deus, isto é, ao de um parceiro divino com o homem para produzir o reino.

4. O Dominionismo esconde, ou então rejeita, a realidade do Anticristo

A Bíblia nos diz que o Anticristo será um homem real que se oporá a Cristo em Sua segunda vinda. Esse homem possuirá poderes extraordinários e exercerá enorme influência sobre a humanidade, levando as massas a adorar Satanás. Entretanto, não é assim que os Dominionistas compreendem o papel do Anticristo. Para eles, o anticristo é um espírito que já opera neste mundo — o que é verdadeiro — mas eles deixam de levar em contra tudo aquilo que a Palavra de Deus diz sobre ele. É apropriado para o Maligno retratar o Anticristo desta forma e ignorar o fato que Satanás pretende imbuir um homem realmente ímpio com grande poder sobrenatural e usá-lo com um falso Cristo para enganar todos os que habitam sobre a Terra.

5. O Dominionismo rejeita a promessa de Deus para o remanescente fiel de Israel

A Bíblia diz muito sobre o remanescente fiel de Israel, a porção do povo judeu que olhará para Cristo em Sua segunda vinda. O Dominionismo ensina a Teologia da Substituição, a crença falsa que a igreja tomou o lugar de Israel em todas as promessas de Deus.

Com esta única mentira, toda a história futura da humanidade é virada de cabeça para baixo e longas passagens da profecia bíblica são transformadas em alegorias superficiais que fazem pouco ou nenhum sentido. Mas, isso é apropriado para os dominionistas, pois eles estão olhando para um futuro que exclui os judeus, um mundo em que toda a autoridade religiosa é investida em uma igreja gentia governada por uma elite escolhida. Eles ensinam que Israel já serviu ao seu propósito no plano de Deus para a humanidade e não tem propósito profético adicional. A nação de Israel, como uma entidade política no Oriente Médio, é inclusive vista por alguns como um obstáculo para a paz mundial e uma barreira potencial na estrada até o reino.

6. O Dominionismo faz a alegorização da Escritura parecer respeitável

Como uma filosofia de amplo alcance, o Dominionismo forneceu um fundamento unificador para as várias teologias que alegorizam grandes porções da Escritura. Qualquer um que leia a Bíblia como uma declaração clara e simples das intenções de Deus é rejeitado como um literalista de mentalidade estreita, alguém a quem falta a capacidade de ver o papel central da igreja — o corpo de Cristo — em estabelecer o reino. Essas pessoas estão sendo cada vez mais condenadas como preconceituosas cujo literalismo obstinado ameaça a unidade da igreja e atrapalha os esforços para inaugurar o reino. Na verdade, eles argumentam que uma razão por que a igreja fez tão pouco progresso ao longo dos séculos é a obstinada adesão dessas pessoas a um método fora de moda e infantil de interpretação bíblica.

7. O Dominionismo promove um sistema de controle hierárquico

Formulando estratégias para tornar o mundo um melhor lugar e estabelecer o reino, os dominionistas são obrigados a fazerem uso de sistemas hierárquicos. Metas são definidas e tarefas são atribuídas, tanto para indivíduos quanto para grupos. Os indivíduos mais "ungidos" ou "cheios do espírito" assumem posições de liderança, fazem planos e delegam responsabilidades. Isto requer planejamento central e regional, junto com definição de alvos em nível local.

Nada disto tem fundamento bíblico, mas está baseado quase que inteiramente em técnicas modernas de gestão e em teorias de transformação organizacional. Não somente isto não tem conexão discernível alguma com a igreja do Novo Testamento, mas redefine completamente aquilo que compreendemos por igreja, ou ecclesia. Em vez de consistir de pecadores arrependidos que foram chamados para fora do mundo, ela consiste, ao contrário, de indivíduos que acreditam que tenham o conhecimento, poder e autoridade para transformar o mundo. (Somos lembrados aqui da parábola em Lucas 18, dos dois homens, o fariseu e o publicano, que subiram ao Templo para orar.)

8. O Dominionismo substitui o verdadeiro Evangelho por um evangelho social

O verdadeiro Evangelho é muito desconcertante, pois nos coloca face a face com nossa condição pecaminosa e caída. Ele mostra nossa profunda incapacidade de lidar com as consequências do pecado. O evangelho social, entretanto, é uma invenção maravilhosa, pois consegue transmitir a "mesma" mensagem e, ainda assim, nos deixar sentindo bem conosco mesmos. Em essência, ele diz: "Embora eu seja um pecador miserável e que necessita de um Salvador, ainda assim posso tornar este mundo um lugar melhor; ainda tenho algum valor intrínseco no plano de Deus que o pecado não pôde apagar."

O evangelho social está vinculado com a salvação baseada em obras, a crença falsa que contribuímos em parte para nossa própria redenção. Todas as religiões na Terra, incluindo as versões falsificadas de Cristianismo, ensinam uma forma de salvação com base em obras. Elas transforma, o dom gratuito da salvação, que é exclusivamente a obra de Cristo, em um processo para o qual precisamos fazer uma pequena contribuição, por mais modesta que seja. Mas, fazendo isso, rejeitamos o dom gratuito!

O Diabo explora essa veia insidiosa de orgulho em nossa natureza caída para nos manter longe de Cristo.

9. O Dominionismo oferece um mecanismo para colocar evangélicos e católicos juntos

Os fatores 7 e 8 anteriores são características da Igreja Católica Romana, a mais antiga forma existente de um Cristianismo falsificado. Ela existe há muito tempo e permanece sendo uma força política poderosa no mundo hoje, pois explora muito bem esses dois fatores. Mantendo a maioria de seus membros no nível mais baixo de uma enorme hierarquia e fazendo-os lutar em vão durante suas vidas inteiras para obterem a graça adicional necessária para entrarem no céu, a Igreja de Roma escraviza as almas dos homens.

A Igreja de Roma está usando o Dominionismo para criar laços mais fortes com denominações evangélicas e promover mais amplamente a crença falsa que os católicos são cristãos no verdadeiro sentido bíblico.

10. O Dominionismo coloca os milagres e maravilhas em pé de igualdade, se não acima, da Palavra de Deus

O Dominionismo frequentemente coloca grande ênfase em sinais e maravilhas, apontando para eles como evidência que a filosofia de transformação do mundo é abençoada por Deus. Em vez de apenas pregar o Evangelho, uma prática que os dominionistas acreditam que é em grande parte ineficaz, eles se esforçam, ao contrário, em demonstrar seu poder. Isto patrocina a noção que a verdade da Palavra de Deus é provada por essas supostas manifestações. Uma vez que os seguidores começam a avaliar a Palavra de Deus deste modo, testando sua veracidade por meio da experiência, eles não estão mais caminhando pela fé. Eles também se abrem para a enganação, em que estranhas reinterpretações da Palavra de Deus merecem credibilidade se forem suportadas por sinais e maravilhas sobrenaturais.

11. O Dominionismo Rejeita o Arrebatamento da Igreja

Os dez fatores que listamos até aqui são provas irrefutáveis que o Dominionismo é uma doutrina altamente destrutiva. Como um falso ensino, ele precisa certamente se qualificar, não somente como um dos mais sagazes, mas também como um de mais amplo alcance em sua malignidade. Portanto, dificilmente pareceria possível que, além de tudo isto, a mentira tenha corroído e desfigurado duas importantes doutrinas bíblicas até o ponto em que milhões de cristãos professos agora as rejeitam.

A primeira é o Arrebatamento da Igreja. Os dominionistas têm um desprezo muito grande por esta doutrina. Alguns deles chegam a ficar irados pela simples menção da palavra "Arrebatamento". O Maligno tem trabalhado arduamente para desacreditar esta doutrina, zombando dela na mídia e usando a falsa teologia para fazê-la soar absurda. Isto tem sido tão eficaz que até os cristãos agora acreditam no Arrebatamento estão relutantes em falar sobre ele, porém esta é um promessa verdadeiramente gloriosa de Deus para todos que amam a Cristo e anseiam pela Sua vinda!

- Zombaria e blasfêmia

A própria Bíblia fornece um exemplo dessa zombaria — e o julgamento severo que caiu sobre um grupo de jovens mal-orientados que a praticaram. O profeta Eliseu disse aos seus alunos como Elias tinha sido tomado fisicamente e levado para o céu. Alguns deles foram altamente céticos e insistiram que Eliseu os enviassem para procurar o corpo de Elias pelos montes:

"E disseram-lhe: Eis que agora entre os teus servos há cinquenta homens valentes; ora deixa-os ir para buscar a teu senhor; pode ser que o elevasse o Espírito do SENHOR e o lançasse em algum dos montes, ou em algum dos vales. Porém ele disse: Não os envieis." [2 Reis 2:16].

A condição de dureza e frieza de seus corações é mostrado por sua sugestão que o Espírito Santo tivesse lançado Elias morto em algum lugar. Eliseu inicialmente se recusou a permitir que eles empreendessem a busca, mas eles continuaram a importuná-lo até que ele finalmente cedeu.

Tendemos a pensar que todos que tiveram o privilégio de estudar sob a orientação de Elias e Eliseu eram homens fiéis, mas este não era o caso. Alguns eram falsos convertidos, homens que professavam crer na Palavra de Deus, mas que na realidade eram servidores não regenerados, imersos no materialismo. O ceticismo deles neste caso chegava perto da blasfêmia e revelou, talvez pela primeira vez, a verdadeira condição espiritual deles.

Pouco tempo depois, Eliseu estava passando por Betel durante uma jornada até o Monte Carmelo, quando um grupo de rapazes começou a insultá-lo. A tradução Almeida chama-os de "meninos", mas este não era o caso. A mesma palavra é usada em diversas outras passagens na Bíblia para referenciar homens jovens, como Malon e Quiliom, em Rute 1:5 no tempo em que morreram, ambos os quais eram rapazes adultos e já casados.

- As duas ursas

O grupo de rapazes blasfemadores poderia muito bem ser formado por estudantes do sistema religioso pagão de Baal, em Betel, onde Jeroboão tinha estabelecido um dos dois principais centros de seu sistema religoso falso. A Palavra de Deus declara diversas vezes que Jeroboão "fez Israel pecar" com sua religião idólatra e que eventualmente levou à destruição do reino do norte.

Os rapazes gritaram, "Sobe, calvo; sobe calvo" repetidamente. É possível que eles estivessem zombando o fato que Eliseu, o sucessor oficial de Elias, claramente não possuía os cabelos longos de um nazireu, como seu antecessor. Eles também poderiam estar zombando do arrebatamento de Elias, que tinha sido levado fisicamente para o céu, como Elias tinha dito, mas aquele bando de desordeiros achava a ideia muito engraçada. Eles insultaram Eliseu, zombeteiramente mandando-o também "subir".

Foi então que o julgamento de Deus caiu sobre eles: "E, virando-se ele para trás, os viu, e os amaldiçoou no nome do SENHOR; então duas ursas saíram do bosque, e despedaçaram quarenta e dois daqueles meninos." [2 Reis 2:24].

A Palavra de Deus nos diz que o número 42 está vinculado com o Anticristo, que ascenderá ao poder durante um período de 42 meses e, após a "abominação da desolação", reinará com inacreditável crueldade durante mais 42 meses. O número 42 é constituído pelo número 6 multiplicado por 7, indicando o julgamento de Deus (pelo número 7) sobre o orgulho do homem (o número 6).

O tamanho total do grupo não é informado, mas 42 baixas foi um número elevado por qualquer avaliação. O crime deles foi zombar de dois profetas de Deus e, no processo, rejeitar o arrebatamento de Elias como uma bobagem engraçada. A forma súbita e severa desse julgamento mostra claramente que as blasfêmias deles provocaram a ira do Senhor Deus. O arrebatamento dos santos precisa ser mesmo muito especial para provocar esse tipo de reação.

Aqueles que depreciam o Arrebatamento hoje são ignorantes de seu imenso significado espiritual. Eles o veem somente como uma translação dos santos e deixam de compreender a importância dele aos olhos de Deus. O Pai escolheu uma Noiva para Seu Filho. Ele também enviou o Espírito Santo para preparar a Noiva para o noivado. Além disso, o Filho mostrou esplendidamente, além da nossa compreensão, que realmente merece aquilo que o Pai preparou para Ele. O Arrebatamento é um momento de inestimável importância no plano de Deus para a humanidade e para toda a criação. Esta é a ocasião especial — a ocasião verdadeiramente gloriosa — quando a Noiva é apresentada pelo Espírito Santo para o Filho.

Satanás detesta a perspectiva desse evento com ódio supremo. Esse tipo de amor é detestável à sua vista. O fato que Cristo salvou a Noiva — cada alma que integra a igreja — com Seu sangue precioso somente faz crescer a aversão de Satanás.

12. O Dominionismo rejeita a Grande Tribulação, o ira justa de Deus

A outra importante doutrina bíblica que o Dominionismo tenta apagar é o julgamento de Deus sobre o mundo no fim dos tempos. Conhecemos isto como a Grande Tribulação, uma série traumática de pragas e desastres tão violentos e tão abrangentes em seus efeitos que chegam perto de destruir quase toda vida na Terra. Como Isaías disse, a própria Terra será abalada em seu lugar:

"E a arrogância do homem será humilhada, e a sua altivez se abaterá, e só o Senhor será exaltado naquele dia. E todos os ídolos desaparecerão totalmente. Então os homens entrarão nas cavernas das rochas, e nas covas da terra, do terror do Senhor, e da glória da sua majestade, quando ele se levantar para assombrar a terra." [Isaías 2:17-19].

Uma passagem como esta mostra exatamente o quão cínico e enganoso o Dominionismo realmente é! Ele substitui a amendrontadora possibilidade do justo julgamento do Senhor sobre toda a Terra com um doce e agradável cenário em que todas as nações se ajuntam na unidade cristã. A Palavra de Deus diz que exatamente o oposto acontecerá — as nações se unirão para desafiar Cristo e destruir Israel. Elas exaltarão um Falso Profeta e adorarão a um Falso Cristo.

- Confusão

O Maligno está fazendo tudo o que pode para confundir a humanidade e patrocinar nas mentes dos homens a enganosa visão de um futuro baseado nos avanços científicos triunfantes, a colonização de outros planetas e um florescimento da consciência humana. Esta ilusão fantástica já está profundamente incorporada nos corações de muitas pessoas. Elas acreditam que a Terra é um bola giratória que percorre as profundezas do espaço, apenas mais um dos muitos "planetas" capazes de suportar a vida, onde o principal obstáculo para o progresso humano e a "autorrealização" é a presença persistente de crenças bíblicas fora de moda, a noção sem sentido do pecado e a crença absurda na salvação por meio do arrependimento e fé em Cristo. Além disso, estas pessoas malucas até acreditam no Arrebatamento!

O Leão de Judá

O Maligno também está trabalhando arduamente para ocultar o verdadeiro caráter de Jesus em Sua segunda vinda. Cristo não retornará como um cordeiro, mas como um leão, o Leão de Judá, para executar julgamento sobre todos os que rejeitaram o Evangelho. O Maligno ainda tenta retratá-lo como o cordeiro, o mais manso dos indivíduos, que de modo algum rejeitaria o pecador. Mas, o pecador aceito por Jesus é aquele que se arrepende! Todos os demais precisarão enfrentar a ira de Deus, o justo julgamento que cairá sobre todos os que rejeitaram a Cristo e o Pai Celestial.

Aqui está como o apóstolo Paulo referiu-se a este momento espetacular:

"Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que agora o retém até que do meio seja tirado; e então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda." [2 Tessalonicense 1:7-8].

Este é Cristo Jesus de Nazaré, o Leão de Judá, executando a missão que lhe foi dada por seu Pai.

A maioria dos cristãos evangélicos hoje se esqueceu disto! Eles foram colocados no mesmo estado de complacência que Roma instilou nos corações da maioria dos católicos. Para eles, Cristo ainda é um bebê nos braços de sua mãe, ou uma vítima torturada e pregada em uma cruz. Eles dão pouca importância ao Seu triunfo no Calvário e tratam Sua gloriosa ressurreição como um tipo de consequência do Calvário, uma mera continuação de uma jornada interrompida por três dias. Eles tentam ocultar o fato que Jesus morreu uma vez e ressuscitou vitorioso, tendo destruído a morte e libertado a humanidade das garras de Satanás. Hoje, Cristo vive corporalmente no céu, à mão direita do Pai, intercedendo pelos santos e aguardando que o Pai o mande ir buscar Sua noiva, a igreja. Depois de fazer isso, Ele retornará à Terra para executar um severo julgamento sobre todos que descaradamente desafiam a vontade do Seu Pai e rejeitam o dom gratuito da salvação.

O Dominionismo esconde tudo isto. Os agentes do Anticristo — os arquitetos da Nova Ordem Mundial — nunca se atrevem a se referir a esse aspecto de Cristo. Eles não querem que os cristãos vejam a conexão entre uma profecia em Gênesis 49 e outra em Apocalipse 19:

"O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos. Ele amarrará o seu jumentinho à vide, e o filho da sua jumenta à cepa mais excelente; ele lavará a sua roupa no vinho, e a sua capa em sangue de uvas. Os olhos serão vermelhos de vinho, e os dentes brancos de leite." [Gênesis 49:10-12].

"E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça. E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo. E estava vestido de veste tingida em sangue; e o nome pelo qual se chama é A Palavra de Deus." [Apocalipse 19:11-13].

A profecia em Gênesis foi dada por Jacó/Israel em seu leito de morte. Jacó referencia a Cristo como "Siló", que virá da tribo de Judá e amarrará seu jumentinho junto à vinha de Israel. Uma variação da mesma profecia é dada por Zacarias. Jacó também se refere às vestes usadas por Siló. Os comentaristas tradicionalmente conectam a cor vermelha do seu manto "lavado no vinho e no sangue de uvas" com o sangue derramado no Calvário. Isto é correto, é claro, mas ignora a associação feita em outra parte na Palavra de Deus entre "vinho" e o sangue dos ímpios cujas vidas serão ceifadas pela espada de Cristo. "A veste tingida de sangue" em Apocalipse 19 está relacionada com isto, pois o contexto fala abertamente do julgamento divino.

Passagens Relacionadas

Vamos considerar algumas outras passagens relacionadas. O Salmo 45, em uma das grandes passagens messiânicas, diz:

"Cinge a tua espada à coxa, ó valente, com a tua glória e a tua majestade. E neste teu esplendor cavalga prosperamente, por causa da verdade, da mansidão e da justiça; e a tua destra te ensinará coisas terríveis. As tuas flechas são agudas no coração dos inimigos do rei, e por elas os povos caíram debaixo de ti." [Salmos 45:3-6].

O cetro do reino é mencionado, exatamente como na profecia de Jacó. Mas, assim também é o papel de Cristo como guerreiro, o Leão de Judá, executando julgamento sobre os inimigos do Seu Pai. O chocante contraste entre o papel de Cristo como o cordeiro manso e o papel como um leão forte é tornado evidente nas seguintes palavras: "a tua destra te ensinará coisas terríveis".

As duas passagens seguintes expandem isto:

"Tu os esmigalharás com uma vara de ferro; tu os despedaçarás como a um vaso de oleiro. Agora, pois, ó reis, sede prudentes; deixai-vos instruir, juízes da terra. Servi ao SENHOR com temor, e alegrai-vos com tremor. Beijai o Filho, para que se não ire, e pereçais no caminho, quando em breve se acender a sua ira; bem-aventurados todos aqueles que nele confiam." [Salmos 2:9-12].

"Julgará entre os gentios; tudo encherá de corpos mortos; ferirá os cabeças de muitos países." [Salmos 110:6].

O Leão de Judá, no dia de julgamento sobre a Terra, "os esmigalhará" e "encherá a terra de corpos mortos". Ele fará o que a igreja não pode fazer e nunca foi criada para fazer — Ele destruirá os ímpios e abolirá o sistema mundial satânico.

O profeta Miquéias faz um relato poderoso disto:

"E sucederá naquele dia, diz o SENHOR, que eu exterminarei do meio de ti os teus cavalos, e destruirei os teus carros. E destruirei as cidades da tua terra, e derrubarei todas as tuas fortalezas; e exterminarei as feitiçarias da tua mão; e não terás adivinhadores; e destruirei do meio de ti as tuas imagens de escultura e as tuas estátuas; e tu não te inclinarás mais diante da obra das tuas mãos. E arrancarei os teus bosques do meio de ti; e destruirei as tuas cidades. E com ira e com furor farei vingança sobre os gentios que não ouvem." [Miquéias 5:10-15].

Observe as palavras finais: O Leão de Judá executará vingança com ira e furor sobre os gentios, de uma forma que eles nunca ouviram!

Isaías, ao falar sobre a fúria do Senhor em Seu retorno, referiu-se especificamente ao fato que as vestes dele estariam manchadas com o sangue de seus inimigos no "dia da vingança".

"Quem é este, que vem de Edom, de Bozra, com vestes tintas; este que é glorioso em sua vestidura, que marcha com a sua grande força? Eu, que falo em justiça, poderoso para salvar. Por que está vermelha a tua vestidura, e as tuas roupas como as daquele que pisa no lagar? Eu sozinho pisei no lagar, e dos povos ninguém houve comigo; e os pisei na minha ira, e os esmaguei no meu furor; e o seu sangue salpicou as minhas vestes, e manchei toda a minha vestidura. Porque o dia da vingança estava no meu coração; e o ano dos meus remidos é chegado. E olhei, e não havia quem me ajudasse; e admirei-me de não haver quem me sustivesse, por isso o meu braço me trouxe a salvação, e o meu furor me susteve. E atropelei os povos na minha ira, e os embriaguei no meu furor; e a sua força derrubei por terra." [Isaias 63:1-6].

Os cristãos deveriam estudar esta passagem com atenção e se alegrar em suas maravilhosas palavras!

"E o seu sangue salpicou as minhas vestes, e manchei toda a minha vestidura." – o Leão de Judá destruirá totalmente o sistema mundial satânico e inaugurará o quinto reino. Durante Seu reinado, a paz e a justiça prevalecerão em toda a Terra.

Não é maravilha que a Elite babilônia, os governantes do quarto reino, esteja tão ansiosa para desviar a atenção destas e de outras passagens proféticas similares. Eles tentam alegorizar a profecia bíblica relacionada com o fim dos tempo e inventar novas interpretações que vão contra aquilo que a Bíblia diz de forma bem clara.

Conclusão

O Dominionismo é uma mentira muito perigosa, carregada com veneno de todos os tipos. Os cristãos deveriam ser capazes de discernir isto, porém milhões estão caindo debaixo de seu encantamento demoníaco. A não ser que leiam e estudem a Bíblia, a não ser que se familiarizem com as passagens em Isaías e em outros profetas sobre o fim dos tempos e, em particular, com o papel de Cristo em Seu retorno, eles sucumbirão aos muitos modos como o Maligno está apresentando a propaganda dominionista.

Em uma época em que muitas personalidades na mídia, nas indústrias do entretenimento, da moda e do cinema são secretamente transgêneros, em uma época em que a sinistra mitologia das viagens espaciais é aceita por milhões de pessoas, e em que partes significativas do estamento científico e acadêmico são enganadores financiados pelos Illuminati, a abrangência para a confusão e o mau entendimento é imensa. A não ser que os cristãos nascidos de novo façam uma imersão na Palavra de Deus, orem diariamente pedindo discernimento, poderão escorregar e cair cada vez mais sob o grande rolo compressor de mentiras que o Maligno construiu.


Autor: Jeremy James, http://www.zephaniah.eu
Data da publicação: 14/4/2018
A Espada do Espírito: https://www.espada.eti.br/dominionismo.asp