Terremotos em Vários Lugares no Fim dos Tempos

Autor: Jeremy James, Irlanda, 18/9/2021.

Todos que amam o SENHOR estão aguardando o "dia de Cristo" (Filipenses 1:10). Isto envolve um exame atento da Palavra de Deus no que se refere ao fim dos tempos.

Jesus referiu-se a um conjunto de eventos que chamou de "o princípio de dores". A palavra no original refere-se às dores de parto. Portanto, a imagem é a de uma mulher dando à luz uma criança, em que a intensidade das dores aumenta, junto com a frequência delas, até que a criança nasça:

"Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio de dores." [Mateus 24:7-8].

Esses sinais estão previstos no calendário profético de Deus para terem início após a nação de Israel ser reestabelecida — a "figueira" de Lucas 21:29 — o que ocorreu no período de 1948-1967. Tivemos um longo período de relativa paz no cenário mundial desde aquele tempo, de modo que quando o Senhor fala de nações e reinos levantando-se um contra o outro em conflitos violentos, está descrevendo um cenário que não é diferente de uma Guerra Mundial. Podemos assumir, mas não podemos ter certeza, que a fome e as pestes generalizadas às quais o Senhor se refere serão consequências desse evento traumático. Dado os modos com as duas Guerras Mundiais foram conduzidas pelos países envolvidos, em que toda oportunidade foi aproveitada para estender a duração da guerra e alargar o teatro do conflito, a próxima guerra mundial certamente terá um número terrível de mortos entre a população civil em todo o mundo.

Os Terremotos e a Profecia Bíblica

Jesus também se referiu aos "terremotos em vários lugares".

Até muito recentemente, pensamos nos terremotos como fenômenos exclusivamente naturais, ou "atos de Deus". Não parecia possível para o próprio homem produzir um terremoto, exceto, talvez, perfurando túneis subterrâneos profundos e preenchendo-os com explosivos.

Dado o que a Elite tem feito por trás dos bastidores ao longo do último século, aproximadamente, via pesquisa militar e outros tipos de inovação científica, há razão para acreditar que eles agora possuem a tecnologia para amplificar falhas existentes na crosta terrestre e criar terremotos. Embora o material neste ensaio seja em grande parte especulativo, ele está baseado em princípios científicos padrões.

Antes de examinarmos como isto poderia ser possível, gostaríamos de observar que a Palavra de Deus parece sugerir que esses fenômenos no fim dos tempos, serão influenciados de algum modo pelo homem. Como as guerras, pestes e fomes são todas criadas pelo homem, ou resultam grandemente de políticas deliberadas adotadas e perpetradas pelos líderes mundiais, podemos inferir que os "terremotos em vários lugares", aos quais a Bíblia se refere, também envolverão uma significativa participação humana.

Jesus também estava falando sobre eventos que, em sua escala e severidade, não têm precedentes na história humana, caso contrário não poderiam servir como sinais do fim dos tempos. Terremotos ocorrem há milhares de anos, mas para serem considerados como sinais do fim dos tempos, eles precisam passar por um súbito aumento, tanto em frequência quanto em intensidade. Não há indicação de registros históricos ou por meio da ciência da Sismologia que um aumento acentuado desse tipo ocorreu no passado. Dado que o fenômeno geológico ocorre ao longo de períodos muito extensos de tempo, estamos justificados em acreditar que a tecnologia humana exercerá um papel direto no aumento súbito na frequência e intensidade das atividades sísmicas, que caracterizarão o fim dos tempos.

Sismologia

A ciência da Sismologia é um assunto em grande parte opaco para a pessoa mediana. Pode haver uma boa razão por que canais de televisão como National Geographic e BBC não consideram os terremotos como fenômenos previsíveis. O público é levado a acreditar que "o grande terremoto" poderá ocorrer a qualquer momento e que não existe um modo de determinar previamente que um evento devastador está prestes a ocorrer. Mostraremos sucintamente por que essa percepção está errada.

Um terremoto é um deslocamento súbito de uma camada de rocha subterrânea. Quanto maior a massa da camada e o deslocamento, mais força é liberada pelo terremoto. A diferença pode ser tão grande que a escala usada para medir a magnitude é logarítimica, o que significa que uma magnitude de um terremoto de intensidade 5 é muito maior do que um terremoto de magnitude 4. Cada unidade na escala representa uma diferença de 10 vezes mais no grau do abalo sísmico causado pelo tremor, e uma diferença de 32 vezes na quantidade total de energia liberada.

O deslocamento é causado pelo aumento da pressão entre as camadas vizinhas de rocha. Eventualmente, a pressão atinge um ponto em que uma camada abre espaço, não por subsidência gradual, mas de forma súbita e explosiva. A própria pressão é causada normalmente por atividade vulcânica nas profundezas da Terra. Em geral, essa pressão escapa por meio de aberturas como vulcões e linhas de falhas subterrâneas extensas, mas uma acumulação local de pressão pode ocorrer rápido demais para ser liberada desse modo, levando a tremores sísmicos e, possivelmente, a um terremoto.

Como Criar um Terremoto

Se uma equipe de cientistas quisesse criar um terremoto, eles teriam de encontrar um modo alternativo de criar pressão abaixo da superfície do solo. Isso parece ser um problema insolúvel. Eles necessitariam de um modo de gerar a pressão — o que aparentemente teria de ser enorme — e um modo de aplicá-la a uma camada selecionada, ou camadas de rochas a uma grande profundidade subterrânea. Isto também parece ser impossível. Como eles poderiam comprimir uma grande quantidade de rocha à distância?

A solução está no fato que as rochas são cristalinas em estrutura.

Para compreender o significado disso, será útil ver como a cuidadosa aplicação de pressão a uma rocha acima do solo pode produzir resultados muito surpreendentes.

O homem na fotografia acima está inserindo a marteladas uma série de cunhas de ferro em um enorme bloco de rocha. A cunha é inserida cuidadosamente entre duas buchas metálicas. O homem poderá precisar de uma hora, ou mais, para perfurar a rocha, martelando um pouco de cada vez. Se ele tiver alinhado as cunhas corretamente e inserido no ritmo correto, uma extensão maciça de rocha, pesando 20 ou 30 toneladas, pode ser dividida perfeitamente em duas metades. Sugerimos que você veja o processo no seguinte vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=B7R-DW9tQSw&t=2s.

Isto mostra como a estrutura cristalina de um rochedo permite que este seja dividido em dois, se pressão for aplicada equilibrada e consistentemente ao longo de seu comprimento. A pressão penetra profundamente na rocha, ao longo de sua rígida "junta" cristalina e permite que a rachadura se propague para baixo. Pouca força é aplicada. O homem no vídeo não precisou exercer força excessiva para realizar este trabalho impressionante.

Isto responde à nossa primeira pergunta, isto é, como dividir uma rocha maciça sem gastar uma quantidade grande de energia?

A estrutura cristalina de rocha também fornece a resposta à nossa segunda pergunta, isto é, como aplicar pressão a uma rocha enterrada nas profundezas subterrâneas?

Piezoeletricidade

Os toca-discos que foram usados durante décadas para tocar os LPs de vinil têm uma agulha na forma de um diamante. O diamante é muito sensível à pequenas variações nas trilhas físicas no LP que gira abaixo dele. Essas variações induzem um conjunto sempre mutável de vibrações no cristal. O cristal, por sua vez, cria um minúsculo pulso elétrico que passa por um fio até chegar a um amplificador. O amplificador (como seu nome implica) aumenta o sinal elétrico, tornando-o forte o suficiente para gerar um som audível nos alto-falantes.

Os primeiros modelos das agulhas eram bastante primitivos, enviando as vibrações da agulha para um ímã que convertia as vibrações em um impulso elétrico. Nos anos 1930s, o efeito piezoelétrico foi usado. Ele era muito mais sensível e preciso, produzindo uma melhor qualidade sonora. Ele funcionava explorando um aspecto admirável na estrutura cristalina do diamante, em que a pressão no cristal produzia um pequeno pulso elétrico. Esse pulso era então amplificado para produzir o som audível.

O efeito piezoelétrico também pode funcionar no sentido contrário. Em vez de responder às variações na pressão em uma trilha no disco de vinil para criar som, o aparelho eletrônico pode responder ao som (via um microfone) e fazer uma agulha de safira vibrar em uma trilha de vinil que é macia o suficiente para receber a gravação produzida pela agulha. Depois que o disco de vinil enrijece, ele reterá a música gravada nos sulcos das trilhas. Basicamente, era assim que as primeiras gravações em vinil eram feitas.

Este é o aspecto do efeito piezoelétrico que nos interessa aqui. Direcionando uma série de pulsos elétricos para uma camada de rocha subterrânea, é possível aumentar a pressão no interior da rocha. Esses pulsos podem ser direcionados de tal modo que atuem como um martelo batendo em uma cunha. Se os pulsos forem aplicados ao longo de uma linha em rápida sucessão, sempre batendo nos mesmos pontos a cada vez, a rocha pode ser levada a quebrar perfeitamente em duas partes, do mesmo modo como é mostrado no vídeo. O mesmo princípio de "divisão da rocha" está sendo aplicado, porém de um modo mais sofisticado.

Prevendo os Terremotos

De modo a prever um terremoto basta medir os tipos de energia piezoelétricas que as camadas pressurizadas de rocha estão gerando no subsolo. Cada etapa no processo que leva a um terremoto emite marcadores piezoelétricos característicos. Esses podem ser detectados a partir de uma alta altitude com equipamentos adequados e padrões regionais mapeados diariamente. Esses dados são coletados por agências do governo (como o Serviço Geológico dos EUA) e publicados on-line.

A Tecnologia para a Geração de Terremotos

Embora nem as forças militares dos EUA nem os militares de outros países poderosos tenham confirmado que uma tecnologia de produção de algum tipo de terremoto tenha sido desenvolvida, o então Secretário de Defesa William Cohen, fez a seguinte significativa e, possivelmente, inadvertida, revelação em uma conferência sobre terrorismo em abril de 1997:

"Outros estão envolvidos até em um tipo ecológico de terrorismo, por meio do qual podem alterar o clima, produzir terremotos e vulcões remotamente, por meio do uso de onda eletromagnéticas."

Podemos também ter certeza que armas desse tipo foram desenvolvidas — e existem há várias décadas — a partir de um Tratado internacional que teve o objetivo de limitar o uso delas, que foi assinado em Genebra, na Suíça, em 18/5/1997, e ratificado pelos EUA em 13/12/1979: Convenção Sobre a Probição do Uso Militar ou Hostil das Técnicas de Modificação do Meio Ambiente.

O "Entendimento" relacionado com o Artigo II do Tratado tem a seguinte redação:

"É o entendimento do Comitê que os seguintes exemplos são ilustrativos do fenômeno que poderia ser causado pelo uso das técnicas de modificação do meio ambiente, conforme definido no Artigo II da Convenção: terremotos, tsunamis, uma perturbação no equilíbrio ecológico de uma região, mudanças nos padrões do clima (nuvens, precipitação, ciclones de vários tipos e grandes tempestades), mudanças nos padrões do clima, mudanças nas correntes oceânicas, mudanças no estado da camada de ozônio e mudanças no estado da ionosfera.

Não somente os terremotos e tsunamis são mencionados explicitamente, mas estão no início da lista!

Ondas Sísmicas

"Ondas sísmicas são ondas de energia que se propagam nas camadas da Terra e são consequência de terremotos, erupções vulcânicas, movimentação de magma, grandes deslizamentos e grandes explosões criadas pelo homem, que liberam energia acústica de baixa frequência." — Wikipedia.

A declaração acima provavelmente é falsa!

Analistas Independentes

Muito se discute se o número e intensidade dos terremotos de magnitude 5, ou superior, aumentou ou não. Como virtualmente todos os dados relacionados com a incidência de terremotos em todo o mundo são coletados e publicados por apenas algumas poucas instituições, como o USGS (Serviço Geológico dos EUA), não podemos saber com certeza se os registros estão isentos de viés.

Há um analista que faz previsões regulares de terremotos para todos que assinam sua lista de correio. Caso você esteja interessado em receber os informes dele (não há custo financeiro), ele pode ser contactado em watchman@earthquakeforecasting.net.

Os analistas independentes de terremotos pegam dados que já estão em domínio público e os examinam, de acordo com os princípios que, na experiência deles, regulam o comportamento das ondas sísmicas na crosta terrestre. A partir disso, eles conseguem prever, frequentemente com um alto grau de exatidão, a probabilidade que um terremodo de uma determinada magnitude ocorra em um determinado local, em um determinado dia. O Serviço Geológico dos EUA afirma que isto é impossível, mas os resultados obtidos pelos analistas independentes parecem indicar o contrário.

Os terremotos não são eventos aleatórios, embora os sismólogos profissionais podem algumas vezes dizer que eles são. Eles realmente ocorrem em padrões bastante previsíveis e, em geral, nas mesmas áreas geográficas. Embora terremotos "isolados" estejam ocorrendo mais frequentemente hoje do que no passado — como aquele na Guiana em 30 de janeiro deste ano (magnitude de 5.7) — eles ainda são somente uma porcentagem minúscula do número total que está ocorrendo em todo o mundo todos os anos. É correto dizer que a vasta maioria dos grandes terremotos continuará a ocorrer nas regiões em que grandes terremotos ocorreram no passado.

Os sismólogos que trabalham para o governo estão relutantes em prever onde um terremoto provavelmente ocorrerá. Entretanto, dada a quantidade de informações que coletam e atualizam continuamente, eles devem ser capazes de fazer isso. Parte da razão, aparentemente, é que a maioria dos sismólogos, subestima as distâncias que a energia sísmica pode percorrer. Eles parecem ignorar o efeito "rio abaixo", em que a energia sísmica liberada em um local passa gradualmente pela crosta terrestre e se soma à energia acumulada em outro local, possivelmente a 3-5 mil quilômetros de distância.

Os terremotos que ocorreram em anos recentes parecem também ter muito mais tremores secundários. Além disso, os tremores secundários frequentemente são muito mais fortes do que costumavam ser — frequentemente com magnitude de 5.0 graus, ou mais.

Os registros oficiais referem-se a um terremoto e seus muitos tremores secundários como um único evento sísmico, mas pode ser mais apropriado pensar neles com uma série de eventos conectados em torno de uma localização comum. Se fizermos isso, então o número de terremotos em todo o mundo aumentou significativamente nos anos recentes.

Conclusão

Como cristãos, somos abundantemente abençoados por nosso Pai Celestial. Por meio de Cristo, somos herdeiros da vida eterna e desfrutamos diariamente da comunhão do Espírito Santo. Cabe a nós, como servos de Cristo, trazer tanta luz ao mundo quanto pudermos. À medida que nos aproximamos do fim dos tempos, somos dependentes mais do que nunca do poder revitalizante e edificante da Palavra de Deus. Cada til tem um propósito. Embora nosso Senhor Jesus Cristo tenha se referido somente de forma muito rápida ao significado dos terremotos no fim dos tempos, este é claramente um tópico que merece nossa cuidadosa atenção.

Poucos de nós somos cientistas, mas todos recebemos uma mente sã. Se Jesus mencionou o papel dos terremotos no fim dos tempos, então cabe a nós melhorar nossa compreensão daquilo que eles são e como acontecem. Espero que este estudo forneça alguma orientação útil neste sentido.

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Autor: Jeremy James, artigo em http://www.zephaniah.eu
Data da publicação: 23/9/2021
A Espada do Espírito: https://www.espada.eti.br/terremotos.asp