Meditação: Um Caminho para o Bem-Estar ou Porta de Entrada para o Ocultismo?

Autor: Ray Yungen.

No mundo ocidental, o misticismo costumava estar restrito a uma pequena fração da população (xamãs, irmandades esotéricas e pequenos grupos de elite espiritual). Nunca antes houve um ensino disseminado desses métodos para a população em geral. Agora, o misticismo permeia todo o mundo ocidental. Como foi que isto aconteceu?

O primeiro livro sobre meditação que alcançou uma ampla audiência foi A Visualização Criativa Pode Mudar Sua Vida, de Shakti Gawain. Esse livro poderia ser corretamente chamado de "Bíblia" da prática mística. Muitas pessoas podem rastrear seu primeiro envolvimento com a metafísica até esse livro. Desde sua publicação em 1978, ele já vendeu milhões de exemplares e influenciou os campos da Psicologia, saúde, negócios e atividades físicas.

Esse livro tornou-se famoso por que trata tópicos como criatividade, objetivos de carreira, relacionamentos, melhor saúde, relaxamento simples e tranquilidade mental. Quem não gostaria de ter tudo isto, especialmente se o necessário for apenas uma prática simples?

Gawain detalha muito claramente o que a prática envolve. Ela ensina aos seus leitores:

"Quase qualquer forma de meditação eventualmente o levará a uma experiência de si mesmo como fonte, ou seu eu mais elevado... Eventualmente, você começará a experimentar certos momentos durante sua meditação quando há um tipo de 'clique' em sua consciência e você sente como as coisas estão realmente funcionando; talvez até mesmo experimente muita energia fluir e passar por você, ou um brilho radiante e ardente em seu corpo. Estes são sinais que você está começando a canalizar a energia do seu eu mais elevado." [1; tradução nossa].

Existiram livros como o dela antes, mas eram voltados para aqueles que já estavam na sub-cultura da Nova Era. Este não foi o caso de A Visualização Criativa. Esse livro apenas tinha o ponto de vista secular correto sobre algo inerentemente espiritual. A autora acreditava que uma pessoa poderia continuar sendo judia, católica ou protestante e ainda praticar os ensinos do livro. O necessário era apenas desenvolver a si mesmo, não mudar de religião.

Hoje, as vendas desse livro e de outros similares cresceram muito no mundo ocidental. Basta ver o sucesso de vendas de alguns dos principais autores de Nova Era atuais. Apenas os dois principais, Wayne Dyer e Deepak Chopra, já venderam juntos 50 milhões de exemplares. James Redfield, o autor de A Profecia Celestina pode se orgulhar de ter vendido 20 milhões de exemplares, enquanto que Neale Donald Walsch, o canalizador da série Conversas com Deus, já vendeu surpreendentes 7 milhões de exemplares.

A mensagem básica desses livros e de centenas de outros similares poderia ser reduzida a uma simples palavra, uma palavra que prescreve uma prática uniforme e consistente — medite! O que isto quer dizer é: Você não chegará a parte alguma nesta vida se não receber aquele "clique" sobre o qual Gawain falou anteriormente e, para isto, precisa meditar.

Se você acha que o Movimento de Nova Era é uma variedade de estranhas seitas cujos membros se vestem de cor laranja e, em sua maioria, são hippies já envelhecidos e indivíduos excêntricos variados, que estão sendo iludidos por líderes charlatães gananciosos, fraudulentos e egocêntricos, então pense mais um pouco. Não estamos mais lidando com grupos religiosos marginais ou com jovens e adolescentes com flores nos cabelos, mas com um esforço amplo e concertado de influenciar e reestruturar toda nossa sociedade.

A autora Shakti Gawain diz que qualquer forma de meditação funcionará, mas o que ela realmente quer dizer é que qualquer forma de um determinado tipo de meditação funcionará. Ela não está a falar sobre o tipo de "meditação" em que a pessoa reflete sobre um determinado tópico. O tipo que ela pratica e promove envolve interromper o fluxo normal dos pensamentos. Você não pode alcançar o "clique" sobre o qual ela fala, a não ser que esvazie a mente — isto não é apenas ficar sentado pensativo. Simplesmente refletir ou considerar não é suficiente. Para meditar "com êxito", você precisa utilizar um método específico que produza o vazio referido por muitos praticantes da Nova Era como "o silêncio" — ou "a voz do silêncio".

Mas, como alguém se envolve na prática real da meditação de Nova Era? Para os principiantes, inicia-se repetindo uma simples palavra ou frase bem curta por um mínimo de vinte minutos (depois que o praticante adquire experiência, pode encurtar esse tempo). Mas, se por alguma razão, o praticante voltar a ter pensamentos ativos, ele precisa reverter outra vez, repetindo aquela mesma palavra ou frase. Essa palavra ou frase é chamada de "mantra". Um método similar envolve enfocar-se na respiração pelo mesmo espaço de tempo. Ainda outro método, comumente encontrado em culturas xamânicas, incorpora o uso de cantos monótonos e batidas de tambores. Junto com tudo isto, existe uma forma ainda mais sutil e "cristã" de meditação, que utiliza frases bíblicas, uma única palavra, como "Jesus" ou "Maranata", e frases que soam como espirituais, como "Abba, Pai", "Tu és meu Senhor" e "Aqui estou".

A meditação sempre foi uma precursora para o misticismo e isto se aplica especial e particularmente aos fundamentos das religiões do extremo oriente (como Hinduísmo, Budismo e Taoísmo). Todos estamos familiarizados com o estereótipo do guru hindu ou do monge budista sentado na posição de lótus, mas esse estereótipo não mais reflete o que a meditação passou a significar em nossa sociedade pós-moderna, ou pseudomoderna.

A meditação, da forma como a conhecemos agora, literalmente saiu de suas origens fundamentais e assumiu uma ampla variedade de opções e expressões. Indubitavelmente, o modo mais comum em que a maioria encontra a meditação é dentro da área terapêutica. Muitos demonstram incredulidade quando ficam sabendo que a meditação não é apenas para redução do estresse, mas que possui um componente místico definido, independente de qual seja o objetivo do indivíduo. Examinaremos agora em maior profundidade a evidência existente que testifica isto.

Acredita-se que o estresse seja uma das principais causas das doenças hoje no mundo ocidental. Milhões de pessoas sofrem de distúrbios como dores de cabeça, insônia, irritação nervosa e problemas estomacais devido ao estresse excessivo em suas vidas. Em resposta a esta situação, um exército de praticantes se apresentou para ensinar técnicas de relaxamento e de redução do estresse para milhões de pessoas afligidas. Uma matéria de jornal proclama:

"Antigamente uma prática que apelava principalmente aos místicos e seguidores do ocultismo, a meditação agora está alcançando a corrente dominante... O sistema médico agora reconhece o valor da meditação e outros estados da mente sobre o corpo físico ao lidar com as doenças relacionadas com o estresse." [2].

Toda meditação leva ao misticismo de Nova Era? Pode uma pessoa meditar sem ter um motivo metafísico? Pode a meditação ser praticada apenas para relaxar e aliviar a tensão, sem produzir qualquer efeito espiritual colateral? Estas são questões legítimas. Suponha que uma empresa convide um especialista em estresse para ministrar um seminário em que todos os funcionários sejam obrigados a participar. E se um médico prescrever a meditação para aliviar as dores de cabeça provocadas pela sinusite? Digamos que um instrutor de aeróbica faça seus alunos deitar de frente, fechar os olhos e fazer exercícios respiratórios. Existe meditação neutra?

Certa vez perguntei a John Klimo (que escreveu aquele que foi chamado de livro definitivo sobre canalização) se ao milhões de indivíduos que meditam para fins de redução do estresse poderiam ser transformados como resultado? A resposta dele me deixou pasmo: "Com toda a certeza!", ele disse com visível entusiasmo. Sendo um canalizador, ele via a possibilidade disso com grande expectativa.

O otimismo dele estava bem fundamentado. Quando as técnicas de meditação usadas na redução do estresse são comparadas com a meditação usada na espiritualidade de Nova Era, é claro que elas são basicamente iguais. Ambas usam o método da respiração ou dos mantras para esvaziar a mente. Um estado de mente vazia é tudo o que é necessário para que o contato ocorra.

Alguns canalizadores bem-conhecidos iniciaram-se na atividade porque a meditação os catapultou para o mundo das entidades espirituais. Jach Pursel, que canaliza o imensamente conhecido "Lazaris" explica como essa entidade veio até ele pela primeira vez:

"Cedo de manhã, sentado sobre a cama, com os travesseiros ao meu redor, estou me preparando para meditar. Vou buscar entendimento para ajudar a guiar nossas vidas... Duas horas mais tarde, Peny [a mulher dele] não ouviu minhas desculpas por ter cochilado. Ela falava rápida e entusiasticamente, tentando me dizer que uma entidade tinha falado por meu intermédio. Ela também pensou que eu tivesse caído no sono novamente. Desta vez, porém, minha cabeça não girou, de modo que ela ficou aguardando. Alguns minutos se passaram e depois uma voz profunda e ressonante começou, depois que a minha parou. As respostas, porém, foram poderosas, não do calibre das minhas. Ela ouviu e escreveu o mais rápido que conseguia..."

"A entidade explicou que era Lazaris!... Lazaris solicitou duas semanas do nosso tempo para finalizar os ajustes necessários para que pudesse 'canalizar' por meu intermédio. Ela forneceu a Peny um método simples, porém detalhado, que eu deveria usar para entrar em transe mais facilmente. Ela garantiu que essa experiência nunca seria prejudicial, que embora ela não tivesse um corpo nem tempo, apreciava aquilo que fazíamos e que nunca iria abusar de mim ou dela." [3].

Kevin Ryerson (que aparece no livro e no filme para a televisão Minhas Vidas, de Shirley MacLaine) também começou a canalizar por acidente. Ele ingressou em um grupo de meditação, esperando se conectar a um reservatório interno de criatividade, exatamente como muitos no mundo empresarial estão a fazer agora. Ele relata:

"Quando ingressei naquele grupo, eu não tinha intenção ou expectativa de me tornar um médium que entra em transe. Mas, depois de seis meses, durante uma das nossas sessões, entrei em um 'estado espontâneo de canalização', como me refiro a isto agora." [4].

John Randolph Price, fundador da Fundação Quartus e instigador do World Healing Day Meditation (Dia de Meditação para Restaurar o Mundo), também envolveu-se na metafísica por meio dessa rota. Ele revela:

"Anos atrás, quando eu estava no mundo empresarial, a Associação Americana de Administração lançou um livrinho sobre meditação, que indicava que a meditação era um modo para alcançar tranquilidade mental e reduzir o estresse no ambiente corporativo. Assim, decidi experimentar... Fiquei sabendo que eu poderia entrar em meditação como um ser humano e, depois de alguns minutos, transcender meu senso de humanidade... Descobri como entrar em uma nova esfera de consciência. A consciência na verdade muda e você entra em um reino que, talvez, nem sabia que existisse." [5].

Portanto, pode a meditação fer feita sem potenciais efeitos espirituais colaterais? Para aqueles que ainda dizem sim, vejam o seguinte:

"Em alfa [estado meditativo], a mente se abre totalmente para formas não ordinárias de comunicação, como telepatia, clarividência e pré-cognição... Em alfa, os filtros racionais que processam a realidade ordinária estão enfraquecidos, ou removidos, e a mente está receptiva para realidades não-ordinárias." [6; ênfase adicionada].

"Você precisa estar disposto a diminuir seu ritmo, a parar e apenas ficar quieto. É dentro desse estado aquietado [meditação], não o ruidoso, que o Espírito entra. Crie um espaço sagrado para seu Eu Superior entrar, estando em silêncio e disposto a ouvir, disposto a simplesmente SER. Isto atrai sua essência superconsciente como um ímã." [7].

Primeiro e mais importante de tudo, quase todos os médiuns concordam a respeito do significado e importância da meditação diária regular. Essa simples prática, acima de todas as outras, é, sem dúvida, é o próprio eixo que dirige a roda do desenvolvimento." [8].

Embora a meditação possa propiciar uma aparente tranquilidade mental e uma melhor saúde, acredito que seja evidente, pelos relatos apresentados anteriormente, que aqueles que se envolvem com ela possam se encontrar em circunstâncias similares. De acordo com Beth Bethards, uma aderente da Nova Era, "a meditação pode transformar sua vida e de fato faz isso, porque ela transforma você." [9]. Ken Wilber, outro autor de Nova Era e especialista no campo da consciência mais elevada, diz com precisão:

"Se você está praticando meditação corretamente, então está no caminho para um período duro e atemorizador. A meditação como uma resposta de relaxamento é uma piada." [10].

Compreendo as implicações bizarras daquilo que estou tentando transmitir aqui e certamente posso ver que um cético poderia rir com esse tipo de acusações. Mas, as evidências são abundantes. Em 1996, a revista Time publicou um artigo exatamente sobre essa realidade. O título era Ambushed By Spirituality (Emboscado pela Espiritualidade), escrito por um executivo de estúdio e produtor em Hollywood, que descreveu a si mesmo como "o último sujeito que você imaginaria que falaria de assuntos espirituais". [11]. Marty Kaplin explicou como veio a praticar a "meditação" para deixar de ranger os dentes quando ficava estressado. O seguinte relato confirma minha enfática afirmação:

"Recebi mais da medicina mente-corpo do que eu tinha barganhado em troca. Recebi religião... A espiritualidade dela me emboscou. Sem que soubesse, eu me envolvi com uma prática [a meditação] que está no cerne do misticismo religioso há muitos milênios... Agora sei que há uma consciência que transcende a ciência, uma consciência em direção à qual nossa espécie está evoluindo." [12].

Nathaniel Mead, outra autoridade que foi honesta e aberta a respeito dos efeitos colaterais da prática da meditação simples, ecoou aquilo sobre o que Ken Wilber advertiu. Em uma revista de saúde natural, ele declarou:

"Uma fonte dos problemas da meditação vem da tentativa de transformar uma poderosa técnica psicológica em uma simples terapia física. Quando o praticante é levado a esperar a redução do estresse e, ao invés disso, fica face a face com seu verdadeiro eu, o resultado pode ser qualquer coisa menos relaxante." [13].

Mas, apesar dos perigos e riscos, a meditação continua a ser promovida por aqueles na profissão da saúde alternativa. A prestigiosa e altamente respeitada Clínica Mayo colocou seu selo de aprovação na meditação, bem como em seu livro The Mayo Clinic Book of Alternative Medicine (O Livro da Medicina Alternativa da Clínica Mayo). O livro dá o sinal verde ao declarar:

"Hoje, muitas pessoas usam a meditação para fins de saúde e bem-estar. Na meditação, a pessoa foca a atenção em sua respiração, ou na repetição de uma palavra, frase ou som, de modo a suspender a sequência de pensamentos que normalmente ocupa a mente consciente... A meditação pode ser usada para tratar diversos problemas, incluindo a ansiedade, dor, depressão, estresse e insônia." [14].

O livro então dedica uma página inteira com instruções passo-a-passo sobre como meditar. Essas instruções são o mesmo tipo exato de meditação que já mencionamos anteriormente (isto é, focar na respiração e na repetição de palavras e frases). A aceitação por parte da Clínica Mayo da meditação no estilo oriental é um excelente indicador de quão disseminada a meditação se tornou na sociedade respeitável e de corrente dominante. Além disso, com a explosão do estresse e da ansiedade nas sociedades do mundo ocidental e a promoção de técnicas de meditação por instituições respeitáveis, como a Clínica Mayo, qualquer oposição que as pessoas possam ter em relação à meditação com base na percepção de que ela é heterodoxa será neutralizada. Em essência, a meditação agora é para as massas!

A meditação encontrou seu caminho até as massas por meio de muitas rotas — uma das principais é a prática do Yôga para fins físicos. A própria palavra "Yoga" significa união com o deus maior do Hinduísmo, chamado de Brahman. A meditação é o veículo por meio do qual essa união é realizada. A literatura védica dos hindus está repleta de referências ao Yôga neste contexto. No ocidente, embora o Yôga seja erroneamente visto como apenas uma série de exercícios simples de alongamento, os aspectos místicos tornam-se claramente evidentes para qualquer um que investigar o assunto de forma mais profunda. Uma porcentagem consideravelmente alta daqueles que são atraídos ao Yôga, cerca de 30%, mergulha eventualmente em seus aspectos religiosos. A popularidade do Yôga é para a espiritualidade aquilo que uma droga leve de entrada é para as drogas mais pesadas. Além disso, o Yôga preparou o terreno para a aceitação da meditação, o que, de outra forma, não teria acontecido.

Nos anos recentes, uma forma de meditação conhecida como Mindfulness (Atenção Plena) fez uma surpreendente aparição. Com base nas tendências atuais, ela tem o potencial de até superar o Yôga em popularidade. Você agora a encontrará em toda a parte, pois as pessoas estão procurando abordagens terapêuticas para seus distúrbios e enfermidades. Coerente com suas raízes budistas, a Atenção Plena envolve focar na respiração para fazer parar o fluxo normal dos pensamentos. Efetivamente, ela atua da mesma forma que um mantra e, como o Yôga, é apresentada como algo que será útil para solucionar os males da sociedade.

Mencionei anteriormente Marty Caplan, que disse que foi emboscado pela espiritualidade. Isto significa que houve alguém, ou algo, que o emboscou. O apóstolo Paulo identificou esses emboscadores quando escreveu:

"Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios." [1 Coríntios 10:20-21].

As religiões pagãs sobre as quais Paulo fala são a fonte do movimento moderno da meditação. Não é difícil encontrar exemplos disso em vários relatos de experiências meditativas.

Lori Cabot, em seu livro Power of the Witch (O Poder da Bruxa), na verdade apoia a afirmação do apóstolo Paulo, mas em vez de chamá-los de demônios, ela se refere a eles como "espíritos auxiliadores". Em seu capítulo sobre meditação (à qual ela se refere como alfa — o nível das ondas cerebrais quando o indivíduo está em um estado meditativo), ela faz a seguinte recomendação:

"Estabeleça desde o início um relacionamento recíproco com seus auxiliadores espirituais. Acautele-se de como você se encaixa dentro da missão e do propósito deles e faça o melhor que puder para ser parceiro ou companheiro de seus guias espirituais." [15].

No mundo ocidental hoje, a meditação tornou-se uma panaceia para todos os tipos de problemas físicos e mentais, tanto para os jovens quanto para os idosos. A maioria das pessoas no mundo moderno vê a meditação mais como uma prática terapêutica do que espiritual. Todavia, como ilustrei neste artigo, a intenção não é o principal fator na determinação do resultado da prática da meditação. Antes que você ou algum de seus queridos aceite a premissa que a meditação é um caminho para o bem-estar, considere com a máxima seriedade o que escrevi aqui.

"Porque melhor é a sabedoria do que os rubis; e tudo o que mais se deseja não se pode comparar com ela." [Provérbios 8:11].

Leia também A Meditação com Mantras: Uma Prática Perigosa e Enganosa

Notas Finais:

1. Shakti Gawain, Creative Visualization (Novato, CA: Nataraj Publishing, 1983, 9th Printing, pág. 57.

2. USA Weekend Sunday Supplement, July 24-26, 1987, pág. 12.

3. Jach Pursel, "Introduction from the Sacred Journey: You and Your Higher Self", tirado da página de Jach Pursel na Internet, http://www.lazaris.com/publibrary/pubjach.cfm.

4. Mark Vaz, "The Many Faces of Keven Ryerson" (Yoga Journal, July/August 1986), pág. 28.

5. "Two Billion People for Peace", entrevista com John Randolph Price (Science of Mind, Aug. 1989), pág. 24.

6. Laurie Cabot, Power of the Witch (Nova York, NY: Bantam Doubleday Dell Publishing, 1989), pág. 173.

7. Kathleen Vande Kieft, Innersource: Channeling Your Unlimited Self (Nova York, NY: Ballantine Books, third printing, 1989), pág. 114.

8. Zolar, Zolar’s Book of the Spirits (Nova York, NY: Prentice Hall Press, 1987), pág. 227.

9. Betty Bethards, Way to Awareness: A Technique of Concentration and Meditation (Novato, CA: Inner Light Foundation, 1987), pág. 23.

10. "The Pundit of Transpersonal Psychology" (Yoga Journal, September/October 1987), pág. 43.

11. Marty Kaplan, "Ambushed by Spirituality" (revista Time, 24 de junho de 1996, http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,984754,00.html).

12. Idem.

13. Andrea Honebrick, "Meditation: Hazardous to Your Health?" (Utne Reader, March/April 1994), citando Nathaniel Mead (Natural Health, November/December 1993, extraído do Transcendental Meditation Ex-Members Support Group, TM-EX Newsletter, em http://minet.org/news94sm.dtp.0.html).

14. Mayo Foundation for Medical Education and Research, Mayo Clinic Book of Alternative Medicine (Time, Inc., Home Entertainment Books, 2007), pág. 90.

15. Lori Cabot, Power of the Witch (Nova York, NY: Bantam Doubleday, 1989), pág. 198.


Autor: Ray Yungen, artigo em http://www.lighthousetrailsresearch.com/blog/?p=18828
Data da publicação: 23/7/2016
A Espada do Espírito: https://www.espada.eti.br/meditacao.asp