Durante os últimos cem anos nossas igrejas, em grande parte, ignoraram a terrível ameaça representada para a humanidade, em geral, e para os cristãos, em particular, por Satanás e seus demônios.

Os fiéis cristãos hoje que tentam alertar a igreja a respeito dessa ameaça são marginalizados, ou rejeitados, como ranzinzas. Muitos são acusados de "viverem na negatividade", ou passarem tempo demais lendo o tipo errado de livros. Enquanto isto, os pastores pregam a boa vida e exortam seus paroquianos a adotarem uma atitude mais positiva. Isto deixa pouco ou ou nenhum espaço para uma avaliação séria dos muitos modos como Satanás está solapando a igreja e preparando o caminho para o Anticristo.

Discernindo a Obra do Maligno

A obra do Maligno pode ser discernida se separarmos tempo para analisar os eventos no mundo ao nosso redor em relação ao padrão da Palavra de Deus. Se prestarmos cuidadosa atenção, com certeza iremos detectar a presença dos servos terreais do Maligno.

"Levanta-te, ó Deus, pleiteia a tua própria causa; lembra-te da afronta que o louco te faz cada dia. Não te esqueças dos gritos dos teus inimigos; o tumulto daqueles que se levantam contra ti aumenta continuamente." [Salmos 74:22-23].

O ruido daqueles que rejeitam a vontade de Deus está se tornando maior a cada dia. Isto tornou-se evidente especialmente ao longo dos últimos dez anos, em que abominação alguma é vil demais para aqueles que rejeitam a Palavra de Deus.

A Era da Eletricidade

Estamos agora na época que Satanás há muito tempo desejou — a época da eletricidade. Provavelmente, não é acidente que o advento dessa época coincidiu com o surgimento da Igreja de Laodiceia.

Sendo o príncipe das potestades do ar, Satanás é um mestre da eletricidade e dos múltiplos modos como a eletricidade pode ser usada para influenciar o comportamento humano.

A pintura acima é parte de uma obra enorme chamada La Fée Electricité, que pode ser traduzida como "A Fada da Eletricidade", ou "O Espírito da Eletricidade". A obra está abrigada em um salão próprio, construído no interior do Museu da Arte Moderna da Cidade de Paris e, no tamanho de 10m x 60m, é uma das maiores do mundo.

A figura na pintura que se eleva acima de todo o restante é a própria Fada, a Fada da Eletricidade, retratada aqui na forma de Mercúrio (Hermes) com seu caduceu criador de magias. Ele também segura em sua mão esquerda a famosa cornucópia, ou "Chifre da Fartura" que, de acordo com a mitologia grega, foi formada pelo menino Zeus, aparentemente para se alimentar.

A Fada tem o objetivo de representar Satanás, uma alusão que o artista reforça de modo dramático, colocando um conjunto de relâmpagos ao lado do deus — veja a imagem abaixo.

Uma Homenagem Gigantesca a Satanás

A Maçonaria do Grande Oriente certamente exerceu um papel de liderança em comissionar esta homenagem gigantesca a Satanás, o deus dos relâmpagos, trovões e eletricidade — "o príncipe das potestades do ar" (Efésios 2:2). A pintura inteira celebra o modo como esse poder será usado por Lúcifer, o assim chamado Portador da Luz, "o príncipe das potestades do ar", para controlar a humanidade e determinar o destino dela.

O próprio Jesus Cristo associou Lúcifer com o relâmpago: "E disse-lhes: Eu via Satanás, como raio, cair do céu." [Lucas 10:18].

Somos também informados em dois lugares, relacionados com eventos muitos anos distantes um do outro, que Satanás tem a capacidade de produzir iluminação, ou fazer fogo cair do céu (Jó 1:16 e Apocalipse 13:13).

Dependência Universal de Equipamentos Elétricos

A eletricidade pode potencialmente energizar um número infinito de dispositivos. Entretanto, 150 anos atrás não existiam dispositivos comerciais ou essenciais de qualquer tipo energizados por eletricidade. Nem um. Em 1914, o nível de progresso tecnológico, até mesmo nas economias mais avançadas, era tal que a maior parte dos transportes e linhas de suprimentos na Primeira Guerra Mundial dependiam de cavalos, não de veículos motorizados. Incrivelmente, oito milhões de cavalos, jumentos e mulas morreram naquela guerra terrível.

Hoje, existem bilhões de dispositivos elétricos, bem como bilhões de outros dispositivos e produtos que não poderiam ser fabricados sem maquinário elétrico. A sociedade entraria em colapso rapidamente se a eletricidade se tornasse indisponível de uma hora para outra. Até mesmo uma aguda redução na disponibilidade da eletricidade — conhecida como rodízios de interrupção no fornecimento — reduziriam severamente o padrão de vida de uma nação e a deixariam vulnerável à invasão, ou à rápida decadência social.

Durante mais de quatro mil anos de história registrada, a eletricidade não exerceu papel algum em nossas vidas. Todavia, em pouco mais de um século, ela veio a dominar todos os tipos de atividades humanas em toda a Terra. Estranhamente, essa dependência — junto com os muitos riscos associados com ela — quase nunca recebe o reconhecimento que merece. Sem uma fonte constante e confiável de eletricidade, nossa civilização entraria em colaspo.

Desde o Dilúvio nos tempos de Noé a humanidade não enfrenta esse tipo de ameaça existencial.

Aqueles Que Controlam o Fornecimento da Eletricidade

O controle sobre o fornecimento de energia que alimenta a rede elétrica está agora concentrado nas mãos de apenas algumas poucas grandes empresas. A própria rede, especialmente nos EUA, foi grandemente negligenciada, com uma infra-estrutura envelhecida e deficiências em projeto que podem causar problemas locais em cascata em uma área ampla.

Como salientamos em um ensaio anterior ("Duas Vulnerabilidades Potencialmente Fatais: O Sistema Financeiro Internacional e a Rede de Transmissão Elétrica"), essas vulnerabilidades oferecem alvos fáceis para terroristas e grupos dissidentes. A fabricação de um transformador de substituição para uma grande estação geradora pode levar até dois anos. Um grupo itinerante de dissidentes com fuzis de alto poder poderia derrubar a rede em vários estados em apenas alguns dias, criando um bleclaute que poderia durar várias semanas, se não meses — assumindo que transformadores de substituição possam ser encontrados.

"Melhor é a sabedoria do que as armas de guerra, porém um só pecador destrói muitos bens." [Eclesiastes 9:18].

A Eletricidade Aumenta Grandemente a Abrangência para o Controle Mental

O advento da eletricidade abriu novas oportunidades extraordinárias para implementar o controle mental sobre a população. A presença universal do rádio, televisão, cinema e música popular permitiu que as indústrias envolvidas — e, especificamente, as famílias da Elite que são as proprietárias e que as controlam — moldar a percepção pública de modo que são várias ordens de magnitude maiores do que qualquer coisa que existia anteriormente.

O Maligno ganhou na loteria quando a eletricidade chegou. A abrangência para planejar novas formas de atrativos estava agora limitado somente pela imaginação de Satanás e pela a engenhosidade técnica humana. Os servos terreais dele estavam decididos a evitar o enorme erro que eles cometeram no século 16, quando permitiram que a imprensa passasse para as mãos de pessoas que amavam a liberdade. Como resultado desse descuido deles, a Bíblia se propagou por toda a Europa e transformou a paisagem política.

Depois desse revés, eles decidiram que dali para frente qualquer nova invenção, incluindo aquelas baseadas no uso da eletricidade, seria totalmente de sua propriedade e controlada por eles.

Um Novo Dispositivo Atraente Que Causou uma Revolução Musical

Uma das mais destrutivas dessas novas invenções foi um simples dispositivo elétrico que permitiu a Satanás subverter as mentes e emoções dos jovens de um modo completamente novo. Isto foi lançado com tanta sagacidade que, até mesmo hoje, muitos cristãos têm pouca compreensão do mal que isto provocou. A revolução da música Rock não teria ocorrido sem esse estranho novo instrumento "musical" e o pequeno componente elétrico que o tornou possível.

Superficialmente, ele se parecia como um novo tipo de violão, mas isso era uma ilusão. Na realidade, ele poderia ter uma infinidade de diferentes formas e projetos, até mesmo o de outro instrumento musical, ou um tronco de madeira com cordas de aço. O público acreditava que o som produzido por esse novo instrumento "musical" emanava de suas cordas, exatamente como em um violão convencional, mas esse não é o caso. O som somente aparece quando o amplificador envia o sinal elétrico para os alto-falantes. O próprio sinal era gerado pela vibração da corda metálica acima do pickup (captador), um pequeno transdutor que converte os movimentos mecânicos em corrente elétrica.

Quando um demônio toma o controle da apresentação, normalmente a convite do músico, ele é capaz de gerar sons e acordes complexos que ninguém até recentemente já tinha ouvido. Esses são sons bizarros que apelam aos fãs da música Rock, inflamando suas emoções e produzindo fortes sensações sensuais. Um músico possesso poderia tentar criar o mesmo efeito em um instrumento musical normal, mas fracassaria, porque o demônio estaria restringido pela faixa sonora que o instrumento pode produzir. Os sons que ouvimos de instrumentos tradicionais, também, são naturais, produzidos exclusivamente por forças de percussão, sopro humano e vibrações harmônicas das cordas. Entretanto, essas restrições desapareem em uma guitarra elétrica. Nem um dos sons que ela produz é natural e a faixa do fenômeno acústico que ela pode gerar é, para todos os propósitos práticos, ilimitável.

A "música" Rock está associada com as drogas por que a própria "música" é uma droga. Os sons estranhos produzidos por uma guitarra elétrica, especialmente quando o músico permite que o "gênio" entre em seu corpo, cause alterações químicas no cérebro do ouvinte e induza um estado alterado de consciência. Isso promove, entre outras coisas, uma atitude de rebelião no ouvinte e um desejo sensual aumentado.

"Eis aqui, o que tão-somente achei: que Deus fez ao homem reto, porém eles buscaram muitas astúcias." [Eclesiastes 7:29].

Os cristãos que ouvem a música Rock estão prejudicando a si mesmos espiritualmente. Aqueles que fazem isso "somente ocasionalmente", tendo adquirido o hábito antes de sua conversão, ficam aqui aconselhados a largá-lo totalmente e descartar sua coleção secreta de CDs de música Rock.

Para maiores detalhes a respeito dos efeitos destrutivos da música Rock e o papel da guitarra elétrica, veja nossos ensaios anteriores (iniciando com "Nossos Pais Originais Viveram em um Jardim Musical").

Pokemon Go

A eletricidade deu a Satanás a oportunidade de desenvolver muitos outros dispositivos que ele pode usar para subverter a humanidade e atrair mais vítimas para dentro de sua rede de engodos. Novos dispositivos estão sendo lançados o tempo todo. Considere Pokemon Go. Este é um jogo de realidade virtual em que os jogadores caminham pela cidade, procurando pequenos personagens de anime chamados Pokemon. Esses personagens são visíveis somente no visor do telefone celular e os jogadores precisam "capturá-los" assim que eles aparecem.

Cada figura de Pokemon é colocada em uma localidade geográfica específica, de modo que outros perseguidores do Pokemon que querem "capturar" um determinado Pokemon precisam ir até aquele local. A maioria deles é encontrada aleatoriamente, caminhando pela cidade e apontando a câmera do telefone celular para uma nova localidade. O software no telefone celular então registra a "captura" e adiciona o Pokemon na coleção do jogador.

Na superfície, isso pode parecer como uma atividade inofensiva. Milhões de jovens de todo o mundo estão brincando com o jogo. As figuras do Pokemon em cada país são atribuídas por um computador central — que está localizado na sede da Niantic, em San Francisco, na Califórnia — e certos personagens, que são muito procurados, são colocados em somente um número limitado de locais. Os fãs ávidos, que querem completar sua coleção, podem passar semanas, ou meses, tentando localizá-los.

De acordo com reportagens, o jogo cria dependência. Ele também é sem sentido. Não é necessário possuir habilidades para jogar e elas não são aprendidas. Em vez disso, as mentes dos jovens estão sendo condicionadas a passar horas procurando algo em suas localidades que não existe. E, quando as "encontram", eles a colecionam do mesmo modo como uma criança poderia colecionar conchas em uma praia.

O jogo envolve uma estranha interação entre realidade virtual e o mundo físico. É como se os dois se interceptassem por um momento quando um novo Pokemon é descoberto. Uma entidade virtual (não existente) torna-se associada na mente da criança com a localidade física real. Por meio da repetição constante, junto com o reforço emocional que vem com a "captura" de um novo Pokemon, os jovens jogadores estão sendo treinados a responderem de um modo positivo para o estímulo virtual em um ambiente real.

Com o tempo, esse caminho cognitivo se tornará um hábito estabelecido, tornando muito mais fácil para sistemas computacionais no futuro influenciar o comportamento das pessoas.

"Um Passo Mais Para Perto"

Um jogo como este também certamente enfraquece a capacidade de um jogador de fazer uma clara distinção entre o físico e o virtual, o real e o irreal. No presente, se uma entidade espiritual revela-se para uma criança, a criança sabe imediatamente que ela não é deste mundo e deveria ser evitada. Entretanto, uma criança cuja mente foi condicionada a dar as boas-vindas a uma interceptação fortuita entre o real e o virtual será muito mais receptiva para uma abordagem deste tipo e é muito menos provável que venha a rejeitá-la.

Como um comentarista on-line disse, aqueles que brincam com Pokemon Go "estão um passo mais para perto de convidar demônios para seu espaço físico."

Provavelmente, não é acidente que a franquia Pokemon teve sua origem no Japão. As entidades de Pokemon realmente não são diferentes da multidão de kami, ou espíritos da natureza, que povoam o mundo dos praticantes do Xintoísmo. Retornaremos a esse tema mais tarde, quando discutirmos o papel das influências demoníacas na conduta dos soldados japoneses durante a Segunda Guerra Mundial.

Inteligência Artificial e o ChatGPT

O salto realmente grande para frente no plano para estrangular e asfixiar a humanidade com a tecnologia avançada veio com o computador, a Internet e, mais recentemente, com a Inteligênica Artificial. Com cada passo para frente, mais controle é concentrado nas mãos de um número cada vez menor de pessoas. A maioria das empresas hoje utiliza software desenvolvido e, mais importante ainda, atualizado, por apenas algumas poucas empresas de grande porte. A abrangência que isso oferece para abuso, vigilância, influência indevida e sabotagem é gigantesca.

Milhões de usuários já testaram o ChatGPT, um sistema de inteligência artificial desenvolvido por uma companhia chamada OpenAI, em colaboração com a Microsoft. Ele pode compilar ensaios detalhados e bem rascunhados sobre os assuntos solicitados pelo usuário, gerar imagens sofisticadas, compor música, escrever programas de computador e responder a uma série de perguntas relacionadas ou temáticas no modo de conversação. Não é exagero dizer que esse novo sistema é um marco revolucionário na tecnologia avançada.

Em nosso ensaio anterior sobre este assunto — "A Inteligência Artificial e o Sobrenatural" — advertimos que a IA pode um dia oferecer ao Maligno um modo de se comunicar com a humanidade. Se demônios poderosos podem direcionar a eletricidade para a Terra, então há razão para acreditar que eles também podem ter a capacidade e influenciar os pulsos eletrônicos, ou dados que saem de um computador.

Com a chegada do ChatGPT, estamos ouvindo muitas reportagens de usuários cuja interação com o sistema foi muito desconcertante, incluindo aquela de um pai cujo filho foi atraído para uma sinistra discussão a respeito do sobrenatural. O pai, um homem cristão, pôde discernir uma pressão demoníaca na conversação e aconselhou seu filho a não fazer mais perguntas.

Nem todas as crianças irão até seus pais se isso começar a acontecer com elas. Além disso, nem todos os pais sentirão o perigo. Uma criança que já foi condicionada por Pokemon Go a buscar entidades em uma realidade virtual muito provavelmente será atraída pela "personalidade" autônoma que fala com ela via um sistema de IA. Se abordada desse modo, a criança se sentirá lisonjeada pela atenção e ficará entusiasmada pela possibilidade de obter conhecimento proibido.

Isto pode parecer exagerado, mas ChatGPT é realmente capaz de analisar os usuários individuais e estruturar as respostas que os atraiam para conversações longas e personalizadas. Precisamos ter em mente que Satanás usará todos os meios à sua disposição para prejudicar a humanidade e limpar o caminho para o Anticristo. Ele quer abrir o maior número de pessoas quanto possível para a influência demoníaca, e a tecnologia eletrônica expandiu grandemente a capacidade dele de fazer isso.

Alguns exorcistas católicos reportaram ocasiões em que receberam uma mensagem de texto de um demônio, advertindo-os a abandonar suas tentativas de libertar uma vítima da possessão demoníaca. Depois que ganham o controle sobre uma pessoa, os demônios detestam ter de sair e resistem às tentativas de expulsá-los por todos os meios possíveis. Portanto, não devemos estar surpresos, se eles fazem uso de tecnologias modernas para fazer isso — uma testemunha viu seu telefone digitar uma mensagem de texto quando ninguém estava tocando nas teclas.

Como disse um exorcista nas Filipinas: "O diabo tem poder sobre qualquer coisa elétrica. Se este lugar estiver infestado, por exemplo, e eles quiserem que a presença deles seja conhecida, geralmente as luzes começarão a piscar. Se eu der uma palestra e usar certo dispositivo, o diabo facilmente pode desativá-lo, por que ele é um especialista em qualquer coisa elétrica."

O Xintoísmo

Quanto mais uma nação ou sociedade aceita a presença de demônios, mais facilmente essas entidades podem afetar o comportamento nessa nação ou sociedade. O xamanismo é comum entre as sociedades primitivas por que seus membros podem sentir a presença malévola dessas entidades e uma necessidade de apaziguá-las. O xamã atua como um intercessor entre a tribo e os demônios locais, mostrando aos membros da tribo o que eles precisam fazer para evitar a má sorte, ou como fazer petições.

Não esperamos encontrar este tipo de comportamento em um país ocidental moderno, mas ele é, na verdade, generalizado no Japão. Entre 1861 e 1945, a religião estatal oficial era o Xintoísmo. Os governantes queriam impor sua observância por que sabiam que o Xintoísmo não faria nada para impedir a inculcação do militarismo e do nacionalismo extremista entre a população geral. O Xintoísmo não tinha um código moral escrito, ou uma escritura formal. Na prática, ele é pouco mais do que uma tradição centrada em torno da veneração de deuses locais conhecidos como kami. Esses deuses são equiparados com espíritos da natureza, que habitam nas florestas, montanhas, rios, lagos e até na própria comunidade.

Todos os festivais sazonais no Japão estão preocupados com somente uma coisa, isto é, aplacar e honrar os kami. O Xintoísmo não tem o conceito de um ser supremo. Até aqueles que misturam Xintoísmo com Budismo e olham para o Vazio estão, em efeito, preenchendo-o com demônios. Os kami também podem incluir as almas dos parentes já falecidos, todos vivendo em suas localidades atribuídas perto da Terra. Os japoneses acreditam que suas vidas serão mais tranquilas e harmoniosas se eles não fizerem nada que perturbe os deuses ou mostre desrespeito. Grande parte do formalismo no comportamento social japonês pode ser rastreado à crença deles na natureza imprevisível dos kami e na necessidade de venerá-los e apaziguá-los.

Em uma sociedade cuja principal atividade religiosa é a súplica aos demônios e honrar a existência deles, podemos esperar que influência sobrenatural dos kami tenha um impacto sobre o comportamento deles de algum modo. Em uma sociedade rigidamente formalizada, podemos não observar o domínio que os kami exercem sobre as vidas das pessoas comuns. O impacto real somente poderá se tornar aparente quando os praticantes forem levados para um novo ambiente e tiverem a permissão de se envolverem em uma nova forma de comportamento. Tivemos uma rápida e horrível visão disso durante a Segunda Guerra Mundial, quando os japoneses dominaram a China e a maior parte da Ásia oriental, cometendo atos de barbarismo e crueldade que são difíceis de acreditar.

A Selvageria Horrorosa dos Soldados Japoneses Durante a Segunda Guerra Mundial

Os japoneses se comportaram com grande brutalidade durante a Segunda Guerra Mundial. Não temos espaço aqui para detalhar a frequência e magnitude de seus crimes a sangue frio e sadismo desmedido. O desejo ardente deles de matar e derramar sangue era comum em todos os escalões e ramos de suas forças armadas. Eles frequentemente criavam modos 'de entretenimento' para torturar e matar suas vítimas, e até realizavam "competições" para ver quem conseguirira matar mais vítimas em um determinado período de tempo.

Quando os japoneses capturaram a cidade de Nanquim, em 1937, eles iniciaram uma grande matança. Pelo menos 300.000 civis chineses foram assassinados a sangue frio. Os soldados japoneses não foram dissuadidos nem um pouco pelo fato que observadores ocidentais podiam ver o que eles estavam fazendo nas ruas da cidade, percorrendo-as de um lado para outro à plena luz do dia, matando e estuprando livremente. O vil espetáculo ocorreu durante várias semanas e muitos incidentes cruéis nas ruas foram fotografados por cidadãos estrangeiros ocidentais que viviam em Nanquim.

Em seu relato em um livro sucesso de vendas a respeito desse massacre pavoroso, Iris Change escreveu:

"O espetáculo era tão doentio que até o nazistas na cidade ficaram horrorizados e um deles declarou que o massacre era o trabalho de um mecanismo bestial." — The Rape Of Nanking: The Forgotten Holocaust Of World War II

O tratamento dado aos prisioneiros de guerra foi sadista ao extremo e aqueles que sobreviveram levaram muitos anos para se recuperar do trauma. Isto pode explicar por que os livros citados a seguir foram escritos várias décadas depois dos eventos descritos:

"Vivíamos em um mundo de morte, de fome e de doença. Aquilo era um inferno na Terra." — William J. Sebald, Prisoner of the Japanese: The Story of an American POW (1994)..

"Os japoneses nos trataram como animais, não como seres humanos" — Robert J. Lapham, The War in the Pacific: From Pearl Harbor to Tokyo Bay (2003).

"Éramos surrados com a coronha dos fuzis, chutados e eles nos batiam com a parte chata e lateral das espadas." — John C. Vollertsen, The History of the Japanese Internment Camps in the Philippines (2005).

"Fomos tratados como vermes, sem quase receber condições de sobreviver." — Richard Sakakida, Japanese POW Camps in World War II (2008).

"Os soldados japoneses seguiam seu trabalho com uma ferocidade e brutalidade que eu nunca tinha visto antes." — Edward D. Marks, The Bataan Death March: A Survivor's Account (2011).

"A dureza do tratamento era desumana e insuportável." — Rey Oropeza, Memoirs of a Japanese Prisoner of War (2012).

"Eu ainda tenho pesadelos a respeito da brutalidade de alguns dos oficiais japoneses." — John Balzar, The Bataan Death March (2014).

"Fomos tratados como animais, sem consideração por nossa humanidade." — James A. McKeown, A Japanese POW's Story (2015).

"Os japoneses queriam que morrêssemos e fizeram tudo o que podiam para apressar nossa morte." — Robert L. Batchelder, A Japanese Prisoner of War in America (2017).

"Os japoneses nos trataram com uma total falta de humanidade." — Arthur W. Aldrich, My Odyssey as a Japanese POW (2018).

No total, os japoneses assassinaram seis milhões de civis a sangue frio.

Como podemos explicar isto? Cada um dos dez autores citados aponta para aquilo que acreditamos era a verdadeira causa subjacente:

"Parecia que os japoneses estavam possessos por demônios." — William J. Sebald.

"Eu quase podia sentir uma presença maligna no campo de concentração." — Robert J. Lapham.

"Os soldados japoneses agiam como se estivessem possessos por uma força das trevas." — John C. Vollertsen.

"Os japoneses executavam as ordens que recebiam com uma ferocidade desumana." — Richard Sakakida.

"A crueldade dos soldados japoneses era algo como de um filme de terror." — Edward D. Marks.

"Parecia que os japoneses estavam sob algum tipo de encantamento demoníaco." — Rey Oropeza.

"Os japoneses pareciam ser dirigidos por algum tipo de poder maligno." — John Balzar.

"Os japoneses agiam como se estivessem controlados por uma força invisível." — James A. McKeown.

"Os japoneses nos trataram com uma crueldade que parecia quase sobrenatural." — Robert L. Batchelder.

"A brutalidade dos japoneses era diferente de qualquer coisa que eu já tinha visto antes." — Arthur W. Aldrich.

Não estamos sugerindo que os soldados japoneses estavam necessariamente possessos por demônios, mas que uma poderosa entidade ou força demoníaca estava operando por meio deles. Uma nação que tinha passado décadas adorando os kami era incapaz de se controlar quando os próprios demônios estavam clamando por sangue.

Os Kami em uma Nova Forma

Os kami continuam a avançar de outras formas. Uma das mais proeminentes dessas é arte japonesa conhecida como anime, que são livros cômicos de alta qualidade artística em que todos os tipos de fantasias estranhas, crimes, violência extrema e perversões sexuais são representados. Muitas séries de animes, que são desenhadas em um padrão muito alto, incluíam transgenerismo e lesbianismo muito antes de eles entrarem na corrente dominante no mundo ocidental.

As séries de animes de maior sucesso são algumas vezes transferidas para a televisão. Um das séries mais famosas e direcionada para as crianças chama-se Dragonball Z. Essa franquia é especialmente significativa, pois ela ganhou uma grande base de seguidores nos EUA nos anos 1990 e influenciou grandemente toda uma geração, preenchendo suas mentes com imagens, conceitos e enredos relacionados com os kami. A série está repleta de ideias pagãs e de Nova Era, possessãõ espiritual, feitiçaria, reencarnação, ressurreição, transferência de energia, simbolismos ocultistas, viagens interdimensionais, valores morais distópicos e uma cosmovisão profundamente gnóstica, que está em conflito com o Cristianismo.

O grande personagem e herói em Dragonball Z é Goku, cujo caráter e ambições combinam de perto com os de Lúcifer. Na imagem acima, ele é mostrado enchendo-se com uma energia cósmica — "a potestade do ar" — antes de se envolver em uma batalha contra seu maior inimigo.

Conclusão

Jesus de Nazaré foi para o Calvário para nos libertar do poder de Satanás. Ele sofreu e morreu em nosso lugar, para nos colocar em liberdade. Esta é a verdadeira salvação, a expiação vicária, ou substitutiva, que destruiu o domínio que o pecado tem sobre nós. Nós nos apropriamos desse dom surpreendente unicamente por meio da fé na morte e ressurreição de Cristo. Dali para frente, após deixarmos este mundo terreal, iremos viver com Ele na eternidade.

Todas as tentativas de salvar a nós mesmos por outros meios são fúteis. Nossas boas obras não irão nos salvar, tampouco irão os muito vangloriados "poderes" de Satanás e de seu exército de demônios. O caminho dos kami, independente do nome que usamos para descrevê-los, ou o modo como eles são venerados, é o caminho da morte e da destruição espiritual.

O shintai das residências japonesas não são diferentes dos ídolos e amuletos que os israelitas levaram secretamente quando saíram do Egito. Mantendo-os, eles esperavam reter uma conexão com os deuses do Egito. Aqueles assim chamados "deuses" eram demônios de alta hierarquia, as potestades e principados que serviam a Satanás. Os israelitas acreditavam que os amuletos continham um deus ou um demônio inferior, de forma muito parecida como o shintai no altar ou santuário de uma residência japonesa.

Josué advertiu o povo de Israel a lançar fora os "deuses", ídolos e amuletos que ele sabia que eles tinham escondido em suas tendas ou em seus corpos:

"Agora, pois, temei ao SENHOR, e servi-o com sinceridade e com verdade; e deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais além do rio e no Egito, e servi ao SENHOR." [Josué 24:14].

Os demônios do antigo Egito estão tão ativos hoje quanto estavam naquela época. A cultura da música Rock foi planejada para abrir as portas para essas entidades. O movimento de Nova Era, com seus muitos cultos e seitas, é meramente outro método que Satanás está usando para atrair suas vítimas para uma dependência aos demônios, ou "espíritos-guias". Assim também é a Oração Contemplativa, que tornou-se tão popular entre os evangélicos. A fraude da era espacial, com sua ênfase constante em inteligência de extraterrestres, é outra manifestação desse ímpeto infindável de atrair a humanidade para o reino dos demônios. O aparecimento da realidade virtual usando tecnologia avançada é ainda outro meio de promover um interesse em dimensões alternativas, ou "estados de consciência".

As atrações irão continuar. Basta olhar para a programação da televisão para encontrar dezenas de programas com temas ocultistas, magia e relacionados com a morte. O número de programas que lidam com homicídios sadistas ("crimes reais") parece crescer cada vez mais, como também aqueles que lidam com antigos extraterrestres, espaço sideral, casas mal-assombradas e assim por diante. Todos têm o objetivo de enfocar a atenção na vida após a morte e o sobrenatural, preencher as mentes dos espectadores com imagens que os levem a um estado em que eles estejam mais receptivos à influência demoníaca.

Estas entidades têm a capacidade de parecer benignas por muitos anos, até décadas. Elas tomam o cuidado de não expor sua verdadeira natureza, ou seu verdadeiro propósito, para que aqueles que estão sob sua influência não parem de adorá-las ou, pior, tomem medidas para expulsá-las. Elas são TODAS malignas e servem ao príncipe deste mundo. Qualquer um que imagine por um momento que pode compartilhar qualquer parte de sua vida com elas está grandemente enganado.

Todo cristão sabe — ou deveria saber! — o quão importante é revestir-se diariamente da Armadura de Deus. Recomendamos fortemente que os leitors consultem um ensaio anterior sobre este assunto vitalmente importante — "A Armadura de Deus: O Senhor É Homem de Guerra". Embora estejamos protegidos pelo Espírito Santo, estamos vivendo em uma zona de guerra. Além disso, estamos vivendo em um tempo quando a variedade de armas, ou "dardos", que estão sendo usados contra nós pelo Maligno continua a aumentar, como também a variedade de modos como eles estão sendo utilizados.

"Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo." [Efésios 6:11].

"A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas, e vistamo-nos das armas da luz." [Romanos 13:12].

Somente fazendo isto poderemos "estar firmes contra as astutas ciladas do diabo." [Efésios 6:16].

Não é nosso trabalho melhorar o mundo, ou desfazer o mal causado pelo Maligno e seus subordinados. Nossa tarefa é compartilhar o Evangelho com aqueles que estão perdidos e, por meio da oração, e outros meios, fortalecer e encorajar uns aos outros. Nosso Pai Celestial deu a tarefa de lidar com Satanas ao Seu Filho Jesus Cristo. Quando retornar à Terra, Ele irá MODIFICAR TUDO! Os ímpios serão aniquilados. Todos os vestígios do domínio anterior dos ímpios serão desfeitos em pedaços e Satanás e suas hordas demoníacas não terão mais papel ou influência sobre este munndo:

"Dêem a glória ao SENHOR, e anunciem o seu louvor nas ilhas. O SENHOR sairá como poderoso, como homem de guerra despertará o zelo; clamará, e fará grande ruído, e prevalecerá contra seus inimigos. Por muito tempo me calei; estive em silêncio, e me contive; mas agora darei gritos como a que está de parto, e a todos os assolarei e juntamente devorarei... Tornarão atrás e confundir-se-ão de vergonha os que confiam em imagens de escultura, e dizem às imagens de fundição: Vós sois nossos deuses." [Isaías 42:12-14, 17].

Louvado seja o Senhor! Louvado seja Seu santo nome!

Maranata!

Solicitação Especial Incentivamos os leitores frequentes a baixarem os estudos disponíveis neste website para cópia de segurança e consulta futura. Eles poderão não estar disponíveis para sempre. Estamos entrando rapidamente em um tempo em que materiais deste tipo somente poderão ser obtidos via correio eletrônico. Os leitores que desejarem ser incluídos em uma lista para correspondência futura são bem-vindos a me contactar em jeremypauljames@gmail.com. Não é necessário fornecer o nome, apenas um endereço eletrônico.

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Autor: Jeremy James, artigo em http://www.zephaniah.eu
Data da publicação: 22/5/2023
A Espada do Espírito: https://www.espada.eti.br/Apocalipse/eletricidade.htm