Demolição Controlada: A Vindoura Crise Constitucional nos EUA

Autor: Jeremy James, Irlanda, 7/10/2020.

Nossos leitores regulares já devem estar familiarizados com os estudos anteriores a respeito deste tópico, a vindoura crise constitucional nos EUA (Veja "O Solstício de Verão, as Fogueiras no Dia de São João, o Jogo de Computador Shattered Union e a Crise Financeira Internacional", #109 (não traduzido, disponível no site do autor), #141 (não traduzido, disponível no site do autor), "A Crise Constitucional Que Está se Desdobrando nos EUA", "Decapitando Washington DC" e "O Golpe Vindouro nos EUA e a Cabala Tenebrosa Que o Planejou").

Demolição Controlada

A premissa que está por trás desses estudos é basicamente a seguinte: a Elite planejou há muito tempo substituir o sistema existente de democracia constitucional nos Estados Unidos por um regime oligárquico permanente. Ao longo de várias décadas, eles instalaram aqui e ali, em pontos estratégicos, os "explosivos" que derrubarão o sistema existente. Para o sucesso ser garantido, essa demolição controlada precisa chegar até ao presidente. O cargo do presidente precisa ser solapado e sua credibilidade destruída. Isto é melhor alcançado, não pela derrubada do atual ocupante do cargo, como foi feito com o presidente Nixon, mas sabotando a legitimidade do próprio processo eleitoral. A não ser que o público esteja satisfeito e reconheça que a vitória foi obtida por meios justos e honráveis, uma proporção substancial do povo americano rejeitará o resultado e pedirá uma nova eleição.

Uma instabilidade social séria é inevitável, produzindo manifestações violentas nas ruas, saques e enorme incerteza na economia. Se o resultado não puder ser estabelecido por vários meses, então o público perderá a confiança na capacidade do sistema de produzir um claro vencedor, mesmo se uma nova eleição for marcada. Se a questão puder ser arrastada por muito tempo, mais altos e estridentes serão os apelos para que as forças armadas intervenham e restaurem a ordem. Um "administrador" interino poderá assumir o poder executivo — possivelmente permitindo um plebiscito de algum tipo, para dar uma aparência de legitimidade a esse ato revolucionário. O autocrata, firme em seu cargo, poderia então começar imediatamente a prender todos seus opositores. O Congresso seria então suspenso e imposta a Lei Marcial.

Mostramos a seguir o cenário que projetamos em junho de 2016 ("O Solstício de Verão, as Fogueiras no Dia de São João, o Jogo de Computador Shattered Union e a Crise Financeira Internacional"), com mudanças relevantes em relação a 2020 mostradas nas margens laterais:

Grande parte de nossa análise naquele estudo foi baseada em um estudo anterior, publicado originalmente em agosto de 2012, que mais tarde foi incluído como um apêndice no estudo #141. Naquele estudo, mostramos como a crise constitucional já tinha sido predita em um estudo que recebeu uma premiação das forças armadas, escrito pelo tenente-coronel Charles J. Dunlap, The Origins of the American Military Coup of 2012 (As Origens do Golpe Militar Americano de 2012), que foi publicado em 1992.

A União Despedaçada

Outro exercício preditivo foi realizado em 2005 quando um jogo de computador chamado Shatterd Union foi lançado. Aqui está como o descrevemos em nosso estudo anterior, "O Solstício de Verão, as Fogueiras no Dia de São João, o Jogo de Computador Shattered Union e a Crise Financeira Internacional":

"Os jogos de computador estão sendo amplamente usados para dessensibilizar os jovens para a violência, especialmente a brutalidade gratuita e conflitos nas zonas urbanas. O jogo Shattered Union, lançado em 2005, levou esse tema um passo à frente e o baseou na destruição dos EUA por sua própria população. Como um exercício em programação preditiva, ele é muito forte."

"A premissa do jogo é que os EUA caem inesperadamente em uma guerra civil depois que uma eleição presidencial dá origem à intensa instabilidade social, com protestos e saques generalizados em cidades em todo o país. A contagem dos votos no Colégio Eleitoral resultou em um empate entre os dois principais candidatos. Quando o Congresso interveio e arbitrariamente escolheu um "vencedor", os que apoiavam o candidato perdedor ficaram extremamente insatisfeitos. Aos olhos deles, a eleição tinha sido roubada. O novo presidente era imensamente impopular, implementando a Lei Marcial nas áreas mais gravemente afetadas e até subvertendo a Suprema Corte de modo a permanecer no cargo. Um ataque terrorista na capital Washington, por volta deste tempo, foi tão destrutivo que eliminou todo o governo. No caos resultante, vários estados decidiram se separar da União (secessão) e muitos outros fizeram isso mais tarde. Dentro de pouco tempo, o país estava dividido em seis territórios autônomos, cada um dos quais procurava estender seu controle sobre os estados vizinhos e reconstruir a união esfacelada."

O artigo de Dunlap e o jogo de computador previram, com surpreendente exatidão, o cenário que vemos se desdobrar hoje.

No estudo "O Solstício de Verão, as Fogueiras no Dia de São João, o Jogo de Computador Shattered Union e a Crise Financeira Internacional" (de junho de 2016), vimos rapidamente a perturbação e agitações, tanto em nível nacional e geopolítico, que poderiam aparecer devido a uma crise constitucional prolongada, envolvendo o cargo do presidente dos Estados Unidos:

"Não é difícil ver como uma crise constitucional dessa magnitude poderia levar a manifestações e protestos nas ruas e imensa instabilidade social. As ansiedades causadas por um colapso econômico, em particular seu impacto sobre 47 milhões de beneficiários dos programas de distribuição de tíquetes (auxílio-alimentação) do governo, lançariam ainda mais gasolina na fogueira. Anarquistas internos, gangues dos guetos e vários outros grupos de descontentes se apressariam em explorar a situação. Uma mentalidade 'o que temos a perder?' se propagaria bem depressa e faria a instabilidade social aumentar até o ponto em que a presidente — a muito impopular Sra. Clinton, vista por muitos como uma criminosa impune — imporia a Lei Marcial nas cidades mais afetadas."

"Se, como sugere o jogo Shattered Union, Putin enviar suas tropas para o Alasca, o povo americano poderá não oferecer muita resistência. A perda de território soberano no Círculo Ártico significaria pouco, ou nada ao cidadão americano mediano, que luta para alimentar e proteger sua família. Isso poderia encorajar a China a tomar Taiwan e, muito possivelmente as Ilhas Havaianas. Neste estágio, os Illuminati teriam aquilo que querem provocar há várias décadas: outra Guerra Mundial."

Condicionando o Público

A crise planejada terá ímpeto muito maior se o público já acreditar que isso possa realmente acontecer. Humanamente, tendemos a não questionar a causa real que está por trás de uma virada perturbadora de eventos, se tivermos sido informados de antemão que aquilo não pode ser desconsiderado. Esse condicionamento antecipado pode reduzir o choque em algum grau; mas, para a Elite, este é um pequeno preço a pagar se significar que a vasta maioria das pessoas irá aceitar docilmente a explicação oficial.

Uma das indicações mais antigas que esse cenário de crise estava sendo seriamente considerado veio por meio do programa de televisão The Daily Show, em 11 de junho, apresentado por Trevor Noah. O senador Joe Biden, candidato a presidente pelo Partido Democrata, foi questionado sobre suas opiniões sobre a próxima eleição. Ele respondeu: "Qual é minha maior preocupação? É que o presidente tentará roubar a eleição."

Ele então foi questionado se tinha considerado o que aconteceria se o presidente Trump se recusasse a abrir mão da presidência e desocupar a Casa Branca, caso seja derrotado. Ele disse que tinha considerado essa possibilidade, mas estava confiante que militares de alto escalão nas forças armadas não tolerariam esse tipo de conduta: "Estou absolutamente convencido que eles, de forma educada, o fariam sair da Casa Branca com grande despacho [isto é, rápida e eficientemente]."

Dado que Biden tem dificuldades em falar de forma clara, sua resposta com o uso de uma frase arcaica "com grande despacho" parece ser uma resposta preparada para uma pergunta preparada. A Elite está plantando nas mentes do eleitorado a possibilidade, de outro modo impensável, que um presidente derrotado se recuse a deixar o cargo.

O presidente Trump fez aumentar essa bizarra especulação quando, em uma entrevista com Chris Wallace, do programa Fox News Sunday, em 19 de julho, recusou-se a confirmar que facilitaria uma transição pacífica: 'Tenho de ver... Não, não vou apenas dizer 'Sim'."

Alguns dias mais tarde, ele enviou o seguinte mensagem pela rede social Twitter, propondo que a eleição presidencial de 2020 seja adiada com base em que, com a votação universal pelo Correio, ela poderia se tornar a mais incorreta e fraudulenta da história:

Desde então, ele tem repetidamente questionado a legitimidade da eleição de novembro. Alguns dias atrás, em seu debate com Biden, transmitido ao vivo pela televisão, em 29 de setembro, ele declarou — talvez, para o horror de milhões de americanos — que "Esta será uma fraude como vocês nunca viram."

Ele está seguindo um roteiro. O cenário previsto pelo tenente-coronel Dunlap e pelos criadores do jogo de computador Shattered Union está se desdobrando diante de nossos olhos.

Lançando Querosene na Fogueira

Outros personagens já se tornaram envolvidos naquilo que está parecendo cada vez mais como um lance coordenado por figuras influentes para lançar querosene na fogueira. Por exemplo, em 11 de agosto, em uma longa advertência ao general Mark A. Milley, chefe do Estado-Maior Conjunto, dois altos oficiais da reserva do Exército Americano — o tenente-coronel John Nagl e o tenente-coronel Paul Yingling — afirmaram que as forças armadas precisam decidir antecipadamente como deverão agir se o presidente Trump se recusar a deixar a Casa Branca em 20 de janeiro de 2021. Aqui está como eles delinearam o momento crítico:

"O relógio marcará então 12h01, em 20 de janeiro de 2021, e Donald Trump continuará ocupando o Salão Oval da Casa Branca. Os protestos de rua inevitavelmente crescerão do lado de fora da Casa Branca e as fileiras do exército particular de Trump crescerão do lado de dentro. O presidente da Casa dos Representantes declarará que a presidência de Trump terminou e mandará o Serviço Secreto e os agentes federais removerem Trump da Casa Branca. Esses agentes perceberão que estão em menor número e com armamento inferior ao do exército privado de Trump, de modo que o momento de decisão [para as forças armadas] chegará."

https://www.defenseone.com/ideas/2020/08/all-enemies-foreign-and- domestic-open-letter-gen-milley/167625/

Mais impressionante ainda é uma iniciativa conhecida como Projeto Integridade na Transição (TIP, de Transition Integrity Project), um consórcio bipartidário, formado no ano passado, para examinar os fatores — todos relacionados com Trump — que poderiam ameaçar a legitimidade e o resultado da eleição presidencial de 2020.

Esse consórcio era constituído por mais de uma centena de figuras políticas experientes, acadêmicos, especialistas em mídias sociais, jornalistas, gerentes de campanha e ex-oficiais de carreira da comunidade de Inteligência, do Departamento de Justiça, das forças armadas e do Departamento da Segurança Interna. Todos eram Democratas ou Republicanos descontentes.

Alguém poderia se perguntar por que esses profissionais atarefados se reuniriam deste modo e dedicariam parte de seu tempo, ao longo de um período de vários meses, a uma questão puramente especulativa e, mais importante, sem relevância imediata para a maior parte dos envolvidos. De fato, podemos nos perguntar por que esses indivíduos se dedicariam a uma tarefa que a maioria dos americanos consideraria como potencialmente subversiva em sua natureza.

Aqui está como um comentarista conservador reagiu ao relatório deles, que foi publicado em 3 de agosto:

"Este documento totalmente repulsivo, contrário aos valores do povo americano, sedicioso e traidor, finge ser de caráter científico e prever o futuro, fazendo afirmações diante de simulações e cenários de jogos. Esse verniz é falso, porque os resultados foram criados por esquerdistas, radicais, ex-ocupantes de cargos no governo e oficiais de campanha, todos unidos contra Trump." — Michael Rozeff, www.Lewrockwell.com.

Vamos ver o que aborreceu o Sr. Rozeff, bem como incontáveis patriotas americanos em ambos os campos.

As Pessoas Que Estavam Por Trás do TIP

Iniciaremos com as pessoas envolvidas. O Projeto Integridade na Transição (TIP) foi "fundado" por dois comunistas no armário, Rosa Brooks e Nils Gilman:

Rosa Brooks — Brooks é acadêmica-sênior patrocinada pela fundação Bernard L. Schwartz em New America e professora-titular de Direito na mais antiga Escola de Direito jesuíta nos EUA, na Universidade de Georgetown. New America é um centro de estudos e debates financiado pela Elite da Nova Ordem Mundial, incluindo Bill Gates, Eric Schmidt (presidente-executivo do Google), Pierre Omidyar (fundador do eBay), Fundação Rockefeller, Fundação Ford e até o Departamento de Estado.

O fato de o Departamento de Estado financiar uma organização que tem vínculos diretos com uma iniciativa de alto nível para solapar o sistema democrático diz muito sobre a América de hoje.

Logo após Trump assumir o cargo, Brooks escreveu um artigo para a revista Foreign Policy em que sugeriu quatro modos para removê-lo antes de seu mandato terminar. A última dessas opções não era apenas impatriótica — era sediciosa: "A quarta possibilidade é uma que até recentemente eu diria que seria impensável nos EUA: um golpe militar, ou, pelo menos uma recusa por parte dos líderes militares em obedecer certas ordens."

Nils Gilman — Gilman é vice-presidente do Instituto Berggruen, que a Wikipedia descreve como "um centro de estudos e debates direcionado a remoldar as instituições políticas diante das grandes transformações do século 21." (Grandes transformações?) O instituto inclui o Conselho do Século 21, uma versão por trás dos bastidores do G20, que é formado por ex-chefes de Estado. Os participantes de seus encontros incluíram Henry Kissinger e Xi Jinping, que agora é o presidente permanente do Partido Comunista Chinês. O instituto recebeu $500 milhões em sua fundação do bilionário alemão e membro do CFR, Nicolas Berggruen. No típico estilo dos Illuminati, os dois filhos dele nasceram de mães de barrigas de aluguel, que receberam óvulos de uma mesma doadora. Berggruen também é co-autor de um livro publicado em 2013 no Brasil, Governança Inteligente para o século XXI: Uma via intermediária entre o Ocidente e o Oriente, que procura substituir a democracia ocidental por uma "melhor" forma de governo.

Uma lista completa de todos os membros do Projeto Integridade na Transição ainda não foi publicada, porém vários nomes são conhecidos. Eles incluem:

John Podesta — Outro professor de Direito na Universidade de Georgetown. Podesta em vínculos profissionais íntimos com o casal Bill e Hillary Clinton.

William Kristol — Diretor e fundador de Republican Voters Against Trump (Eleitores Republicanos Contra Trump). Co-fundador de PNAC em 1997, cujos membros incluíam Dick Cheney e Donald Rumsfeld.

Norman Eisen — Um velho amigo de Obama na Escola de Direito de Harvard. Casado com Lindsay Kaplan, professor associado na Universidade Georgetown.

Coronel Larry Wilkerson — Ex-chefe de gabinete do Secretário de Estado Colin Powell. Em uma entrevista em 29 de junho deste ano, Wilkerson comparou a situação política atual nos EUA com a que existia na Rússia de 1917, e no Irã em 1979, implicando assim que uma grande mudança de regime por meios revolucionários é algo que pode ser esperado.

Michael Steele — Graduado pela Escola de Direito da Universidade de Georgetown. Estudou durante três anos em um seminário, para se preparar para o sacerdócio católico. Ex-vice-governador de Maryland.

David Frum — Um ex-redator de discursos para o presidente George W. Bush. Criou a frase "Eixo do Mal". Ex-acadêmico do American Enterprise Institute.

Max Boot — Nasceu em Moscou, na URSS. Acadêmico-sênior e redator junto ao CFR.

Donna Brazile — Ex-professora-adjunta de Estudos da Mulher e Gênero, na Universidade de Georgetown. Ativista LGBT.

Zoe Hudson — Ex-analista-sênior de política na Fundação Open Society, administrada por George Soros. Hudson é diretor do TIP.

Chuck Hagel — Ex-Secretário de Defesa. Ex-professor-titular na Escola de Serviço Diplomático Edmund A. Walsh, na Universidade de Georgetown.

Michael Chertoff — Co-autor da Lei Patriota e ex-chefe da Segurança Interna.

Norman Ornstein — Membro do CFR. Acadêmico-residente no American Enterprise Institute, que forneceu os principais assessores para o presidente George Bush Jr. para a "guerra contra o terror" — John Bolton, Paul Wolfowitz e Richard Perle.

Qualquer um que esteja familiarizado com estes indivíduos e as organizações para as quais eles trabalham conseguirá ver o padrão aqui. Inúmeros agentes jesuítas estão trabalhando com sionistas secularizados, como a organização B'Nai B'rith (NT: uma Maçonaria exclusiva para judeus) e a Maçonaria internacional, para fazer avançar os objetivos da Nova Ordem Mundial. Como isto requererá uma transformação radical no modo como os EUA são governados, há uma ampla abrangência para um grupo como esse influenciar o modo como a transformação será executada. Afinal, existem poucos modos de transformação política tão radical quanto um golpe militar — que, como observamos, foi uma das opções sugeridas por Rosa Brooks.

Evidências de Traição

Encontramos muitas evidências no relatório do Projeto de Integridade na Transição para apoiar a opinião de Michael Rozeff que o documento é "totalmente repulsivo, contrário aos valores americanos, sedicioso e traidor".

O Projeto de Integridade na Transição realizou vários exercícios de jogos de guerra em junho, em que seus integrantes tentaram determinar o impacto social e político imediato de quatro possíveis resultados da eleição. Em três dos quatro cenários possíveis, eles concluíram que uma crise constitucional seria inevitável. Um resultado "pacífico" somente poderia ser esperado, eles disseram, se Biden obtivesse uma vitória por uma grande margem (que chamaremos de cenário (1)).

Em cada um dos outros cenários que eles consideraram — (2) onde o resultado da eleição permanecia incerto durante vários meses, até a data da posse (20 de janeiro); (3) onde Trump tinha uma clara vitória no Colégio Eleitoral, mas era um claro segundo lugar na votação popular (como ocorreu em 2016); e (4) onde Biden alcançava uma vitória por uma margem estreita de votos tanto no Colégio Eleitoral quanto na votação popular — os apoiadores de um ou ambos os lados ficaram tão decepcionados que protestos de rua violentos ocorreram em todo o país e a confiança do público no processo de seleção evaporou: "Os resultados... foram alarmantes. Avaliamos com um alto grau de possibilidade que as eleições de novembro serão marcadas por um cenário jurídico e político caótico." (TIP).

As seguintes citações do relatório revelam a extensão em que os participantes desviaram-se da democracia constitucional e escolheram, ao contrário, se refastelar em sua destruição. Em todo o relatório, que tem 22 páginas de extensão, encontramos uma obsessão quase infantil com conduta imprópria, atividade ilegal, instabilidade social, intimidação e mentiras, má-representação sistemática, obstrução e fraude, processos na Justiça, crimes cibernéticos, violência nas ruas, propaganda na mídia e assédio, desconsideração pelos procedimentos aceitos, paralisia política, interferência estrangeira, intervenção de emergência pelas forças de imposição da lei, a Guarda Nacional e as forças armadas. Quaisquer que sejam as preocupações legítimas que os participantes possam ter com relação às possíveis violações do procedimento eleitoral correto, elas são consideradas uma extravagância gótica, o que somente pode ser visto como uma tentativa injuriosa de acender a mesma crise que eles afirmam abominar.

A suposição geral é que Trump é um demagogo perigoso que recorrerá a todos os tipos de truques — legais ou ilegais, pacíficos ou violentos — para garantir sua permanência no cargo:

"Avaliamos que há uma chance de o presidente tentar convencer as legislaturas e/ou os governadores a tomarem medidas — incluindo medidas ilegais — para contrariar o voto popular... De particular preocupação é como as forças armadas responderão no contexto de resultados eleitorais incertos."

"A fraude na votação é virtualmente não-existente, mas Trump mente sobre isso para criar uma narrativa destinada a mobilizar politicamente sua base de apoio e contestar os resultados, se ele perder. O potencial para conflito violento é alto, particularmente por que Trump incentiva seus apoiadores a pegarem em armas."

"Os exercícios sugerem que Trump e seus apoiadores provavelmente iniciarão uma campanha orquestrada de desinformação para moldar a percepção do público — na verdade, a má percepção — dos "fatos" que fundamentam uma disputa sobre os resultados eleitorais."

"Além disso, os exercícios sugerem que há uma possibilidade significativa de mobilizações de rua simultâneas tanto pelos apoiadores de Trump quanto de Biden, em cujo caso a possibilidade de violência crescerá significativamente e as ações dos órgãos de imposição da lei se tornarão críticas."

"Em alguns cenários examinados pelo TIP, a equipe de Trump conseguiu invocar a Lei de Insurreição e enviar tropas militares em serviço ativo para as cidades do país para "restaurar a ordem", "proteger" locais de votação ou confiscar "cédulas de votação fraudulentas".

"De particular preocupação é a capacidade do presidente de federalizar a Guarda Nacional; de mobilizar as forças armas internamente; de iniciar investigações sobre os oponentes e determinar o bloqueio do patrimônio deles; e até controlar as comunicações em nome da segurança nacional."

"[Seguindo um cenário] o país estava no meio de uma grande crise constitucional caracterizada por: 1) Caos político; 2) Ameaças generalizadas de violência e violência real esporádica nas ruas; e 3) Um ambiente de mídia e de imprensa frequentemente sem limites, hostil, perigoso e altamente partidarizado."

https://www.documentcloud.org/documents/7013152-Preventing-a- Disrupted-Presidential-Election-and.html#document/p1

Secessão da União

A Elite está dizendo o que planeja fazer. Incrivelmente, em determinado ponto eles até declaram algumas das transformações políticas revolucionárias que esperam realizar:

"A Campanha de Biden incentivou os estados da costa oeste, particularmente a Califórnia, mas também o Oregon e Washington, coletivamente conhecidos como 'Cascadia', a se separarem da União, a não ser que os Republicanos no Congresso concordem com um conjunto de reformas estruturais para corrigir nosso sistema democrático, de modo a garantir o governo da maioria. Com assessoria do presidente Obama, a Campanha de Biden apresentou uma proposta para 1) Elevar Washington DC e Porto Rico à categoria de estados; 2) Dividir a Califórnia em cinco estados, para representar mais precisamente sua população no Senado; 3) Requerer que os juízes da Suprema Corte se aposentem aos 70 anos; 4) Eliminar o Colégio Eleitoral, para garantir que o candidato que vencer no voto popular torne-se o presidente."

Impressionante! Antes de Biden aceitar uma vitória de Trump, ele exigirá — por "conselho do presidente [!] Obama" — várias concessões do presidente, incluindo a divisão da Califórnia em cinco estados e a elevação de Porto Rico e do distrito federal de Washington DC à categoria de estados. Se não obtiver essas concessões, ele então pressionaria para que os três estados da costa oeste — a Califórnia, Oregon e Washington — se separem da União.

Esta é uma desavergonhada trapaça política! Que um documento proponha a ruptura da União desse modo é o equivalente à traição, mas temos aqui aquilo que efetivamente equivale a um documento do "Estamento de Poder" fazendo esse tipo de recomendação.

Se o Partido Democrata conseguisse sucesso usando esse tipo de ameaças em criar vários novos estados, então, como base na demografia das regiões envolvidas, isso expandiria grandemente sua base de poder político e lhe daria um controle absoluto sobre ambas as casas do Congresso. Dali para frente, não haveria um modo de restringir sua agenda de extrema esquerda.

O relatório é realmente uma convocação às armas pela Elite para todos os grupos de insatisfeitos, radicais, esquerdistas, fascistas, subversivos, anarquistas e extremistas no país inteiro. Está sendo dito para eles: "Estamos planejando criar o caos — venham e participem!"

"A figura de mais alto escalão na igreja católica nos EUA, o cardeal Timothy Dolan, de Nova York" — The Irish Times, 3/10/2020.

Hillary Clinton, o cardeal Dolan e Donald Trump, em 2016.

"Em uma gravação lançada em abril de 2020 de um evento que conecta Trump com 600 católicos influentes (incluindo bispos e diretores de juntas escolares), o cardeal Timothy Dolan apresentou o presidente, falando calorosamente da amizade entre eles e brincando que ele falava ao telefone mais frequentemente com Trump do que com sua própria mãe." — The Irish Times, 3/10/2020.

Conclusão

A ideia que a Lei da Insurreição possa ser invocada nos próximos meses deveria deixar todos os americanos patriotas grandemente preocupados. O próprio presidente Trump fez alusão a essa possibilidade alguns meses atrás.

Por que ele faria isso? Por que lançaria querosene na fogueira? Bem, ele também é parte desse plano sofisticado de transformar a América. Ele está representando bem o papel que lhe foi dado e seguindo o roteiro. Tendo exatamente a personalidade e o conjunto de habilidades que eram necessários, ele foi selecionado e treinado para esse propósito pelos cérebros que estão por trás dessa demolição controlada. Três torres foram derrubadas em 11/9/2001 e se transformaram em belos amontoados de entulho, exatamente como os especialistas em demolição queriam. Outro edifício mais importante, conhecido como Constituição Americana, está marcado para ruir nos próximos meses, novamente por demolição controlada. O relatório do Projeto Integridade na Transição foi um dos muitos eventos explosivos programados que, coletivamente, desestabilizarão e, eventualmente, derrubarão o sistema de democracia constitucional na América.

A não ser que o Senhor Deus intervenha e impeça a execução desse plano vil, existem indicações que ele será executado da forma como a Elite quer. Poucos americanos sabem o que significa ficar de joelhos e, com um coração contrito, pedir o perdão de Deus. Nosso grande Sumo Sacerdote, Jesus Cristo de Nazaré, somente pode interceder a nosso favor se nos aproximarmos Dele da forma como Ele prescreve, não em nossos próprios termos.

Em um encontro de grupos religiosos em julho de 2015, Trump foi questionado se já tinha alguma vez pedido perdão a Deus. Ele respondeu: "Não tenho certeza se já fiz isso... se faço algo errado, acho que apenas tento corrigir. Não coloco Deus nesse quadro. Não coloco."

"Pela altivez do seu rosto o ímpio não busca a Deus; todas as suas cogitações são que não há Deus." [Salmos 10:4].

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Autor: Jeremy James, estudo em http://www.zephaniah.eu
Data da publicação: 10/10/2020
Transferido para a área pública em 7/1/2022
A Espada do Espírito: https://www.espada.eti.br/criseEUA-2.asp