Um número muito grande de pessoas hoje acredita na fada madrinha criada por Walt Disney e seu empório de fantasias. Quando surge algum problema, ela aparece do nada e coloca tudo em ordem.

As pessoas parecem se esquecer que uma fada madrinha é, na verdade, uma bruxa de alto escalão.

As pessoas se parecem como uma criança muito pequena, que vê uma bola rolar para baixo do sofá e pensa que ela não existe mais. De acordo com os especialistas que estudam o desenvolvimento infantil, toda criança passa por essa fase por volta dos oito meses de idades, ou perto disso. Dali para frente, ela deve compreender que um objeto que desaparece de vista ainda continua a existir. Isto é conhecido como permanência dos objetos.

A bruxa que realiza suas maravilhas usando um nome que ela assumiu, com um sorriso gentil e vestida com uma roupa fora de moda, ainda é uma bruxa. Nada mudou. Permanência do objeto.

Infelizmente, a sociedade moderna — e estamos falando aqui de uma sociedade adulta! — tem um senso mal desenvolvido de permanência de objeto. Se uma ameaça nacional for identificada e o Crongresso prepar um relatório para "examinar" aquela ameaça, então, de algum modo, a ameaça foi neutralizada como se por uma mágica. Na mente da maioria das pessoas, aquilo deixou de existir.

A Ameaça Real Versus as Muitas Ameaças Fictícias

O público ouve constantemente que as maiores ameaças para a civilização moderna incluem o "aquecimento global", que requererá vastas somas de dinheiro e grandes mudanças no comportamento humano para um tratamento bem-sucedido. Isto é mentira, é claro, mas a falsa ciência insiste que isso precisa ser encarado com seriedade. Outra ameaça alegadamente terrível, porém imprevisível, é uma explosão solar gigantesca que derruba a rede elétrica, ou um grande asteroide que colide com a Terra e causa devastação no mundo inteiro. Essas ameaças também são falsas. Mais recentemente, fomos ameaçados com uma doença mortal, conquanto imaginária, que poderia matar dezenas de milhões de pessas e destruir a economia do país. Durante setenta e cinco anos os mesmos mestres dos desastres teatrais advertem a respeito de uma guerra nuclear total e contaminação geral com a radiação mortal.

O úblico está sendo condicionado por essas ameaças massacrantes a acreditar que nossa futura segurança depende totalmente da liderança e capacidade de nossos respectivos governos. Quanto mais risível a ameaça e mais absurdo o cenário, menos permanente o mundo se torna aos nossos próprios olhos. Isto é tudo por planejamento. O público agora veio a acreditar que o único modo de manter a normalidade é confiar na fada madrinha que vive na Colina do Capitólio e atende pelo nome de Colúmbia.

Neste ensaio queremos discutir uma ameaça real, não uma ameaça falsa, fabaricada pelos governos para nos distrair. Essa é uma emeaça que nunca é mencionada por Colúmbia, porém ela poderia facilmente colocar a nação de joelhos e erradicar a América da forma como a conhecemos.

Discutimos isto em detalhes nove anos atrás no ensaio intitulado "Duas Vulnerabilidades Potencialmente Fatais: O Sistema Financeiro Internacional e a Rede de Transmissão Elétrica". A ameaça para a rede elétrica nacional já foi tratada pelo Congresso, mas somente de um modo que a faz parecer sob controle, ou muito menos imediata do que realmente é. A ameaça também foi disfarçada em alguma medida vinculando-a à possibilidade de um ataque EMP (pulso eletromagnético), causado pela explosão de um dispositivo nuclear em alta altitude. Isto também está sendo vinculado com um ataque cibernétic de larga escala contra o software complexo que suporta a operação estável da rede elétrica nacional.

Um Ataque Físico Coordenado Contra a Rede Elétrica Nacional dos EUA

A ameaça realmente grande — aquela que deveria ser de maior preocupação — é raramente mencionada. Essa ameaça é um ataque físico coordenado contra os transformadores de larga escala por uma rede de células terroristas adormecidas localizadas estrategicamente em todo o território dos EUA. Como mostramos em um ensaio anterior, "The Seeming Enigma of .orth Korea" (não traduzido, número 152 no site do autor), não há possibilidade que os EUA possam ser expostos a um ataque EMP, pois os dispositivos nucleares explosivos são uma ficção militar. Mesmo se eles existissem, o pulso eletromagnético que esse tipo de explosão geraria afetaria somente uma área muito pequena no nível do solo. A ameaça cibernética, por outro lado, é muito real, porém difere significativamente da ameaça física no sentido que ela deixa a infra-estrutura da rede elétrica em grande parte intacta. (Não estamos levando em conta aqui a possibilidade que um ataque cibernético possa desligar os sistemas de resfriamento necessários para evitar o super-aquecimento dos transformadores. Se esses sistemas fossem desativados, a equipe de manutenção ainda teria tempo para desligar os transformadores antes que algum dano físico real fosse causado.)

Os Pontos Críticos — Transformadores de Elevação e de Redução Existem cerca de 19.000 geradores elétricos nos EUA com capacidade de geração de 1 MWatts ou mais. Esses transformadores estão localizados em cerca de 7.300 centrais operacionais de energia. O diagrama seguinte mostra o layout esquemático da rede elétrica dos EUA: A rede tem centenas de transformadores de elevação e de redução de "alta tensão extra", bem como milhares de transformadores adicionais de níveis mais baixos.

Um ataque terrorista coordenado por uma equipe treinada de células adormecidas causaria um estrago suficiente para paralisar completamente a rede elétrica durante seis meses, ou mais. Um ataque nessa escala seria catastrófico. Ele seria muito pior do que a explosão de um dispositivo nuclear (se esses dispositivos existissem) pois a sociedade em toda a América do Norte é profundamente dependente da disponibilidade ininterrupta da eletricidade. Uma desativação, ou "falta de energia", por seis meses levaria ao caos social e causaria fome em larga escala. Não iremos especular sobre como muitos poderiam morrer como resultado, mas não há dúvida que o país fundado em 1776 deixaria de existir.

Advertências Feitas por Outros

Para ajudar o leitor a compreender a realidade e magnitude dessa ameaça pode ser útil revisarmos as advertências feitas por outros. Existem ainda patriotas reais na América hoje, que veem o que está acontecendo e querem zelosamnete alertar seus compatriotas antes que seja tarde demais.

"Todos os transformadores de alta tensão são projetados para suportar riscos operacionais como quedas de raios, furacões e flutuações na rede elétrica — mas eles são vulneráveis a ataques físicos intencionais. Apesar de seu grande tamanho e complexidade interna, os transformadores de alta tensão podem ser prontamente desativados ou destruídos. Com uma linha de visão clara, um atacante poderia tambéem desabilitar os transformadores a partir de longe usando fuzis convencionais." - Physical Security of the U.S. Power Grid: High-Voltage Transformer Substations (Segurança Física da Rede Elétrica dos EUA: As Sub-Estações com Transformadores de Alta Tensão), Congressional Research Service, 2014.

Começaremos com o general-de-brigada reformado Ken Chrosmink. Ele se alisou no Exército Americano em 1965 e serviu na Polícia do Exército. Mais tarde, como um segundo-tenente, ele serviu em uma série de atribuições de comando e de assessoria. Depois de servir no Vietnã, ele foi indicado no tempo devido para o corpo docente do Colégio de Guerra do Exército em Carlisle Barracks, na Pensilvânia. Depois do 11 de setembro, ele serviu durante dois anos no Estado Maior Conjunto. Por volta do tempo em que ele passou para a reserva, o general Chrosniak tinha 37 anos de serviço prestado às forças armadas.

Durante sua longa carreira, ele tornou-se ciente da vulnerabilidade da rede elétrica nacional e assistiu sem acreditar no que via quando políticos de alto escalão deixavam de tomar as medidas mais básicas para remediar a situação. Relatórios foram rascunhados, questões e ações fundamentais foram identificadas e recomendações foram feitas. Isso tudo foi então discutido pelo Congresso em consultas com a indústria e instituições do governo, mas nenhuma ação concreta foi tomada. O custo de fazer isso era na verdade bem pequeno em comparação com outros itens de gastos do governo, mas nenhum financiamento foi oferecido e nenhuma agência foi criada para implementar as recomendações que praticamente todos concordaram que eram sensatas.

Aqui está como ele descreveu esta falha de alto nível:

"É incompreensível que a população não tenha sido informada dessas ameaças por seus líderes, especialmente a agência em quem ela confia para mantê-la informada e protegida. É isto mesmo, o DHS (Departamento de Segurança Interna). As ameaças para a rede elétrica são reais e são conhecidas pelas agências responsáveis há muito tempo. Seus líderes em todos os níveis — desde o presidente, Congresso, o setor da energia elétrica, o DHS, a Comissão Reguladora de Energia Nuclear e, certamente, o Departamento de Energia, foram grandemente negligentes." — Loss of the Electric Power Grid: A Nationwide Catastrophic Infrastructure Event (A Perda da Rede de Energia Elétrica: Um Evento Catastrófico de Infra-Estrutura em Escala Nacional), 2014

Em un relatório preparado pelo Serviço de Pesquisa para o Congresso em 2014, Physical Security of the U.S. Power Grid: High-Voltage Transformer Substations (A Segurança Física dos da Rede Eletrica do s EUA: as Sub-Estações de Transformadores de Alta Tensão), de autoria de Paul Parfomak, a ameaça de um ataque físico coordenado contra os transformadores de grande porte do país foi examinado em algum detalhe. O relatório iniciava com um resumo do problema:

"A rede de energia elétrica nos EUA consiste de mais de 320.000 quilômetros de linhas de transmissão de alta tensão com centenas de transformadores de alta tensão dispersos por toda a parte. Unidades transformadoras de alta tensão constituem menos de 3% dos transformadores de sub-estações de energia nos EUA, mas podem transmitir de 60%-70% da eletricidade do país. Como eles servem como nós vitais e carregam o maior volumes da eletricidade, os transformadores de alta tensão são elementos críticos da rede de energia elétrica do país. Os transformadores de alta tensão são também os mais vulneráveis aos danos intencionais de atos maliciosos. Exercícios recentes de segurança, mais um ataque físico de 2013 contra os transformadores em Metcalf, na Califórnia, focaram os interesses do Congresso a respeito da segurança física dos transformadores de alta tensão." [ênfase adicionada].

Mencionamos o ataque de Metcalf de 2013 em um ensaio anterior, "Duas Vulnerabilidades Potencialmente Fatais: O Sistema Financeiro Internacional e a Rede de Transmissão Elétrica". Alguns analistas incluindo autoridades federais, acreditam que o ataque possa ter sido um ensaio para um ataque mais sofisticado, de múltiplas frentes contra a rede em uma data futura. Os atacantes, que usaram tiros de fuzil para perfurar e desativar os transformadores e seus sistemas de refrigeração, nunca foram identificados.

O relatório tornou bastante claro que a ameaça de sabotagem intencional era muito real e que isso foi amplamente reconhecido: "Há acordo generalizado entre os governos estaduais e federal, companhias distribuidoras e fabricantes que os transformadores de alta tensão nos Estados Unidos são vulneráveis a um ataque terrorista e que esse tipo de ataque poderia potencialmente ter consequências catastróficas."

O relatório observa que até aqui "nenhuma região nos Estados Unidos experimentou falhas simultâneas de múltiplos transformadores de alta tensão, mas que esse tipo de evento poderia ter implicações severas em uma grande área geográfica, paralisando sua rede elétrica.

Blecautes Anteriores

Apesar de sua alta confiabilidade em geral, a rede de energia elétrica dos EUA experimenta periodicamente grandes quedas regionais. Essas quedas incluem o blecaute do nordeste de 2003, que afetou 55 milhões de clientes em oitos estados (incluindo o Canadá) e quedas de maiores extensões em Nova York e New Jersey após a passagem do furacão Sandy, em 2012.

Em 2010, o tempo depois da encomenda para a entrega de um transformador de alta tensão variava de 5 a 12 meses, se o fabricante estivesse localizado nos EUA, e de 6 a 16 meses para fabricantes estrangeiros, embora o tempo de mais de 20 meses poderia ser esperado em certas situações.

Entre 1950 e 1970, os EUA foram um grande fabricante de transformadores de alta tensão para o mercado mundial. Entretanto, à medida que a produção estrangeira aumentou e os custos de mão de obra deles eram substancialmente mais baixos, o número de fabricantes nos EUA caiu acentuadamente. Hoje, somente cinco fabricantes nos EUA afirmam ter a capacidade de construir transformadores de alta tensão, embora não seja claro se algum deles tenha realmente feito isso.

A Rede Elétrica Tem Diversos Transformadores de Alta Tensão Muito Críticos

Vários milhares de transformadores de alta tensão estão operando no território continental dos EUA . Aproximadamente 2.000 desses são unidades muito grandes, de 345 kV, ou mais. A perda de sub-estações-chaves de alta tensão paralisaria uma rede regional e a deixaria altamente susceptível a maiores perturbações e falhas em cascata. De acordo com os especialistas do setor, certos componentes da rede de transmissão são particularmente vulneráveis à interferências substanciais. Essas áreas podem ter restringido severamente os caminhos de transmissão que dependem de um número pequeno de transformadores de alta tensão em locais críticos da rede. De acordo com relatos da imprensa, uma análise da FERC a respeito do "fluxo da energia" em 2913 identificou 30 dessas sub-estações com transformadores de alta tensão críticos em todo o território continental dos EUA. Incrivelmente, se somente nove desses fossem desativados durante um período de pico no consumo, isso poderia causar um bleacaute desde a costa leste até a costa oeste do país.

Muitos membros de alto escalão da Casa dos Representantes ficaram furiosos com a FERC por liberar essa informação (FERC é a Comissão Federal Reguladora de Energia). Na opinião deles, isso poderia dar origem à preocupação pública não justificada e incentivar os inimigos da América a planejar um modo de explorar essa fraqueza. Eles pareciam alheios ao fato que a falta de conscientização do público com essa ameaça séria estava realmente reduzindo o incentivo político para tratá-la.

O Jornal The Wall Street Journal Tentou Soar o Alarme em 2014

O The Wall Street Journal tentou chamar a atenção para a revelação feita pela FERC quando isso tornou-se conhecido. Um de seus jornalistas entrevistou o Dr. Richard Andres, do Colégio de Guerra Nacional, sobre essa revelação sensível e a segurança geral da rede elétrica dos EUA. Falando em uma capacidade pessoal, o Dr. Andres disse que, em um cenário do pior caso, quando a rede elétrica estava sujeita a um ataque físico altamente organizado, grande parte do país poderia ser deixado sem energia por vários meses, ou até um ano. Ele disse que muito poderia ser alcançado simplesmente construindo muros em volta dos transformadores das sub-estações críticas.

(Vídeo que foi ao ar em março de 2014: https://www.wsj.com/articles/SB10001424052702304020104579433670284061220.)

Isto foi feito? Não, não foi. Doze anos já se passaram e a rede elétrica está mais vulnerável hoje do que estava quando a FERC fez sua avaliação em 2013.

Inacreditável? Em um mundo sadio, sim, mas não em um mundo em que muitos nas posições-chaves de liderança estão seguindo a agenda da Nova Ordem Mundial e trabalhando para consolidar todas as nações soberanas em uuma única entidade política controlada por um governo mundial.

A demanda mundial por novos transformadores levou os tempos de entrega para muito mais do que o período de espera mencionado pelo Dr. Andres. Um artigo publicado pelo IEEE (Instituto dos Engenheiros Elétricos e Eletrônicos) em dezembro de 2024, This Essential Element of the Power Grid Is in Critically Short Supply (Este Elemento Essencial da Rede Elétrica Está com a Oferta Critimante Baixa), declarou que

"A demanda por transformadores cresceu subitamente em todo o mundo, e assim também o tempo de espera para receber um novo transformador dobrou, de 50 semanas em 2021 para praticamente dois anos agora, de acordo com um relatório da Wood MacKenzie, uma firma de análises na área de energia. A espera pelos transformadores de energia mais especializados e grandes, que elevam a tensão das estações de energia para as linhas de transmissão, chega a até quatro anos." [Fonte: https://spectrum.ieee.org/transformer-shortage.]

Sim, quatro anos.

O problema é que a rede elétrica não é vista como um ativo nacional vital, que deve ser protegido por referência aos padrões de nível militar. As companhias de distribuição de energia, tomam decisões de investimentos puramente em fundamentos comerciais e estão indispostas a investir em infra-estrutura adicional simplesmente para tratar as preocupações do governo. Enquanto isso, o governo deu a isso uma baixa prioridade e não está preparado para direcionar uma pequena proporção dos gastos militares para tratar essa necessidade crítica.

Outros Fatores

Além disso, a rede elétrica está sendo submetida à pressão extraordinária em duas frentes. A primeira é o crescimento dos data centers gigantescos, causado pelos desenvolvimentos em Inteligência Artificial, que consomem quantidades muito grandes de energia elétrica. A segunda é a idade da infra-estrutura da rede elétrica existente. Um estudo elaborado pelo Departamento de Comércio dos EUA em 2020 indicou que a idade média dos transformadores de energia de grande porte em serviço é de 38 anos, o que os coloca perto ou além de sua vida estimada no projeto.

Além disso, no centro desse problema está a extensão em que os EUA estão dependentes de fabricantes estrangeiros, incluindo cadeias produtivas em outros países para atender seu imenso apetite por transformadores. A atual guerra comercial aumentará os tempos de entrega além dos mencionados anteriormente..

O Programa Sessenta Minutos, em 2022

Talvez a única tentativa de boa fé nos últimos dez anos para alertar o público em geral a respeito da vulnerabilidade da rede elétrica foi um episódio do programa Sixty Minutes, que foi ao ar em agosto de 2022. Os seguintes excertos revelam um nível muito alto de preocupação entre os profissionais da área, que estão mais familiarizados com a rede:

Programa Sixty Minutes, da Rede CBS News, 28 de agosto de 2022 O ex-chefe da FERC, Jon Wellinghoff, descreve o incidente de Metcalf, de 2013. O entrevistador perguntou se ele tinha voado até Metcalf para inspecionar a cena do ataque: "Correto. E levei dois outros indivíduos que treinam as forças especiais. Eles treinam pessoas para realmente atacar a infra-estrutura. E aquilo que os ex-integrantes das forças especiais descobriram parecia familiar para eles Eles descobriram que os atacantes tinham feito um trabalho de reconhecimento e inspecionado as imediações da instalação, marcando as posições de tiro com amontoados de pedras. Naquela noite eles invadiram duas passagens subterrâneas e cortaram as comunicações que vinham da sub-estação. Em seguida, eles foram desde essas passagens, atravessaram essa estrada, indo até uma área de pasto... Havia pelo menos quatro ou cinco posições de tiro... Não havia segurança alguma, realmente. Eles miraram nas estreitas placas de resfriamento, fazendo com que 17 de 21 grandes transformadores sobreaquecessem e parassem de funcionar. Eles o atingiram 90 vezes, de modo que foram muito precisos. Além disso, eles fizeram isso durante a noite, com os clarões dos disparos em seus rostos. Alguém de fora da instalação ouviu o tiroteio e chamou o serviço de emergência. Os atiradores desapareceram sem deixar rastros cerca de um minuto antes de um carro da patrulha chegar. A sub-estação ficou inoperante por várias semanas, mas felizmente a companhia PG&E teve tempo suficiente para rerotear a energia e evitar desastre.... A queda poderia ter derrubado todo o Vale do Silício."

Conclusão

Durante as duas últimas décadas a grande mídia reportou repetidamente sobre a crescente ameaça representada pelo Irã à nação de Israel. Os especialistas afirmam repetidamente que o Irã está somente "a algumas semanas" de montar um dispositivo nuclear explosivo. Entretanto, o público nunca recebe a mínima evidência crível para apoiar essas contenciosas alegações. (De qualquer forma, como já afirmamos anteriormente, nenhum país possui esse tipo de dispositivo.).

Esta campanha de propaganda que está em curso está condicionando o público para acreditar que o Irã está finalmente no ponto de desenvolver uma arma de destruição maciça e que os EUA precisarão intervir militarmente antes que isso aconteça. O objetivo, é claro, é deflagrar o caos e a carnificina que o grupo de liderança da maquinação acredita que seja necessário para alterar a paisagem política internacional e produzir uma Nova Ordem Mundial.

O público também está sendo levado a acreditar que a planejada invasão do Irã ocorrerá de forma tão tranquila quanto a invasão do Iraque em 1991. Mas, não será. O Irã sabe há muito tempo que é o alvo final em uma lista de países do Oriente Médio a serem derrubados pelos EUA e está se preparando apropriadamente. Embora não possamos dizer categoricamente que o Irã tenha instalado um número muito grande de "células adormecidas" por toda a parte nos EUA, seria muita tolice imaginar que o Irã tenha negligenciado em fazer isso.

Uma rede desse tipo de células terroristas constituiria uma "arma secreta" que poderia ser utilizada assim que os EUA iniciarem uma invasão ao Irã, derrubando a infra-estrutura crítica e causando caos indizível. Isto também faria o povo americano se voltar contra as políticas imperialistas que estão sendo seguidas pelo seu governo. Os iranianos podem já ter obtido uma cópia do dossiê da FERC de 2013 e identificado as sub-estações de alta tensão das quais a rede elétrica nacional depende criticamente. Mesmo que ela não dependa, um ataque simultâneo contra centenas de sub-estações de alta tensão, especialmente na região nordeste dos EUA, teria implicações catastróficas na economia e na estabilidade social no país.

Deixando de tomar ação corretiva responsável para fortalecer a rede elétrica contra esse tipo de ataque, administrações sucessivas mostraram uma escandalosa desconsideração pela segurança dos EUA. Com toda a certeza, o governo sabe que, invadindo o Irã, irá provocar um ataque mortal contra este alvo altamente exposto.

Estrutura da Rede Elétrica A rede elétrica dos EUA é constituída na verdade por três redes separadas: a rede da região nordeste, a rede do Texas e a rede californiana. O ataque planejado poderá focar na rede da região nordeste somente, deixando as redes texana e californiana intactas. Isso permitiria que os líderes da maquinação secreta dissolvam o sistema político existente, ao mesmo tempo que mantêm o controle geral da população. Isto também explica por que tantos data centers de IA planejados estão no Texas, enquanto que a Califórnia está sendo remodelada em diversas cidades inteligentes. O caos e a baderna na região coberta pela rede elétrica do nordeste poderiam ser usados para justificar a introdução da lei marcial, toques de recolher, recionamento e controles rígidos sobre a população civil. Uma quantidade imensa de pessoas provavelmente será realocada para campos de trabalho, para sua própria segurança. A maioria irá voluntariamente aceitar, para evitar as gangues de saqueadores que percorrem as ruas e receber uma oferta diária de alimentos.

Babilônia

A Bíblia fala da queda de Babilônia no fim dos tempos. Se os EUA entrarem em colapso, Babilônia ainda existirá. Como uma nação, os EUA são certamente parte do sistema babilônio, mas é uma parte dispensável. No presente, os EUA são um importante obstáculo para a criação de um governo mundial, de modo que seu desaparecimento ou fragmentação seria aproprido para os líderes da maquinação secreta. Eles poderiam então afirmar que "Babilônia caiu" e que o Messias está muito perto de chegar.

O messias que eles têm em mente, é claro, é o Anticristo. Muitos cristãos professos acreditarão que Babilônia de fato caiu e procurarão um salvador para restaurar a normalidade no mundo. Eles acreditarão que a profecia bíblica está sendo cumprida e que o líder mundial operador de maravilhas que apareceu — e que promete trazer paz duradoura — é o próprio Cristo.

De forma bastante estranha, um ataque bem sucedido contra a rede elétrica por uma rede de células terroristas adormecidas imitaria a profecia bíblica em uma forma admirável. De modo a ser bem sucedido, esse tipo de ataque precisaria ocorrer simultaneamente em múltiplos estados. O elemento de surpresa é crucial. Se centenas, ou possivelmente milhares de células adormecidas atacassem seus respectivos alvos exatamente ao mesmo tempo, então a América seria derrubada em menos de uma hora.

Compare isto com a profecia bíblica referente à queda de Babilônia:

"Estando de longe pelo temor do seu tormento, dizendo: Ai! Ai daquela grande cidade de Babilônia, aquela forte cidade! Pois em uma hora veio o teu juízo." [Apocalips 18:10].

"E todo piloto, e todo o que navega em naus, e todo marinheiro, e todos os que negociam no mar se puseram de longe... E lançaram pó sobre as suas cabeças, e clamaram, chorando, e lamentando, e dizendo: Ai, ai daquela grande cidade! Na qual todos os que tinham naus no mar se enriqueceram em razão da sua opulência; porque numa hora foi assolada." [Apocalips 18:17.19].

"Assenta-te calada, e entra nas trevas, ó filha dos caldeus, porque nunca mais serás chamada senhora de reinos... Porém ambas estas coisas virão sobre ti num momento, no mesmo dia, perda de filhos e viuvez; em toda a sua plenitude virão sobre ti, por causa da multidão das tuas feitiçarias, e da grande abundância dos teus muitos encantamentos." [Isaías 47:5 e 9].

Entretanto, muitas outras passagens (além da última citada) indica que a hora da destruição também trará uma grande conflagração e/ou uma imensa perda de vidas. É improvável que isso aconteça imediatamente após um colapso geral da rede elétrica em todo o país, mas parece requerer um ataque balístico de larga escala, ou um julgamento de Deus, similar ao que destruiu Sodoma e as cidades da planície. Aquelas cidades também foram reduzidas a ruínas em menos de uma hora.

Comentário final: Interessantemente, comecei a redigir o rascunho deste ensaio no dia anterior ao blecaute na Espanha e Portugal. Talvez esse colapso bem divulgado sirva como um chamado para o despertar para aqueles que ainda acreditam que "isto nunca acontecerá aqui".

"Mas eu disse: Emagreço, emagreço, ai de mim! Os pérfidos têm tratado perfidamente; sim, os pérfidos têm tratado perfidamente." [Isaías 24:16].

Solicitação Especial O Tempo Está se Esgotando... Incentivamos os leitores frequentes a baixar os ensaios existentes neste website para cópia de segurança e referência futura. Talvez eles não fiquem disponíveis para sempre. Para saber um modo fácil de baixar todos os ensaios (mais de 370), escreva uma mensagem de correio eletrônico para mim. Estamos caminhando rapidamente para um tempo em que materiais deste tipo somente poderão ser obtidos via email. A Irlanda está para aprovar uma lei de censura draconiana, a primeira do tipo no mundo "livre", que fechará websites como este e poderá resultar em penalidades como confisco de bens, multas financeiras e prisão por até cinco anos. Os leitores que desejarem ser incluídos em uma lista futura para receberem mensagens de correio eletrônico, são convidados a me contactarem no seguinte endereço: jeremypauljames@gmail.com.

---

Autor: Jeremy James, artigo 421 em http://www.zephaniah.eu
Data da publicação: 22/5/2025
A Espada do Espírito: https://www.espada.eti.br/Apocalipse/derrubada.htm