Uma Compreensão Bíblica a Respeito da Sinagoga de Satanás

Autor: Jeremy James, Irlanda, 18/6/2022.

Independente da frequência em que somos lembrados que não lutamos contra carne e sangue, mas sim contra os principados e potestades — "os príncipes das trevas deste século" — temos uma tendência persistente de analisar os eventos mundiais como se homens ardilosos e enganosos estivessem, por si mesmos, decidindo o destino da humanidade.

Não existem referências na mídia ou nos programas de notícias na televisão às hordas demoníacas de Satanás, ou ao papel que elas exercem nos assuntos humanos. Também não existem sugestão que os grandes eventos geopolíticos são parte de um plano maior, formulado e supervisionado pelo príncipe deste mundo.

Há muito tempo que o público está sendo levado a aceitar a falsa crença que os eventos mundias são moldados em grande parte por fatores acidentais, ou arbitrários. Somente alguns poucos parecem entender que esses eventos são determinados por um plano pré-estabelecido, e menos ainda podem ver que o plano foi criado por Satanás, para obter a completa escravização da humanidade.

Quando Jesus Cristo fez referência à Sinagoga de Satanás, Ele estava falando sobre as mentes planejadoras humanas que estavam ajudando Satanás a executar seu plano:

"Conheço as tuas obras, e tribulação, e pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que se dizem judeus, e não o são, mas são a sinagoga de Satanás." [Apocalipse 2:9].

"Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus, e não são, mas mentem: eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo." [Apocalipse 3:9].

Esses homens são judeus aos olhos do mundo, mas não aos olhos de Deus. Eles correspondem, aparentemente, aos fariseus a quem Jesus se dirigiu no Evangelho de João:

"Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira." [João 8:44].

Sabemos que Jesus não estava dizendo que cada um dos "escribas e fariseus" (João 8:33) tinha essa linhagem maligna porque, mais tarde, na mesma ocasião, Ele disse:

"Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se." [João 8:56].

Isto nos diz que entre a audiência de líderes judeus, havia alguns cujo pai era Abraão, e não o diabo. Sabemos, por exemplo, que José de Arimateia, um membro da casta judaica governante ("um senador honrado" — Marcos 15:43), tinha autoridade para comparecer diante de Pilatos e solicitar a liberação do corpo de Jesus. O fariseu Nicodemos, que comprou cerca de 45 kg de mirra e aloés (babosa) para o enterro de Jesus, era um "príncipe dos judeus" (João 3:1). O livro de Atos também se refere a "alguns, da seita dos fariseus, que tinham crido" (Atos 15:5).

Filhos do Diabo

A partir destas passagens da Escritura, podemos inferir que a maioria dos escribas e fariseus (mas certamente não todos) era filho do diabo. Eles eram os líderes que exigiram a execução de Jesus e que, subsequentemente, fizeram um grande esforço para suprimir e destruir a igreja apostólica. Eles eram aqueles que disseram: "... O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos." [Mateus 27:25]. O "povo" aqui, salivando para ver sangue logo de manhã, teria sido constituído de escribas, fariseus, saduceus e herodianos. Dada a gravidade política e judicial da ocasião, se judeus comuns, não aristocratas, estivessem presentes, o número deles deveria ter sido muito pequeno.

Esses filhos do diabo certamente devem corresponder à "sinagoga de Satanás". A maior parte deles teria vindo inicialmente de apenas uma tribo, a tribo de Levi. Entretanto, à medida que o tempo passou, muitos outros que não eram levitas teriam sido assimilados nesse grupo, com base em sua capacidade intelectual e em sua aptidão para o mal. Temos uma compreensão a respeito disso em dois capítulos na Palavra de Deus.

Ezequiel É Levado em Espírito ao Templo

No primeiro capítulo, somos informados como o profeta Ezequiel foi levado em espírito até Jerusalém, onde lhe foram mostradas quatro cenas abomináveis no Templo, pouco antes da destruição da cidade pelos babilônios.

1. A imagem de ciúmes

A primeira cena refere-se a um ídolo que, aparentemente, ficava à vista pública no recinto do Templo:

"E estendeu a forma de uma mão, e tomou-me pelos cabelos da minha cabeça; e o Espírito me levantou entre a terra e o céu, e levou-me a Jerusalém em visões de Deus, até à entrada da porta do pátio de dentro, que olha para o norte, onde estava o assento da imagem do ciúmes, que provoca ciúmes." [Ezequiel 8:3].

2. A câmara pagã

A segunda cena descreve uma reunião secreta no Templo, de setenta anciãos da casa de Israel, com incensários em suas mãos. Eles estavam em pé diante de figuras de animais e imagens do tipo astrológicas pintadas nas paredes de seu local secreto de adoração:

"E entrei, e olhei, e eis que toda a forma de répteis, e animais abomináveis, e de todos os ídolos da casa de Israel, estavam pintados na parede em todo o redor. E estavam em pé diante deles setenta homens dos anciãos da casa de Israel, e Jaazanias, filho de Safã, em pé, no meio deles, e cada um tinha na mão o seu incensário; e subia uma espessa nuvem de incenso. Então me disse: Viste, filho do homem, o que os anciãos da casa de Israel fazem nas trevas, cada um nas suas câmaras pintadas de imagens? Pois dizem: O SENHOR não nos vê; o SENHOR abandonou a terra." [Ezequiel 8:10-12].

Essa crença pagã — que Deus não nos vê e que Ele não tem mais interesse algum na Terra — é central no Satanismo. Essa é a base para a máxima ocultista suprema referente à conduta humana: "Faça conforme for a tua vontade, isto será toda a lei."

3. O choro por Tamuz

Um grupo de mulheres chorava por Tamuz. Esta é uma rápida descrição de uma atividade que estava repleta de significado ocultista. Tamuz era o deus-sol em sua perfeição e correspondia a Adônis, na mitologia grega. Tamuz morreu de forma violenta, atacado por um javali durante uma caçada. De acordo com a crença pagã, o sangue dele fluía do alto das montanhas todo verão, misturava-se com a água pura e era ajuntado na anêmona florida. A adoração a Tamuz incluia a plantação da anêmona em um jardim. Esses são os "jardins", locais de adoração idólatra, aos quais Isaías se refere no verso 1:29: "Porque vos envergonhareis pelos carvalhos que cobiçastes, e sereis confundidos pelos jardins que escolhestes.".

Quarenta dias depois de sua morte, tempo durante o qual as massas lamentavam e choravam por ele, Tamuz ressuscitava. Esse período de quarenta dias corresponde à Quaresma na Igreja Católica Romana. (Este é outro exemplo em que Roma incorporou práticas pagãs em sua própria versão de Cristianismo.) Tamuz estava identificado com Ninrode, que se casou com sua própria mãe, Semíramis e, tendo morrido de uma forma violenta, "renascia" como seu próprio filho, o filho de Semíramis. Adônis, como Ninrode, era famoso por sua aptidão na caça e Tamuz, como observamos, morreu durante uma caçada.

A adoração de Ninrode/Tamuz está baseada na crença pagã que o homem pode se tornar um deus. Assim, em Ezequiel 8, a Palavra de Deus confirma que, já em 600 AC, o sacerdócio levítico tinha se tornado fatalmente corrompido. Os líderes estavam secretamente adorando o deus-sol ressuscitado, o deus-homem do paganismo, ao mesmo tempo que continuavam a realizar em público os ritos e rituais prescritos na Lei Mosaica. Na verdade, existe ampla evidência no Velho Testamento que essa corrupção pode ter se estabelecido por volta do tempo em que Jeroboão estabeleceu a adoração aos bezerros de ouro no reino do norte — em cerca em 900 AC. Quando isto aconteceu, muitos sacerdotes levitas migraram para o sul, até Jerusalém. Muito provavelmente, um número considerável deles reteve contato com seus parentes no reino no norte e, com o tempo, foram influenciados pelas crenças pagãs deles.

4. A adoração ao sol nascente

"E levou-me para o átrio interior da casa do SENHOR, e eis que estavam à entrada do templo do SENHOR, entre o pórtico e o altar, cerca de vinte e cinco homens, de costas para o templo do SENHOR, e com os rostos para o oriente; e eles, virados para o oriente adoravam o sol." [Ezequiel 8:16].

Esta é a culminação da grande rebelião dos líderes ungidos do sacerdócio levítico. Eles literalmente viraram suas costas para o Senhor Deus e, voltados para o oriente, adoravam o sol nascente. Eles tinham rejeitado o único Deus vivo e verdadeiro e juraram aliança a Lúcifer. A apostasia deles estava completa. Após essa abominação monstruosa, como Satanás queria, o Senhor Deus removeu Sua presença do Templo:

"Então saiu a glória do SENHOR de sobre a entrada da casa, e parou sobre os querubins. E os querubins alçaram as suas asas, e se elevaram da terra aos meus olhos, quando saíram; e as rodas os acompanhavam; e cada um parou à entrada da porta oriental da casa do SENHOR; e a glória do Deus de Israel estava em cima, sobre eles." [Ezequiel 10:18-19].

Este foi um momento verdadeiramente horrível na história da humanidade. Os sacerdotes do Senhor tinham se rebelado contra Ele e contaminado Sua casa. Eles tinham se tornado servos de Satanás, cúmplices voluntários do plano ímpio dele de tornar-se semelhante a Deus.

Os levitas não estavam preparados para aquilo que aconteceu em seguida. Na avaliação deles, o Senhor abandonaria Seu Templo, mas nunca o destruiria — por amor ao Seu santo nome. Parecia para eles que Ele ficaria envergonhado diante das nações se fizesse isso. Assim, eles se sentiam seguros no conhecimento que, se continuassem a realizar o serviço no Templo, seriam protegidos de alguma punição. Mas, Deus rejeitou a orgulhosa pretenção deles:

"Não vos fieis em palavras falsas, dizendo: Templo do SENHOR, templo do SENHOR, templo do SENHOR é este." [Jeremias 7:4].

Identificando a Sinagoga de Satanás

Os sacerdotes e levitas rebeldes, que conspiraram em segredo para realizarem esses vis ritos pagãos eram, em todo o sentido, a Sinagoga de Satanás, professando externamente procurar o bem-estar da nação mas, sem o conhecimento do povo, adorando os poderes das trevas, blasfemando o Senhor e seguindo um rumo que eles sabiam que causaria um grande mal aos filhos de Israel. Como a Palavra de Deus diz, eles devoravam as almas:

"Conspiração dos seus profetas há no meio dela, como um leão que ruge, que arrebata a presa; eles devoram as almas; tomam tesouros e coisas preciosas, multiplicam as suas viúvas no meio dela." [Ezequiel 22:25].

Após um remanescente retornar do cativeiro em Babilônia e construir um novo Templo, eles foram estabelecidos novamente de forma firme. Esdras selecionou levitas em quem ele podia confiar. Por um tempo, parecia que o poder da Sinagoga de Satanás tinha sido quebrado. Entretanto, como podemos ver a partir dos eventos relatados nos livros de Esdras e Neemias, eles enfrentaram incansável oposição interna e externa. Um dos exemplos mais surpreendentes disso pode ser encontrado no capítulo 13 do livro de Neemias:

"Ora, antes disto, Eliasibe, sacerdote, que presidia sobre a câmara da casa do nosso Deus, se tinha aparentado com Tobias; e fizera-lhe uma câmara grande, onde dantes se depositavam as ofertas de alimentos, o incenso, os utensílios, os dízimos do grão, do mosto e do azeite, que se ordenaram para os levitas, cantores e porteiros, como também a oferta alçada para os sacerdotes. Mas durante tudo isto não estava eu em Jerusalém, porque no ano trinta e dois de Artaxerxes, rei de Babilônia, fui ter com o rei; mas após alguns dias tornei a alcançar licença do rei. E voltando a Jerusalém, compreendi o mal que Eliasibe fizera para Tobias, fazendo-lhe uma câmara nos pátios da casa de Deus. O que muito me desagradou; de sorte que lancei todos os móveis da casa de Tobias fora da câmara. E, ordenando-o eu, purificaram as câmaras; e tornei a trazer para ali os utensílios da casa de Deus, com as ofertas de alimentos e o incenso."

Que passagem extraordinária da Escritura! Eliasibe era o sumo sacerdote naquele tempo (Neemias 3:1), porém estava conspirando com Tobias, o amonita — um inimigo jurado de Israel e sócio de Sambalate — para solapar o sacerdócio. O sumo sacerdote tinha, na verdade, dado a Tobias uma ampla sala no Templo para seu uso pessoal! Quando, depois de uma ausência de vários anos, Neemias retornou a Jerusalém e descobriu o que o sumo sacertote tinha feito, ele despejou Tobias do Templo e lançou para fora tudo o que pertencia a ele.

Observe a referência à purificação das câmaras (plural). Aparentemente, Tobias tinha uma ou mais salas menores ao lado da "grande câmara".

Quando a "purificação" é mencionada, isso significa a remoção dos objetos blasfemos e outras parafernálias pagãs. Parece que Tobias estava realizando cerimônias secretas no segundo Templo, exatamente como outros tinham feito antes dele. A Sinagoga de Satanás estava novamente na cena do crime.

Os Levitas Levarão Sobre Si a Sua Vergonha

A Palavra de Deus seleciona a tribo de Levi para uma crítica marcante. Essa tribo tinha recebido uma posição especial entre as tribos de Israel e, por meio do seu ofício distinto, estava exaltada em relação às demais. Os levitas eram porta-vozes de Deus na Terra, encarregados com a tarefa de liderar a nação no caminho da retidão, fornecendo instrução espiritual sábia e garantindo a justa e adequada aplicação da justiça. Quando eles erraram e se desviaram do caminho, toda a nação afundou em declínio terminal. Esse foi o resultado exato daquilo que eles estavam incumbidos de evitar, todavia eles mesmo fizeram isso acontecer.

Ezequiel nos diz que, no Milênio, os levitas (porém não os sacerdotes da linhagem de Arão) "levarão a sua vergonha". Eles servirão na casa de Deus, porém não terão a permissão de "se achegar a mim" — significando que não terão a permissão de se aproximar de Jesus no cargo de sacerdote. A razão para isso é apresentada no cap. 44:

"Mas os levitas que se apartaram para longe de mim, quando Israel andava errado; os quais andavam transviados, desviados de mim, para irem atrás dos seus ídolos, levarão sobre si a sua iniquidade. Contudo serão ministros no meu santuário, nos ofícios das portas da casa, e servirão à casa; eles matarão o holocausto, e o sacrifício para o povo, e estarão perante eles, para os servir. Porque lhes ministraram diante dos seus ídolos, e fizeram a casa de Israel cair em iniquidade; por isso eu levantei a minha mão contra eles, diz o SENHOR Deus, e levarão sobre si a sua iniquidade. E não se chegarão a mim, para me servirem no sacerdócio, nem para se chegarem a alguma de todas as minhas coisas sagradas, às coisas que são santíssimas, mas levarão sobre si a sua vergonha e as suas abominações que cometeram. Contudo, eu os constituirei guardas da ordenança da casa, em todo o seu serviço, e em tudo o que nela se fizer." [Ezequiel 44:10-14].

Filho do Inferno

Estamos familiarizados com as repreensões severas que Jesus fez aos escribas e fariseus. Ele não fez isso por que eles eram obtusos, legalistas e sem amor, mas por que estavam totalmente dedicados a evitar que o povo comum encontrasse e entrasse no reino dos céus:

"Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando." [Mateus 23:13].

O Senhor até os descreve como filhos do inferno e implica que eles estavam trabalhando para aumentar seus números e o controle que eles exerciam sobre a nação:

"Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós." [Mateus 23:15].

"Filhos do inferno" descreve apropriadamente a Sinagoga de Satanás.

Os Ataques nos Tempos Apostólicos

O apóstolo Paulo estava se referindo a esses agentes das trevas quando advertiu a respeito dos "lobos cruéis" que entrariam na igreja após a partida dele:

"Porque eu sei isto que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho." [Atos 20:29].

Observe a metáfora que ele escolheu. Os lobos caçam em grupo e trabalham em conjunto. Cada um deles desempenha um papel. Eles literalmente "conspiram" para perseguir, cansar e fazer a presa cair em uma cilada. Esta é a estratégia utilizada desde tempos imemoriais pela Sinagoga de Satanás.

Durante todo o período apostólico, que foi de aproximadamente dos anos 30 a 95, os santos foram oprimidos pela Sinagoga de Satanás. O próprio apóstolo Paulo foi um peão no jogo deles, até que encontrou o Senhor no caminho para Damasco.

A Palavra de Deus fornece muitos detalhes a respeito desse período de opressão, não somente para relatar o que aconteceu geralmente, mas para nos mostrar os métodos que o Maligno estava usando, e continuaria a usar, de modo a solapar a igreja. Vemos repetidamente uma mão oculta em operação, incitando as autoridades civis a tratarem os santos com severidade. Quando examinamos o padrão de comportamento hostil, podemos ver o quão incansável ela foi:

O apedrejamento de Estêvão:

"E, expulsando-o da cidade, o apedrejavam. E as testemunhas depuseram as suas capas aos pés de um jovem chamado Saulo." [Atos 7:58].

A execução de Tiago, irmão de João:

"E por aquele mesmo tempo o rei Herodes estendeu as mãos sobre alguns da igreja, para os maltratar; e matou à espada Tiago, irmão de João." [Atos 12:3].

A prisão e execução planejada de Pedro:

"E, vendo que isso agradara aos judeus, continuou, mandando prender também a Pedro. E eram os dias dos ázimos. E, havendo-o prendido, o encerrou na prisão, entregando-o a quatro quaternos de soldados, para que o guardassem, querendo apresentá-lo ao povo depois da páscoa." [Atos 12:4]

Paulo em Damasco:

"E, tendo passado muitos dias, os judeus tomaram conselho entre si para o matar. Mas as suas ciladas vieram ao conhecimento de Saulo; e como eles guardavam as portas, tanto de dia como de noite, para poderem tirar-lhe a vida, tomando-o de noite os discípulos o desceram, dentro de um cesto, pelo muro." [Atos 9:23-25].

Paulo em Antioquia, da Pisídia:

"Então os judeus, vendo a multidão, encheram-se de inveja e, blasfemando, contradiziam o que Paulo falava." [Atos 13:45].

"Mas os judeus incitaram algumas mulheres religiosas e honestas, e os principais da cidade, e levantaram perseguição contra Paulo e Barnabé, e os lançaram fora dos seus termos." [Atos 13:50].

Paulo em Icônio:

"Mas os judeus incrédulos incitaram e irritaram, contra os irmãos, os ânimos dos gentios." [Atos 14:2].

"E havendo um motim, tanto dos judeus como dos gentios, com os seus principais, para os insultarem e apedrejarem. Sabendo-o eles, fugiram para Listra e Derbe, cidades de Licaônia, e para a província circunvizinha; e ali pregavam o evangelho." [Atos 14:5-7].

Paulo em Listra, da Licaônia:

"Sobrevieram, porém, uns judeus de Antioquia e de Icônio que, tendo convencido a multidão, apedrejaram a Paulo e o arrastaram para fora da cidade, cuidando que estava morto." [Atos 14:19].

Paulo em Tessalônica:

"Mas os judeus desobedientes, movidos de inveja, tomaram consigo alguns homens perversos, dentre os vadios e, ajuntando o povo, alvoroçaram a cidade, e assaltando a casa de Jasom, procuravam trazê-los para junto do povo." [Atos 17:5].

Paulo em uma região não especificada da Grécia:

"E, havendo andado por aquelas terras, exortando-os com muitas palavras, veio à Grécia. E, passando ali três meses, e sendo-lhe pelos judeus postas ciladas, como tivesse de navegar para a Síria, determinou voltar pela Macedônia." [Atos 20:2-3].

Paulo em Jerusalém — no Templo:

"Esse homem foi preso pelos judeus; e, estando já a ponto de ser morto por eles, sobrevim eu com a soldadesca, e o livrei, informado de que era romano." [Atos 23:27].

"Por causa disto os judeus lançaram mão de mim no templo, e procuraram matar-me." [Atos 26:21].

Paulo em Jerusalém — depois de comparecer diante do Conselho:

"E no dia seguinte, querendo saber ao certo a causa por que era acusado pelos judeus, soltou-o das prisões, e mandou vir o principais dos sacerdotes, e todo o seu conselho; e, trazendo Paulo, o apresentou diante deles." [Atos 22:30].

"E, quando já era dia, alguns dos judeus fizeram uma conspiração, e juraram, dizendo que não comeriam nem beberiam enquanto não matassem a Paulo. E eram mais de quarenta os que fizeram esta conjuração. E estes foram ter com os principais dos sacerdotes e anciãos, e disseram: Conjuramo-nos, sob pena de maldição, a nada provarmos até que matemos a Paulo. Agora, pois, vós, com o conselho, rogai ao tribuno que vo-lo traga amanhã, como que querendo saber mais alguma coisa de seus negócios, e, antes que chegue, estaremos prontos para o matar." [Atos 23:12-15].

Paulo açoitado severamente em cinco ocasiões:

"Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um." [2 Coríntios 11:24].

Poderíamos incluir a prisão, assédio e açoites aplicados aos apóstolos, junto com a expulsão, prisão e execução dos santos, além dos muitos episódios de agitação civil com o objetivo de interromper as reuniões dos cristãos e prejudicar a credibilidade deles diante da população.

As Doutrinas Venenosas do Gnosticismo

Quando essas táticas falharam, a Sinagoga de Satanás inventou diversas versões falsas de Cristianismo, de modo a confundir e enganar os fiéis. As várias seitas gnósticas tinham um verniz cristão e eram lideradas por homens que eram profundamente versados em filosofia grega e no misticismo babilônio. O principal propósito deles era contestar a divindade de Cristo e propagar a heresia conhecida posteriormente como Arianismo, que afirmava que o Filho foi criado pelo Pai.

A Sinagoga de Satanás Trai os Judeus

A Sinagoga de Satanás também estava atarefada escravizando os judeus. Ela fez isso fomentando intensa oposição à ocupação romana e incentivando as massas a se rebelarem. Obviamente, isto era um suicídio, pois os romanos poderiam trazer um número enorme de tropas de todo o império, enquanto que os judeus certamente sofreriam grandes perdas nos combates e com a falta de víveres. Além disso, eles não tinham aliados ou recursos a quem poderiam recorrer.

O objetivo era negar à nação de Israel a capacidade de praticar sua religião. Sem o Templo e as festividades dos sacrifícios, eles estariam em total desordem. O sacerdócio levítico tinha sido desbaratado. O único fio de esperança era a continuidade intelectual oferecida pelos rabinos. Ao se voltar para esses homens, eles perderam a já tênue conexão que tinham com Deus.

Jesus advertiu: "Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos." [Mateus 23:8]. Mas, com a queda do Templo, no ano 70, os judeus ficaram cada vez mais sob o controle dos rabinos. Eles não tinham nada mais a que se agarrar, nem um outro modo de expressar sua religião, exceto de acordo com as regras e regulações talmúdicas emitidas pelos todo-poderosos rabinos. Para aqueles que quisessem algo a mais, a Sinagoga de Satanás oferecia a magia e o misticismo da Cabala. Desse modo, a Sinagoga de Satanás escravizou a nação judaica e a mantém em servidão até hoje.

A Igreja de Roma Institucional

Enquanto isso, tendo sobrevivido à terrível perseguição de sucessivos imperadores romanos, muito provavelmente por instigação de ricos negociantes e financistas judeus estabelecidos em Roma, a igreja recebeu, não somente legitimidade, mas poder político sob a lei romana. Tendo fracassado em destrui-la a partir de fora, a Sinagoga de Satanás tentaria, em vez disso, subvertê-la a partir de dentro. Isso provou ser uma tarefa tremendamente complicada. Os grandes defensores da fé se opuseram a eles em cada etapa. Apesar disso, a carapuça suave do Cristianismo romano enrijeceu pouco a pouco e se transformou em uma instituição política gigantesca, que veio a controlar a maior parte da Europa.

A principal arma direcionada contra a igreja durante o primeiro milênio foi a falsa doutrina. Heresias escolhidas foram criadas e promulgadas. Os representantes da igreja tiveram de se reunir de tempos em tempos, em sínodos e concílios, para denunciar (e rejeitar) essas heresias e declarar a posição oficial da igreja em relação à cada uma delas. Enquanto estava lutando contra esses ataques de grande visibilidade, a igreja de Roma apoiou-se mais e mais em sua própria autoridade e perdeu de vista a Escritura como o único fundamento da verdade. O Evangelho da graça foi substituído pela salvação pelas obras e os homens, aos milhões, se inclinaram diante de ídolos.

Hoje, a Sinagoga de Satanás gosta de se vangloriar que produziu a Reforma, de modo a dividir a Igreja Católica e torná-la mais fácil de gerenciar. (Veja Jewish Influence on Christian Reform Movements (A Influência Judaica nos Movimentos da Reforma Cristã), do rabino Louis Newman, 1925). Há um elemento de verdade nisso. Eles temiam a continuação de um monólito que identificava-se tão fortemente com a Santa Trindade e que, apesar de seus inúmeros defeitos e anomalias teológicas, para não mencionar a ganância de seus bispos e clérigos, tinha provado ser bastante resiliente. Eles poderiam ter assassinado Marinho Lutero, mas o trabalho que ele estava fazendo foi considerado útil para eles no longo prazo. Eles também aprovaram a versão judaizada do Cristianismo ensinada por Calvino, em que a salvação era determinada unicamente pela vontade soberana de Deus.

A Chegada da Maçonaria

O que eles não apreciavam era o poder da Palavra de Deus! Eles tinham zombado dela por tanto tempo que não podiam imaginar que ela teria muito impacto sobre os gentios, mas ela teve! Quando a Bíblia tornou-se disponível para o homem comum, ela acendeu os céus em toda a Europa, criando muitos mais problemas para a Sinagoga de Satanás do que os líderes dela tinham previsto. No fim do dia, eles conseguiram reter o controle, por meio de uma instituição tortuosa que eles propagaram em grande segredo na Europa e a usaram, ano após ano, para subverter dezenas de milhares de homens instruídos e de influência. As lojas maçônicas tornaram-se uma "igreja" invisível que, sem o conhecimento de muitos de seus membros, adoravam o deus deste mundo. A maior parte do grande trabalho que o Cristianismo teria feito após a Reforma foi anulado pelas trevas e pelo ceticismo propagado pelos sofismas e mentiras maçônicos.

A Maçonaria continua a ser usada até o dia de hoje pela Sinagoga de Satanás para atrair os indivíduos talentosos, dedicados e de boa vontade que, de outro modo, teriam enriquecido o Cristianismo e desviá-los, em vez disso, para a implementação do grande plano de Satanás para o fim dos tempos. O dano que isso provocou é imensurável.

A Maçonaria é usada para controlar os judeus, bem como os gentios. Existem pelo menos 60 lojas maçônicas em Israel e diversas outras em todo o mundo, onde a maioria dos membros é judeu. Muitas organizações fraternais são também fundadas e gerenciadas pela Maçonaria para fazer avançar seus interesses, para moldar a opinião pública e permitir que candidatos adequados para a iniciação maçônica sejam identificados.

A Sinagoga de Satanás utiliza essas várias organizações para esconder sua própria existência. Usando sua grande riqueza e seu controle sobre a mídia, ela é capaz de desviar continuamente a atenção para longe de seus próprios esquemas perversos. Independente de quantas guerras ela cause, ou quantos milhões de pessoas inocentes sejam mortas nos conflitos que ela somente alimenta e financia, o público é incapaz de acreditar que esse tipo de conspiração exista.

A Revolução Russa e o "Terror Vermelho"

Para aqueles que não aceitam a credibilidade dos Protocolos dos Sábios de Sião, existe, apesar disso, uma riqueza de evidências históricas para mostrar que a Revolução Russa e as coisas horríveis que aconteceram em seguida foram um produto total da Sinagoga de Satanás. Milhares de judeus radicais foram embarcados em navios em Nova York e também foram enviados de diversos países europeus, para inchar as fileiras dos "rebeldes" em São Petersburgo e em outras cidades, enquanto que bancos de propriedade de judeus em Nova York forneceram todos os recursos financeiros necessários. A população russa, que em sua maioria era cristã ortodoxa, não queria uma revolução, mas apenas uma reforma social de longo alcance. Como diz a New World Encyclopedia:

"Alguns historiadores acreditam que o Terror Vermelho foi necessário para os bolcheviques permanecerem no poder, por que eles não tinham apoio popular. Os bolcheviques receberam menos de um quarto dos votos nas eleições para a Assembleia Constituinte, realizadas logo após a Revolução de Outubro. Greves gigantescas pelos trabalhadores russos foram implacavelmente suprimidas durante o Terror Vermelho." [https://www.newworldencyclopedia.org/entry/Red_Terror].

A revolução tinha sido planejada há muito tempo por extremistas marxistas, com o suporte financeiro da Sinagoga de Satanás. Eles estavam decididos a fazê-la ser bem-sucedida, independente do que ela poderia custar em termos de sofrimento humano e perda de vidas. O braço direito de Lenin declarou o seguinte claramente em um discurso em setembro de 1918:

"Para vencer nossos inimigos, precisamos ter nosso próprio militarismo socialista. Precisamos levar conosco 90 milhões dos 100 milhões da população da Rússia Soviética. Quanto ao restante, não temos nada a dizer para eles. Eles precisam ser aniquilados." — Grigory Zinoviev [nome de nascimento Hirsch Apfelbaum]

Uma declaração de intenções verdadeiramente amedrontadora e que eles provaram que executariam ao darem a autoridade "legal" necessária para uma organização assassina, conhecida como Cheka. Essa foi a infame declaração do "Terror Vermelho". Isso inaugurou um banho de sangue cruel, que tinha o objetivo de aterrorizar o povo russo, derrubar todas as tradições e instituições existentes, demolir as igrejas e assassinar qualquer um que eles achassem que poderia vir a se opor a eles.

Aqui está como Aleksandr Solzhenitsyn descreveu a Cheka:

"A Cheka ('Comissão Extraordinária', Che-Ka) foi estabelecida em dezembro de 1917. Ela ganhou instantaneamente força e, por volta do início de 1918, já estava enchendo toda a população com medo mortal. Na verdade, foi a Cheka que iniciou o 'Terror Vermelho', muito antes de seu início ser oficialmente anunciado, em 5 de setembro de 1918. A Cheka praticou o terror desde sua criação e continuou até muito depois do fim da Guerra Civil. Por volta de janeiro de 1918, a Cheka impôs a pena de morte imediata, sem investigação e julgamento. Em seguida, o país viu o sequestro de centenas e, posteriormente, milhares de reféns absolutamente inocentes, sendo executados em massa à noite." — [Two Hundred Years Together (Duzentos Anos Juntos), 2003].

Alguns historiadores colocam o número total de civis mortos pela Cheka em 50.000, aproximadamente, mas isto é uma vergonhosa sub-estimativa. Um respeitado historiador russo, Sergei Volkov, acredita que o número verdadeiro esteja perto de dois milhões. Um artigo escrito por Erin Blakemore, em The National Geographic (2/setembro/2020), sugeriu um total superior a um milhão:

"Não estamos em guerra contra pessoas individuais', disse o líder Martyn Latsis, da Cheka. 'Estamos extreminando a burguesia como uma classe.' Ele encorajou seus colegas membros da Cheka a irem para cima das pessoas suspeitas de serem simpáticas à burguesia, em vez de procurarem evidências que elas tinham realmente agido contra os soviéticos. Depois de alguns meses, a Cheka executou pelo menos 10.000 pessoas. Milhares mais foram colocados em campos de concentração, liquidados depois em massacres frequentes."

"O número de mortes do Terror Vermelho pode ter sido muito maior — de acordo com alguns relatos, até 1,3 milhão podem ter sido vítimas. Entretanto, devido ao segredo, censura e a natureza sumária de muitas das execuções, a extensão total do Terror Vermelho provavelmente nunca será conhecida." [https://www.nationalgeographic.com/history/article/red-terror-set-macabre-course-soviet-union]

A Cheka Era Controlada por Líderes Judeus

A campanha do Terror Vermelho, que foi dirigida desde o início pelos líderes judeus que chefiavam a Cheka, era malignamente anticristã:

"Os membros do clero eram submetidos a um abuso particularmente brutal. De acordo com documentos citados pelo falecido Alexander Yakovlev, então chefe do Comitê Presidencial para a Reabilitação das Vítimas da Repressão Política, sacerdotes, monges e freiras foram crucificados, lançados em caldeirões de piche fervendo, foram escalpados, estrangulados, receberam a Comunhão com chumbo derretido e foram afogados em buracos no solo congelado. Um número estimado de 3.000 foram mortos somente no ano de 1918." — https://www.newworldencyclopedia.org/entry/Red_Terror.

Em 7 de novembro de 1923, o jornal The Scotsman, de Edimburgo, Escócia, publicou uma estimativa informada dos números de pessoas assassinadas pela Cheka durante o Terror Vermelho:

"28 bispos e 1.219 sacerdotes da Igreja Ortodoxa Russa; 6.000 professores de todos os níveis; 9.000 médicos, 54.000 oficiais militares; 260.000 soldados; 70.000 policiais; 12.950 proprietários de terras; 355.250 'intelectuais' (acadêmicos, escritores, jornalistas, etc.); 193.290 trabalhadores em fábricas; e 215.000 trabalhadores em fazendas. [Total: 1.176.737 (estimativa)]."

O Terror Vermelho Foi Ordenado pela Sinagoga de Satanás

Para compreender esta selvageria — tortura e assassinato em escala bestial — precisamos dar um passo para trás e avaliar o que a Sinagoga de Satanás queria alcançar. Muitos comunistas de alto escalão ficaram profundamente chocados com aquilo que a Cheka estava praticando e tentaram fazer com que ela parasse, mas foram desautorizados por Lenin e outros. A filosofia do Comunismo foi planejada pela Sinagoga de Satanás, para enganar as massas e fazê-las acreditar que uma revolução "gloriosa" as levaria à paz mundial e prosperidade para todos. Os comunistas de alto escalão que ficaram perturbados pelo que a Cheka estava fazendo, tentaram explicá-la no modo normal — "o fim justifica os meios" — e deixaram de intervir.

A Revolução Russa é vista geralmente por muitos historiadores como uma revolução "judaica", mas os judeus em questão foram efetivamente escolhidos a dedo para a tarefa, e não representavam a maioria geral dos judeus no Império Russo. A lavagem cerebral e a seleção foram tornadas possíveis por um sistema que tinha sido usado durante séculos para controlar os judeus.

A Sinagoga de Satanás tinha estabelecido em cada região do Império um poderoso órgão governante conhecido como Kahal, que ditava toda a política e tomada de decisão em questões religiosas, jurídicas e comunitárias. A elite judaica governante usava o sistema da Kahal para explorar e oprimir seus irmãos judeus. Solzhenitsyn cita e parafraseia em Two Hundred Years Together uma descrição desse sistema de duas camadas, escrito por um historiador judeu moderno:

"Toda a ira que os judeus esclarecidos sentiam contra a tradição talmúdica fossilizada tornou-se mais forte em meados do século 19: 'Os representantes da classe dominante da comunidade judaica arriscaram tudo em persuadir a administração russa da necessidade de manter esta instituição de vários séculos [isto é, a Kahal], que refletia os interesses tanto do poder russo e da classe judaica governante'; 'a Kahal, em conjunto com os rabinos, mantinha todo o poder e, não raramente, abusava dele: ela se apropriava indevidamente de fundos públicos, tripudiava os direitos dos pobres, aumentava arbitrariamente os impostos e infligia vingança sobre inimigos pessoais.' No fim do século 18, o governador de uma das regiões administrativas vinculadas à Rússia escreveu em seu relatório: 'Os rabinos, o Conselho espiritual da Kahal, 'que estão fortemente interligados, mantêm todas as coisas em suas mãos, assumem autoridade sobre a consciência dos judeus e, em completo isolamento, governam sobre as vidas deles, sem qualquer relação com a ordem civil."

Sem possuir suporte popular, a Revolução poderia ser bem sucedida somente por meio do uso da força extrema. A Cheka tornou-se o instrumento-chave que seria usado para aterrorizar, torturar e matar o povo russo. A Sinagoga de Satanás decidiu colocar seus próprios membros ou associados nos cargos mais elevados dentro da Cheka, garantindo assim que os homicídios e o sadismo em toda a Rússia continuassem sem interrupções.

Solzhenitsyn comentou sobre isto como segue:

"Um pesquisador contemporâneo, o primeiro que abordou 'o problema do papel e lugar dos judeus (e outras minorias étnicas) na máquina administrativa soviética', estudou documentos desclassificados dos arquivos e concluiu que 'no estágio inicial de atividades das agências punitivas durante o Terror Vermelho, as minorias nacionais constituíam aproximadamente 50% do aparato central da Cheka, com seus representantes nos principais postos alcançando 70%.' O autor fornece dados estatísticos de 25 de setembro de 1918: entre as minorias étnicas — muitos letões e um número bastante grande de poloneses — os judeus são notáveis, especialmente entre 'altos e ativos oficiais da Cheka', isto é, comissários e investigadores. Por exemplo, entre os 'investigadores do Departamento de Atividades Contra-Revolucionárias — o mais importante da Cheka — 50% deles eram judeus." — Two Hundred Years Together.

Foi por meio dessa ocupação judaica dos postos mais elevados na Cheka que o povo russo em geral considerava o novo terror como "terror judaico" (Solzhenitsyn). Sem dúvida, a Sinagoga de Satanás teria preferido realizar seu trabalho terrível de um modo menos visível, mas não poderia correr o risco de perder seu prêmio geopolítico imensamente valioso. Um vasto Império estava prestes a cair em suas mãos; assim, possivelmente pela primeira vez na história moderna, ela permitiu ao público discernir — se eles se preocupassem em olhar — a mão ímpia da cabala satânica que controlava a comunidade judaica. Eles sabiam que os judeus como um todo receberiam a culpa, e não o pequeno grupo de demônios esquematizadores que vivem no meio deles.

A Sinagoga de Satanás Detesta os Judeus

A Sinagoga de Satanás representa uma ameaça tão grande para os judeus quanto para os gentios. De fato, a ameaça para os judeus é ainda maior, porque, ao contrário dos judeus, a cegueira não veio "em parte" sobre os gentios para a verdade da Palavra de Deus (Romanos 11:25). Eles estão mais inclinados espiritualmente para o Evangelho de Cristo e, quando se voltam para Jesus como seu Salvador, não estão mais diante da ameaça de perdição. O Messias que os judeus rejeitaram é o mesmo Messias que salva os gentios nascidos de novo:

"Os filhos de estranhos se me sujeitaram; ouvindo a minha voz, me obedeceram." [2 Samuel 22:45].

Por praticamente três mil anos, o príncipe deste mundo está usando a Sinagoga de Satanás para oprimir os judeus e evitar que eles reconheçam seu Messias. A nação toda está atualmente sob o julgamento de Deus. Entretanto, Jesus prometeu que, quando eles O invocarem em sua aflição — como uma nação, com piedosa sinceridade — Ele responderá ao apelo deles. Não somente isso, Ele retornará à Terra com grande fúria e destruirá seus inimigos:

"Porque eu vos digo que desde agora me não vereis mais, até que digais: Bendito o que vem em nome do Senhor." [Mateus 23:39].

Satanás sabe que o Senhor manterá Sua promessa. Portanto, o primeiro objetivo dele é garantir — com um golpe brutal em todo o mundo — a aniquilação dos judeus. Ele usará a ferocidade e uma ação súbita para destrui-los, antes que eles tenham tempo, como nação, de invocar Jesus.

Muitos comentaristas veem uma forte sobreposição entre o programa conhecido como Sionismo e a Sinagoga de Satanás. Ao discutirem esse relacionamento, eles quase sempre deixam de distinguir entre o Sionismo Bíblico, que se refere ao cumprimento da Palavra de Deus a respeito de Israel, e o Sionismo Laico (Secular), que vê a imposição triunfante da hegemonia maçônica sobre um mundo governado pelo falso messias deles, o Anticristo.

O Sionismo Secular está dedicado a ajudar Satanás no cumprimento do objetivo dele de governar o mundo a partir de Jerusalém: "E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte." [Isaías 14:13].

Como já examinamos a natureza do Sionismo Bíblico em ensaios anteriores, não discutiremos mais aqui. Nossa única preocupação neste ponto é mostrar que o Sionismo Secular tenta imitar, na maior extensão possível, o caminho profético do Sionismo Bíblico. Ele é uma falsificação satânica perigosa, que conseguiu até aqui enganar milhões de cristãos evangélicos.

A Verdadeira Natureza do Sionismo Secular

Encontramos recentemente um texto que mostra além de qualquer dúvida a verdadeira natureza do Sionismo Secular. Material como este é difícil de obter, porque a Sinagoga de Satanás toma o máximo cuidado de cobrir seus rastros e esconder seu envolvimento íntimo nos assuntos internacionais. O texto em questão pode ser encontrado nas páginas 37-39 de um livro publicado na Alemanha em 1915.

Antes de examinarmos o texto, iremos olhar primeiro para seu autor, Nahum Goldmann (1895-1982). Goldmann foi um dos fundadores do Congresso Judaico Mundial, em 1936, e seu presidente de 1951 a 1978. O Congresso Judaico Mundial é o órgão coordenador para muitas organizações judaicas fora de Israel. Ele também foi presidente da Organização Sionista Mundial, de 1956 a 1968. Goldmann foi uma figura proeminente nos assuntos judaicos por quase meio século e desfrutava de contato pessoal muito próximo com figuras políticas importantes na cena mundial. De acordo com Britannica.com, "Goldmann recusou tomar posse no governo de Israel quando o Estado foi proclamado em 1948, porém em 1952, atuando como um plenipotenciário do primeiro-ministro David Ben-Gurion, negociou com o chanceler Konrad Adenaur, da Alemanha Ocidental, um acordo de reparações que resultou no pagamento de cerca de U$ 822 milhões para Israel e os sobreviventes judeus do Holocausto."

À medida que você ler o texto de Goldmann, tenha em mente que ele condensa a filosofia política de um homem que moldou de um modo fundamental a missão e os objetivos do Sionismo Secular. (Uma versão mais longa do excerto pode ser encontrada no Apêndice A.)

"O significado e a missão histórica do nosso tempo podem ser resumidas em uma declaração: sua tarefa é reorganizar a humanidade cultural, colocar um novo sistema social no lugar daquele que prevaleceu até agora..."

"Todos os ajustes e a reordenação agora consistem de duas coisas: a destruição da antiga ordem e a reconstrução da nova. Primeiro de tudo, todos os postos de fronteira, barreiras e rótulos regulatórios do sistema anterior precisam ser removidos e todos os elementos do sistema a ser reorganizado precisam ser desmontados como tais, em pé de igualdade um com o outro. Somente então a segunda, a reorganização desses elementos, poderá ser iniciada."

"Assim, a primeira tarefa do nosso tempo é a destruição: todas as estratificações sociais e formações sociais criadas pelo antigo sistema precisam ser destruídas, os indivíduos precisam ser removidos de seus ambientes ancestrais; nenhuma tradição pode mais ser considerada sagrada; a antiga ordem [referente às instituições tradicionais] é considerada somente como um sinal de doença; o lema é: o que era, precisa desaparecer..."

"O espírito militarista completará a obra. Seu espírito de uniformização realizará a tarefa negativa do tempo completamente: quando todos os membros do nosso círculo cultural estiverem uniformizados como soldados do nosso sistema cultural, essa tarefa estará solucionada."

"Mas somente então a outra tarefa, maior e mais difícil, aparece: a construção da nova ordem. Os elos, que estão agora removidos de suas antigas raízes e estratificações e estão por ai, desordeira e anarquicamente, precisam ser fechados em novas formações e categorias; se na solução da primeira tarefa todos os homens eram a princípio declarados iguais, agora eles precisam, mais uma vez, ser divididos e diferenciados: um novo sistema piramidal e hieraráquico precisa ser estabelecido... "

"Não é a origem, o nome, a fortuna e o poder que decidem, mas o talento para governar. Em um exército organizado inteiramente de acordo com as demandas do militarismo, haveria somente um critério para a promoção: a capacidade para comandar e liderar. Na sociedade que o espírito militarista reconstruirá, o mesmo ponto de vista prevalecerá: quem for capaz de governará irá governar."

"Mas, quando ambas essas coisas tiverem sido realizadas, o antigo sistema estiver esmagado e a nova ordem estabelecida, então uma terceira coisa tem de ser feita, sem o que todo este trabalho estará incompleto, por meio da qual somente a nova ordem provará ser superior à antiga, para ser a mais elevada: será necessário agora formar a nova sociedade em um organismo uniforme e fechado."

A Filosofia Totalitária de Goldmann

De acordo com Goldmann, a missão histórica do nosso tempo é reorganizar a humanidade, para obliterar totalmente a antiga ordem social e substitui-la com uma completamente nova. A destruição da velha ordem precisa ser realizada antes que a construção da nova ordem possa iniciar. As fronteiras soberanas precisam ser removidas e todos os elementos da antigo sistema precisam ser desmontados. "Assim, a primeira tarefa do nosso tempo é a destruição: todas as estratificações sociais e as formações sociais criadas pela velha ordem precisam ser destruídas, os indivíduos precisam ser retirados de seus ambientes ancestrais; nem uma tradição pode mais ser considerada sagrada..." Essa transformação radical será realizada pela força ("espírito militarista"). Todo cidadão, sem exceção, será obrigado a se conformar com as regras do novo sistema. Essas regras serão definidas por aqueles que estão no topo da hierarquia: "quem for capaz de governar irá governar". O velho sistema será "esmagado" e as antigas normas e valores serão removidos. Um estado de anarquia irá prevalecer por um tempo, enquanto o novo sistema estiver sendo construído. Essa nova sociedade será um "organismo fechado, uniforme", onde tudo será controlado e regulado pelo Estado.

Isto poderia ter sido escrito por Karl Marx. Goldmann sonha com um Estado policial totalitário em que as massas fazem exatamente como são instruídas pela elite governante.

Não há espaço no pesadelo distópico de Goldmann para o Cristianismo ou para o Judaísmo. Essas antigas instituições serão destruídas — "o lema é: o que era, precisa ser destruído..." O indivíduo não terá escolha: "os indivíduos precisam ser retirados de seus ambientes ancestrais..." Os países independentes deixarão de existir e um Governo Mundial Único tomará o controle. O espírito militarista ditará o que é permissível dentro da Nova Ordem Mundial.

Nosso resumo de suas visões se encaixam perfeitamente com aquilo que o Foro Econômico Mundial e o grupo Bilderberg estão planejando impor sobre a humanidade. Como porta-voz da Sinagoga de Satanás — que possivelmente falou fora de hora — o jovem Goldmann disse ao mundo aquilo que aprendeu quando estava sentado sobre os joelhos de sua mãe. Este é o plano para uma Nova Ordem Mundial e ele está em gestação há um longo tempo. O Sionismo Secular é parte desse plano, um futuro planejado em que todos os cristãos e judeus tementes a Deus serão liquidados.

É duvidoso se mais de 5-10% dos judeus de todo o mundo estão alinhados de algum modo com esse plano. Os outros 90% são meramente participantes incidentais em um jogo terrível e que terminará de forma muito ruim para eles.

Como cristãos, oramos para que nossos amigos judeus acordem para o mal que existe no meio deles, antes que seja tarde demais.


Apêndice A

Texto de Nahum Goldmann (1915) The Spirit of Militarism, traduzido do idioma alemão para o inglês

Transferido para Archive.org em 16 de setembro de 2021. https://archive.org/details/spiritofmilitarism-bilingual.

Excerto das páginas 37-39 do original

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"O significado e missão histórica do nosso tempo podem ser resumidos em uma frase: sua tarefa é reorganizar a humanidade cultural, colocar um novo sistema social no lugar daquele que prevaleceu até agora. Uma pessoa tem o mesmo em mente quando — como usual — chama nosso tempo de um tempo de transição. Os períodos de transição são precisamente aqueles que estão entre uma ordem social que prevaleceu até agora e uma nova que é para ser estabelecida, e eles têm a tarefa de substituir a antiga pela nova."

"Todos os ajustes e reordenação agora consistem de duas coisas: na destruição da antiga ordem e a reconstrução da nova. Primeiro de tudo, todos os postos de fronteira, barreiras e rótulos regulatórios do sistema anterior precisam ser removidos e todos os elementos do sistema que são para ser reorganizados precisam ser desmontados como tais, em base equitativa um com o outro."

"Somente então pode a segunda, a reorganização desses elementos, ser iniciada."

"Assim, a primeira tarefa do nosso tempo é a destruição: todas as estratificações sociais e formações sociais criadas pelo antigo sistema precisam ser destruídas, os indivíduos precisam ser retirados de seus ambientes ancestrais; nem uma tradição pode mais ser considerada sagrada; o lema é: o que era precisa ser desaparecer. As forças que realizam essa tarefa negativa do nosso tempo são: no campo econômico-social Capitalismo, no campo político-espiritual Democracia. Todos sabemos o quanto eles já alcançaram, mas também sabemos que o trabalho deles ainda não está completamente finalizado. O Capitalismo ainda está lutando contra as formas da antiga economia tradicional, a Democracia ainda está lutando uma acalorada batalha contra todas as forças da reação. O espírito militarista completará a obra. Seu princípio de uniformização executará completamente a tarefa negativa do tempo: quando todos os membros do nosso círculo cultural estiverem uniformizados como soldados do nosso sistema cultural, essa tarefa estará solucionada."

"Mas somente então a outra tarefa, maior e mais difícil, aparece: a construção da nova ordem. Os elos, que estão agora removidos de suas antigas raízes e estratificações e estão por ali, desordeira e anarquicamente, precisam ser fechados em novas formações e categorias; se na solução da primeira tarefa todos os homens eram a princípio declarados iguais, agora eles precisam, mais uma vez, ser divididos e diferenciados: um novo sistema piramidal e hieraráquico precisa ser estabelecido. O Capitalismo também tentou solucionar esta tarefa; sabemos com que pouco sucesso. Ele criou a divisão fundamental em governantes e governados de acordo com pontos de vista incorretos: de acordo com aqueles de riqueza, de poder capitalista. A segunda tarefa, também, somente pode ser solucionada pelo espírito militarista, por virtude de seu outro grande princípio norteador da subordinação. Isso trará o verdadeiro princípio aristocrático para o governo: Que aqueles que podem governar governem."

"Não é a origem, o nome, a fortuna e o poder que decidem, mas o talento para governar. Em um exército organizado inteiramente de acordo com as demandas do militarismo, haveria somente um critério para a promoção: a capacidade para comandar e liderar. Na sociedade que o espírito militarista reconstruirá, o mesmo ponto de vista prevalecerá: quem for capaz de governar irá governar."

"Mas, quando ambas essas coisas tiverem sido realizadas, o antigo sistema estiver esmagado e a nova ordem estabelecida, então uma terceira coisa tem de ser feita, sem o que todo esse trabalho estaria incompleto; por meio do qual somente a nova ordem provará ser superior à antiga e ser a mais elevada: será necessário agora formar a nova sociedade em um organismo fechado e uniforme. Por que foi necessário destruir o antigo sistema social e substitui-lo por um novo? Por que ele tinha perdido sua unidade orgânica com o passar do tempo, por que seus membros e órgãos começaram a se desintegrar e anarquia interna se estabeleceu. O novo sistema social não estará completado até que se torne um organismo. Todos sabemos hoje que essa tarefa é a maior e a mais importante; somente costumamos chamá-la de um modo diferente: nós a chamamos de solução da questão social. A questão social — o que mais é ela do que o estado de anarquia social interna? O fato que alguns poucos possuem tanto e ganham cada vez mais, e a maioria possui tão pouco e recebe cada vez menos, que a produção e consumo não se equilibram harmoniosamente uma com a outra, que a agricultura e a indústria não se complementem entre si, e todos os outros grandes problemas parciais do complexo total da questão social, todas essas são somente expressões da anarquia e desorganização internas. Que força pode superar essa anarquia? Somente uma: a ideia da organização, do organismo; a mesma ideia que reconhecemos como a mais elevada e suprema do espírito militarista. A partir disso segue que: Somente o espírito militarista pode cumprir essa última e maior tarefa do nosso tempo, a solução da questão social, ou o que é o mesmo: a organização do novo sistema social. Que ele somente seja chamado para isto é hoje já de conhecimento geral ou, no mínimo, de suspeita geral."

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Autor: Jeremy James, artigo em http://www.zephaniah.eu
Data da publicação: 27/6/2022
A Espada do Espírito: https://www.espada.eti.br/Apocalipse/sinagoga-de-satanas.htm